segunda-feira, 29 de junho de 2015

EU ERA MAIS À ESQUERDA MAS, DIANTE DO QUE VEJO, EU ME RENDO

O ovo da serpente chocou e a
próxima vítima poderá ser você
Eu nem era tão Lula assim. Sou mais à esquerda mas, votei nele em 2002.
Contudo, esperava mais, muito mais. Tolice.

Em um Brasil com a pior e mais podre elite política e social do mundo, com parte de uma classe média fascista, que já depôs presidente popular, que já fez presidente popular suicidar, esse homem, sem derramar sangue, sem criar abalos, esse homem fez a mais profunda reforma na estrutura social brasileira - votei nele em 2006 novamente.

Eu nem era tão Dilma assim. Sou mais à esquerda. Mas, votei nela em 2010. Todavia, esperava mais. Mas, veja: Dilma enfrentou Globo, enfrentou Veja, enfrentou fascistas. E ganhou. E venceu o golpe sujo da direita brasileira.

Aprofundou a reforma na estrutura social brasileira. E então lembrei-me - é a mesma que venceu câncer, que venceu torturadores, que venceu ditadura. E permanece com um governo admirado pelo mundo inteiro. E amada por seu povo (falei povo). 

Acredita, firmemente, que é possível fazer deste país um país justo. Enquanto os abutres da direita, almas pequenas, enlouquecem ao perceberem que, embora façam de tudo, não atingem a nobre dama - votei nela em 2014 novamente.

Eu nem era tão PT assim. Sou mais à esquerda. Entretanto, tenho visto esse partido apanhar inacreditavelmente da parte fascista da sociedade brasileira e manter-se de pé. 
E com dignidade. 

Apanha de canal de televisão corrupto, apanha de juiz financiado pelo golpe, apanha de tucanos financiados pelos EUA, apanha da máfia. Ninguém resistiria a tudo isso. E no entanto, inacreditavelmente, resistem.

Lula mantém o mesmo sorriso de esperança por um Brasil melhor, como no início. 
A mesma emoção. 

Dilma segue adiante, realizando um governo voltado para o bem estar do povo. Fazendo do golpe - que derrubaria qualquer um - em algo que não a atinja. Faz crer que o sonho não acabou.
Ambos, Lula e Dilma, tiraram milhões da miséria. Deram nova perspectiva à sociedade brasileira. Fizeram do Brasil um país do presente.

Volto às urnas em 2018 para votar no Lula. Entendendo que, finalmente, depois de 500 anos, minha pátria encontrou seu caminho.

- por Walter Ferreira, funcionário público, bacharel em Direito e fazendo licenciatura em História (não recebe bolsa-família, é de esquerda e vota no PT).

Imprensa conduz País ao fascismo, diz jurista

A mídia é a matriz do novo fascismo brasileiro.


Prisões são usadas para coagir, diz jurista

Para o advogado Bandeira de Mello, juiz Sergio Moro quer aparecer e usa delação de forma equívoca
De acordo com especialista, corrupção sempre existiu no país, mas imprensa sempre ficou calada
Falha de S. Paulo

Crítico da Operação Lava Jato, o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, 78, diz que a imprensa "monta palco" para o juiz Sergio Moro, que conduz o processo no Paraná, e que, com a Olimpíada, "esse assunto vai morrer".

Professor da PUC-SP e um dos principais especialistas em direito administrativo no país, em 2013 foi um dos advogados que assinaram um manifesto pelo impedimento de Joaquim Barbosa, relator do mensalão. Hoje, afirma que as prisões estão sendo usadas para coação --ele não advoga para nenhum dos investigados da Lava Jato.
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O juiz

[Sergio Moro] é um juiz que quer aparecer. É evidente que há abuso e excesso. A delação premiada não é um instituto que existe para coagir. Você prende uma pessoa e a mantém presa até que faça uma delação? Isso é coação. Delação deveria ser espontânea.

As prisões

O que tem sido noticiado é empresário sendo preso e submetido a condições muito insatisfatórias. Vamos ser realistas, se você viveu numa favela, sua condição de vida é uma. Se você está acostumado a um mínimo de privacidade e o colocam numa cela que só tem um buraco [sanitário] sem porta, você está sendo torturado. Colocar alguém nessas condições é submetê-lo a tortura psicológica.

