quarta-feira, 24 de março de 2010

China expõe hipocrisia dos EUA em relação aos Direitos Humanos.

post do vermelho.

Em 11 de março de 2010, o Departamento de Estado dos Estados Unidos publicou seu Relatório por Países sobre Práticas de Direitos Humanos correspondente a 2009, erigindo-se, mais uma vez, em "juiz mundial dos direitos humanos".

Como em outros anos, os documentos estão cheios de acusações sobre a situação dos direitos humanos em mais de 190 países e regiões, inclusive a China. No entanto, é completamente omisso, ignora e inclusive encobre as violações dos direitos humanos em seu próprio território.

Para ajudar os povos de todo o planeta a entenderem melhor a situação real dos Direitos Humanos nos Estados Unidos, iniciamos nesta quarta-feira uma série com dados do Registro dos Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2009, feito pelo escritório de Informação do Conselho de Estado da China.

Veja abaixo o primeiro trecho:

Sobre o Direito à vida, à propriedade e à segurança pessoal


A proliferação da violência criminal nos Estados Unidos constitui uma grave ameaça para a vida, a propriedade e a segurança pessoal de seus cidadãos.

Durante 2008, nos Estados Unidos ocorreram 4,9 milhões de crimes violentos, 16,3 milhões de delitos contra a propriedade e 137 mil pessoas foram vítimas de roubos, de acordo com um relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicado em setembro de 2009.

Nesse mesmo ano, a taxa de criminalidade se situou em 19,3 delitos violentos para cada mil pessoas de 12 anos de idade ou maiores (Vítimas de Crimes - 2008, Departamento de Justiça dos EUA, www.ojp.usdoj.gov).

Ao longo de 2008, o país registrou mais de 14 milhões de prisões por todo tipo de delitos (exceto infrações de trânsito). O índice de detenções por crimes violentos foi de 198,2 pessoas por cada 100 mil habitantes (O Crime nos Estados Unidos, FBI, www.fbi.gov/ucr/cius2008/arrests/).

Entre os meses de janeiro e dezembro de 2009, na Filadélfia, foram cometidos 35 homicídios no âmbito doméstico, o que supõe um aumento de 67% em relação ao ano anterior (www.nytimes.com ).

Só na cidade de Nova York, foram registrados 461 assassinatos em 2009, ano em que a taxa de criminalidade se situou em 1.151 casos para cada 100 mil pessoas (www.usqiaobao.com ).

A localidade de San Antonio, no estado do Texas, passou a ser considerada a mais perigosa entre as 25 maiores cidades do país, com 2.538 crimes cometidos para cada 100 mil habitantes (www.usqiaobao.com).

Nas cidades com uma população de 10 mil habitantes ou menos, os crimes violentos aumentaram 5,5% durante o ano de 2008 (www.usatoday.com).

A maior parte dos 15 mil homicídios anuais ocorreu nas cidades e a incidência foi maior nos bairros mais pobres (www.reuters.com/article/idUSTRE5965NY20091007).

Os Estados Unidos são o país com o maior número de armas de propriedade privada do mundo. De acordo com dados do Escritório Federal de Investigação (FBI) e o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), os cidadãos estadunidenses, de uma população total de 309 milhões, possuíam mais de 250 milhões de armas em 2008, o que significa que muitos deles eram proprietários de mais de uma arma.

Habitualmente, os americanos compram cerca de 7 bilhões de cartuchos de munição. Entretanto, em 2008 os números aumentaram para cerca de 9 bilhões (www.usqiaobao.com).

Nos Estados Unidos é permitido que os passageiros de avião levem consigo armas descarregadas depois de tê-las declarado às autoridades aeroportuárias.

Cerca de 30 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos em acidentes com armas de fogo (www.usqiaobao.com).

De acordo com um relatório do FBI, 14.180 pessoas morreram assassinadas em 2008 no país (www.usatoday.com).

Os autores de 66,9% dos homicídios usaram armas de fogo em seus crimes, enquanto que em 43,5% dos roubos e 21,4% das agressões violentas seus autores portavam algum tipo de arma de fogo (www.thefreelibrary.com).

O diário USA Today publicou uma notícia em 11 de março de 2009 sobre um homem, chamado Michael McLendon, de 28 anos, que assassinou 10 pessoas, inclusive sua própria mãe, em dois povoados rurais do Alabama, antes de se suicidar.

Em 29 de março do mesmo ano, um homem chamado Robert Stewart matou oito pessoas com uma arma de fogo e deixou feridas outras três em uma clínica, no estado da Carolina do Norte (www.cnn.com).

Em 3 de abril, o cidadão vietnamita Jiverly Wong acabou com a vida de 13 pessoas e causou ferimentos em outras quatro em um tiroteio ocorrido em um centro de serviços de imigrantes no centro de Binghamton, Nova York (www.nytimes.com).

Em 2009, uma série de ataques contra a polícia dos Estados Unidos causou comoção no país. Em 21 de março, um jovem desempregado de 26 anos abriu fogo contra quatro agentes, que morreram em consequência dos tiros, em Oakland (California), antes de ser atingido por um disparo de um outro agente (http://cbs5.com/local/shooting.officer.oakland.2.964784.html ).

Em 4 de abril, Richard Poplawski assassinou com uma pistola três agentes em Pittsburgh, na Pensilvânia (www.nytimes.com ).

Em 29 de novembro, Maurice Clemmons, que já havia cumprido uma pena na cadeia, foi o autor dos disparos que causaram a morte de quatro policiais no interior de uma cafeteria em Parkland, Washington (www.nytimes.com).

As instalações escolares dos Estados Unidos foram cenário de numerosos crimes violentos, com o crescente aumento dos tiroteios ocorridos em escolas do país.

A Heritage Foundation dos Estados Unidos informou que 11,3% dos estudantes do ensino secundário na capital do país, Washington, afirmaram ter sido "ameaçados ou feridos" com uma arma enquanto se encontravam dentro das instalações de ensino em 2008 (www.heritage.org ).

Durante o período letivo de 2007-2008, a política respondeu a mais de 900 chamadas telefônicas relatando acontecimentos violentos em escolas públicas da cidade de Washington.
(www.heritage.org ).

Nos colégios públicos de Nova Jersey foram registrados 17.666 incidentes violentos em 2007-2008 (www.state.nj.us/education/schools/vandv/0708/).

A Universidade de Nova York foi cenário de 107 crimes graves em cinco de seus campi entre 2006 e 2007 (www.nytpost.com).

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