Papel da imprensa

Com o apoio da imprensa, o país está caminhando, a passos largos, para o fascismo. Se a imprensa não montasse um palco para esse juiz, isso não aconteceria. Tanto é assim que na hora que aparecer algum assunto novo, como a Olimpíada, esse assunto todo vai morrer. Corrupção sempre existiu, mas a novidade é a imprensa tratar disso como um verdadeiro escândalo.

A corrupção

É óbvio que [as revelações da Lava Jato] são muito graves. Mas corrupção sempre houve. Foi o governo FHC que flexibilizou a Lei de Licitações para as estatais, deixando o galinheiro sob o cuidado da raposa. Agora, esta é a primeira vez que vejo num governo tanto ataque à corrupção. Não é estranho que sempre tenha havido corrupção e a imprensa tenha ficado calada? Não tenho ilusão com a imprensa.


Estado de Direito

No Estado de Direito, existem certas regras. Num regime fascista ou ditatorial, outras. Com argumentos desse tipo [como pedir prisões para impedir destruição de provas], você pode torturar e matar. Se esse argumento do interesse maior da sociedade prevalecer, pode torturar e matar.

 

Ao calar o Faustão, Marieta Severo deve ser a próxima global a receber ameaça de morte

Diário do Centro do Mundo
Por Kiko Nogueira

O próximo empregado da Globo a sofrer ameaça de morte, depois de Jô Soares, será Marieta Severo. Pode anotar. Marieta foi ao programa do Faustão, uma das maiores excrescências da televisão mundial desde a era paleozóica.

Fausto Silva estava fazendo mais uma daquelas homenagens picaretas que servem, na verdade, para promover um programa da emissora. Os artistas vão até lá por obrigação contratual, não porque gostem, embora todos sorriam obsequiosamente. O apresentador insiste que são “grandes figuras humanas”.

Ele se tornou uma espécie de papagaio do que lê e vê em revistas e telejornais, tecendo comentários sem noção sobre política. Em geral, dá liga quando está com uma descerebrada como, digamos, Suzana Vieira ou um genérico de Toni Ramos.

Quando aparece alguém um pouco mais inteligente, porém, ele se complica. Faustão anda tão enlouquecido em sua cavalgada que não lembrou, talvez, de quem se tratava. Começou com aquela conversa mole sobre o Brasil não ter “estrutura”. A única coisa organizada aqui é o crime, em sua opinião. Somos “o país da desesperança”.

Ela discordou com classe: “Não, eu sou sempre otimista”. O país caminhou muito, falou. “Pra mim, tem uma coisa muito importante: a inclusão social, a luta contra a desigualdade. A gente teve muito isso nos últimos anos. Estamos numa crise, mas vamos sair dela”. Ainda criticou os evangélicos. “Nada contra religião. Só não quero uma legislando a minha vida”, afirmou.

Recentemente, Marieta, que está no papel principal de uma nova série, deu uma longa entrevista no Globo. Se confessou chocada com o que chamou de retrocesso nas conquistas de sua geração (ela tem 68 anos).

“Sou contra a redução da maioridade penal e contra muita coisa que está em evidência e que, para a minha geração, é chocante”, disse a ex-mulher de Chico Buarque. “Eu sou da década de 1960, do feminismo, da liberdade sexual, das igualdades todas”.

Não é preciso dizer que a entrevista no Faustão não foi muito além do script. Marieta deu um recado importante no mesmo dia em que Mantega foi novamente hostilizado num restaurante de São Paulo.

Nas redes sociais, os suspeitos de sempre a enxovalhavam por ter “defendido o PT” (ela não falou no nome do partido). Uma medida sensata seria MS contratar um guarda-costas daqui por diante — inclusive para circular no Projac.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Matrix traduzido

O SUICÍDIO DO BRASIL




Direita prefere destruir o país a aceitar justiça social

Por Eduardo Guimarães no blog da Cidadania

"O biênio 2013 – 2015 ficará registrado na história como um período em que uma das maiores nações do mundo cometeu um literal suicídio. Com requintes de crueldade, tomada por um surto autodestrutivo que talvez jamais seja explicado.

Há míseros dois anos, o Brasil despontava como potência emergente – finalmente o país do futuro estava se tornando o país do presente.

A economia crescia pouco, mas crescia continuamente; a inflação estava alta por conta da forte demanda, mas estava controlada; a taxa de investimento privado vinha subindo; o desemprego caía mês a mês.

Enquanto o resto do mundo se contorcia em uma crise internacional interminável, então no quinto ano, com europeus e americanos à beira da convulsão social, o Brasil parecia uma ilha de prosperidade e estabilidade.

A nova classe média vivia um sonho dourado. Famílias viam seus filhos e netos se tornarem os primeiros universitários da linhagem, o sonho da casa própria se materializava, os salários tinham cada vez mais poder de compra.

Eis que surge, na maior metrópole do país, um movimento inexplicável. Com a renda em ascensão e o desemprego despencando, partidos de esquerda, professores universitários e estudantes desencadeiam uma guerra contra aumentos de passagens no transporte público.

As passagens de ônibus e metrô iriam subir 20 centavos. Em um momento de valorização dos salários e queda do desemprego, não era para tanto. Mas esses grupos radicalizados tinham uma proposta tentadora – para os incautos: em vez de aumentar o preço do transporte público, a endividada capital paulista deveria fornecer transporte de graça para todos.

Décadas de problemas no transporte público foram jogadas no colo do recém-empossado prefeito paulistano, Fernando Haddad.

Um prefeito que mal tomara pé da situação escabrosa da administração herdada de José Serra e Gilberto Kassab, obviamente que não tinha meios de atender à demanda surpreendente de, do nada, oferecer transporte público de graça para todos ou, ao menos, transferir para os cofres públicos, já combalidos, o custo dos reajustes contratuais com as empresas de ônibus.

Os grupos de ultraesquerda, porém, tinham um plano para pôr de joelhos o novo prefeito. Importaram uma tática de protestos conhecida como “bloco negro”, que se valia da destruição do patrimônio público e privado, com uso até de bombas incendiárias para parar a cidade, impedindo o trânsito nas principais vias e desesperando a população que tem que ir trabalhar e retornar para casa todos os dias.

A influência de “pensadores” de ultraesquerda sobre as mídias, sobretudo as mídias alternativas, romanceou aquele processo. Sem alguma razão lógica em um país que vinha se desenvolvendo a passos largos e distribuindo renda, aquele processo foi visto como positivo.

Eis que o governo paulista, controlado pela direita fundamentalista religiosa, opta pela violência como forma de conter os abusos contra o povo paulistano em vez de buscar diálogo. Da violência policial, brota, então, um fortalecimento do movimento radical.

Incrivelmente, os grupos radicalizados ditos “de esquerda” se voltam contra o prefeito em vez de culparem o governador, e o partido de Fernando Haddad vira a Geni das manifestações. Às dezenas de milhares, entre bandeiras de partidos como PSOL, PSTU, da Rede de Marina Silva e outros, os brados de “fora, PT!” ecoam pelos quatro cantos do país.

Agora, após a violência da ditadura tucana em São Paulo, as ruas de todo país são tomadas por centenas de milhares de congêneres dos bichos-grilos paulistas, aos brados de “Fora, PT!”. Com o Brasil vendo aquelas marés humanas bradando contra o partido que o governa, Dilma Rousseff torna-se depositária de uma revolta por vinte centavos.

Nesse momento, a extrema direita vê oportunidade que não encontrava havia mais de uma década. E sai à rua.

Todo lixo social do pais invade as ruas, agora transformadas em uma gigantesca rave em que cabiam de radicais de esquerda a neonazistas. A mídia corporativa vê a oportunidade que tanto ansiava e minimiza a insensatez que aumenta. E até a incentiva.

Eis que, em meados de junho de 2013, os autores esquerdistas daqueles protestos se dão conta de que pavimentaram as ruas para a ultradireita e se recolhem, após dobrarem os governos do Estado de São Paulo e da capital na questão dos aumentos das passagens.

Chega 2014 e a ultraesquerda tem outra ideia de jerico. Decide que a Copa do mundo era a culpada por todos os males nacionais e volta às ruas quebrando e incendiando, tentando impedir a realização do evento. O país perde a oportunidade de obter lucros altíssimos, pois o fluxo de turistas acaba sendo muito menor do que poderia.

Nas redes sociais, grupos organizados de extrema-direita e extrema-esquerda tratam de compor vídeos e memes em inglês para assustar os turistas estrangeiros, chegando a dizer que se viessem ao país correriam risco de vida devido à radicalização dos protestos contra a Copa.

Chega a eleição presidencial e Dilma Rousseff parece ter poucas chances de se reeleger. A economia já se combalia diante dos ataques pela esquerda e pela direita, que assustaram investidores e ensejaram uma progressiva paralisação da economia.

Enquanto isso, os dois candidatos de oposição mais competitivos ameaçam o país com reformas ultraliberais como privatização de bancos públicos, desvalorização do salário mínimo, independência do Banco Central.

A esquerda radical percebe que não poderia implantar o socialismo e, pior, que estava para ver surgir um regime ultraliberal que resultaria em graves retrocessos, sobretudo no que diz respeito ao processo de distribuição de renda que fizera o "índice de Gini" brasileiro melhorar como jamais ocorrera por aqui desde que fora criado para medir a concentração de renda das nações.

Por pouco, muito pouco, Dilma se reelege. Porém, o custo de quase dois anos de sabotagens da economia, com redução drástica de investimentos devido à insegurança gerada pela política, impõe que as políticas anticíclicas sejam abandonadas.

Não dá mais para renunciar a impostos para manter o ritmo da economia, do crescimento, dos salários e da queda do desemprego. Há que fazer um ajuste fiscal. Muito mais brando do que seria feito pelos principais candidatos a presidente derrotados por Dilma, mas, ainda assim, um ajuste duro, pois implicaria em um freio de arrumação na economia.

Sem novas sabotagens, porém, em alguns meses estaria tudo resolvido. A economia daria uma parada, mas, no segundo semestre – agora com os investidores mais confiantes devido ao equilíbrio entre receita e despesa –, o país recomeçaria a crescer, o emprego voltaria a subir, os salários a se valorizar e a desigualdade a cair.

Eis que a extrema-direita se recusa a aceitar o processo de soerguimento do país. Unindo-se à centro-direita tucano-midiática e a grupos radicais conservadores incrustados na Polícia Federal e no Ministério Público, desencadeia uma ofensiva “contra a corrupção” que paralisaria a economia ao emitir sentenças condenatórias contra grandes empresas antes do devido processo legal.

Já não é mais polêmico dizer que a política está destruindo a economia. Todos já reconhecem que a política está afundando o país.

Os grupos de ultradireita fazem a festa. Pouco lhes importa o futuro. Só a destruição da esquerda – inclusive daquela que tanto os ajudou – interessa. Saem à rua, agora sem pudor, e pedem nada mais, nada menos do que um golpe militar. A esquerda a tudo assiste impassível, em seu “mimimi” contra medidas econômicas sem as quais o país afundaria muito mais.

Esse é o resumo da ópera. A direita radical ataca por um lado, a esquerda radical ataca por outro e o país mergulha em um buraco político, econômico e institucional cujo fundo ainda não é possível vislumbrar.

Em breve, os próximos capítulos do suicídio do Brasil."

FONTE: escrito por Eduardo Guimarães

Moro recua até conseguir algum apoio para ir até o Lula


Lula-Moro-e-Figueiredo
Empresas sobem o tom contra Moro. Sentiram que o doutor pensa em recuar?

por Fernando Brito, no Tijolaço
Há uma mudança de comportamento nas partes em disputa na Operação Lava-Jato.
Depois da Odebrecht, a Andrade Gutierrez e a OAS dão sinais de que também vão reagir à ofensiva do juiz Sérgio Moro.
Segundo Sonia Racy, do Estadão, a primeira vai publicar um comunicado nos jornais onde, segundo ela,   a empresa “considera inadmissíveis as prisões com base em presunções genéricas e depoimentos inverídicos.”
E “peita” a República de Curitiba, desqualificando as alegações da acusação, a que chama de “frágeis”.
E a OAS, por seus  advogados, endureceu jogo,  chamando  Moro de “justiceiro” e parcial; os advogados também acusaram os procuradores de usar “provas ilícitas” e a criação de um cenário de “condenação antecipada” para os cinco executivos da empresa que são réus, segundo a Folha.
Moro, por sua vez, sabe que suas ordens de prisão se sustentam menos por seus fundamentos jurídicos e mais pelo receio dos juízes dos tribunais superiores de serem expostos à exibição como “defensores de empreiteiros” e “coniventes com a corrupção”.
Mas isso tem – e Moro sabe disso – um limite. Que já foi, ao que parece, levado ao extremo.
É possível que Moro contasse com um efeito político maior da prisão de Marcelo Odebrecht e talvez tenha se surpreendido com a disposição do empresário e da empresa em “bancar” o enfrentamento.
Infelizmente, o que  deveria ser um processo judicial tornou-se, de forma evidente e escandalosa, um processo político.
Se Moro vai recuar e adotar novos métodos – que não seja o encarceramento até forçar a delação premiada – ou se vai, ao contrário, radicalizar ainda mais suas atitudes, é uma incógnita.
Minha opinião? Vai dar um passo atrás, até encontrar algum apoio para ir até onde quer ir.
Até Lula.

D. Quixote, Napoleão de hospício, ou apenas uma marionete?

Quanto mais leio sobre as coisas que esse juiz Moro anda fazendo, com a ajuda de delegados da Polícia Federal e procuradores do Ministério Público, mais me convenço de que toda essa crise política e econômica seria resolvida se, no Brasil de hoje, houvesse gente com um mínimo de coragem, de culhões, ou mesmo de vergonha na cara, para dar um basta nesse bando de tresloucados.

É mais que evidente que as ações e decisões do juiz atentam contra o Estado de direito.

Qualquer criança escolarizada sabe que não se pode prender as pessoas porque um bandido as alcagueta.

Em português claro, acusar o outro sem provas não passa de fofoca, boato.


Se esse procedimento fosse algo normal neste mundo, ele, provavelmente, já teria acabado - os homens se matariam uns aos outros incontrolavelmente.

A presunção da inocência é algo tão básico, tão primário, na civilização ocidental, que ninguém deveria perder um segundo sequer em discutir se um juiz pode ou não mandar prender alguém porque acha, presume, ouviu falar ou suspeita, que essa pessoa cometeu um crime.

Privar qualquer um da liberdade é algo muito sério - ou deveria ser, ao menos.

A prisão é a última etapa de um processo, a punição para um crime investigado, provado e julgado, depois de réu ter amplo direito de defesa.

O nosso juiz aparentemente ignora essas noções elementares, não do direito, mas da civilização.

Ele prende sem investigar, apenas confiando na palavra de bandidos da pior espécie - alcaguetes, dedos-duros, informantes, delatores, essa escória moral que ele elevou à condição de "colaboradores".

Sinceramente, não acredito que esse juiz curitibano esteja agindo como está porque seja um Napoleão de hospício, ou um Dom Quixote, ou mesmo um "cdf" cumpridor absoluto das leis.

Acho o seu comportamento muito estranho - esse desassombro com que desafia tudo e todos, incluindo a própria Constituição, não é algo normal.

Ninguém faria o que ele está fazendo, destruindo milhões de empregos, arruinando famílias, assassinando reputações, conduzindo um inquérito como se fosse uma operação de terra arrasada, se não tivesse as costas muito quentes.

O seu trabalho, de criminalizar o PT, a Petrobras e grandes empresas brasileiras, provocando, em consequência, uma enorme crise política, econômica e social, é sem precedentes na história brasileira.

E talvez por perceber que o juiz Moro é apenas uma marionete controlada por mãos muito mais poderosas é que ninguém tem coragem de reagir aos seus seguidos desmandos e aos absurdos de suas decisões.

Sem esse destemor, o que sobra é o reinado do medo - justamente o território preferido por pessoas como esse bando paranaense e seus invisíveis controladores.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Querido pastor

 
Querido pastor,

Aqui quem fala é Jesus. Não costumo falar assim, diretamente --mas é que você não tem entendido minhas indiretas. Imagino que já tenha ouvido falar em mim --já que se intitula cristão. Durante um tempo achei que falasse de outro Jesus --talvez do DJ que namorava a Madonna-- ou de outro Cristo --aquele que embrulha prédios pra presente-- já que nunca recebi um centavo do dinheiro que você coleta em meu nome (nem quero receber, muito obrigado). Às vezes parece que você não me conhece. 

Caso queira me conhecer mais, saiu uma biografia bem bacana a meu respeito. Chama-se Bíblia. Já está à venda nas melhores casas do ramo. Sei que você não gosta muito de ler, então pode pular todo o Velho Testamento. Só apareço na segunda temporada. 

Se você ler direitinho vai perceber, pastor-deputado, que eu sou de esquerda. Tem uma hora do livro em que isso fica bastante claro (atenção: SPOILER), quando um jovem rico quer ser meu amigo. Digo que, para se juntar a mim, ele tem que doar tudo para os pobres. "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus". 

Analisando a sua conta bancária, percebo que o senhor talvez não esteja familiarizado com um camelo ou com o buraco de uma agulha. Vou esclarecer a metáfora. Um camelo é 3.000 vezes maior do que o buraco de uma agulha. Sou mais socialista que Marx, Engels e Bakunin --esse bando de esquerda-caviar. Sou da esquerda-roots, esquerda-pé-no-chão, esquerda-mujica. Distribuo pão e multiplico peixe --só depois é que ensino a pescar. 

Se não quiser ler o livro, não tem problema. Basta olhar as imagens. Passei a vida descalço, pastor. Nunca fiz a barba. Eu abraçava leproso. E na época não existia álcool gel. 

Fui crucificado com ladrões e disse, com todas as letras (Mateus, Lucas, todos estão de prova), que elestambém iriam para o paraíso. Você acha mesmo que eu seria a favor da redução da maioridade penal? 

Soube que vocês estão me esperando voltar à terra. Más notícias, pastor. Já voltei algumas vezes. Vocês é que não perceberam. Na Idade Média, voltei prostituta e cristãos me queimaram. Depois voltei negro e fui escravizado --os mesmos cristãos afirmavam que eu não tinha alma. Recentemente voltei transexual e morri espancado. Peço, por favor, que preste mais atenção à sua volta. Uma dica: olha para baixo. Agora mesmo, devo estar apanhando --de gente que segue o senhor. 

Ministério Público pede ajuda aos EUA para destruir economia brasileira

 Brasil pede apoio aos EUA contra sua maior empresa                ( viralatismo de primeira)
Segundo informa o jornal Estado de S. Paulo, o Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato decidiu pedir ajuda aos Estados Unidos, "onde está a mais eficiente rede de combate à corrupção do mundo", para investigar a Odebrecht, maior exportadora de serviços do País, com mais de 100 mil empregados; preso pelo juiz Sergio Moro, o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, iniciou sua carreira nos Estados Unidos, onde a empresa construiu obras importantes, como o Aeroporto de Miami, deslocando concorrentes norte-americanos; Barack Obama agradece, até porque jamais pediria a outro país para levantar provas contra empresas americanas, como a Halliburton, que foi uma das financiadoras da invasão ao Iraque.

247 O Ministério Público Federal quer ajuda de autoridades norte-americanas para investigar a maior empresa brasileira. É esta a manchete desta segunda-feira do jornal Estado de S. Paulo, que defende o apoio formal à Lava Jato dos Estados Unidos, onde, segundo a publicação, está a "mais eficiente rede de combate à corrupção do mundo".

Uma investigação norte-americana contra a Odebrecht, que atua com êxito nos Estados Unidos há vários anos, pode ter efeitos devastadores para a companhia. Foi lá, por exemplo, que Marcelo Odebrecht, preso pelo juiz Sergio Moro na décima-quarta fase da Lava Jato, iniciou sua carreira, participando das obras do Aeroporto de Miami.

Caso seja carimbada como empresa corruptora, a Odebrecht pode ser afastada de licitações nos Estados Unidos e em outros países – o que já vem sendo tentado há vários anos por autoridades estadunidenses. Em 2012, por exemplo, um juiz da Flórida tentou impor sanções a empresas com atuação em Cuba e na Síria – era uma forma de impedir que a Odebrecht atuasse em Miami, tomando o espaço de construtoras norte-americanas.

Neste fim de semana, a Associação de Comércio Exterior do Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Base publicaram manifesto nos jornais, defendendo a atuação dos exportadores de serviços. Segundo a nota, o financiamento às exportações de serviços pelo BNDES, que tem a Odebrecht como protagonista, garantem 1,2 milhão de empregos no Brasil, na cadeia produtiva do setor de engenharia.

Destruir o Brasil antes de destruir o PT

No entanto, setores da direita brasileira hoje consideram que, para destruir o PT, vale até destruir o Brasil. Já entraram em recuperação judicial três alvos da Lava Jato: OAS, Galvão Engenharia e Alumini. A Queiroz Galvão ameaçou parar as obras da Rio 2016 e a Mendes Júnior colocou em marcha lenta a execução do Rodoanel. A UTC Constran, por sua vez, demitiu um terço dos seus empregados. Agora, com Odebrecht e Andrade Gutierrez na mira, duas empresas que serão rebaixadas pela Moody's, todas as obras do setor elétrico ficam ameaçadas. 

Com a ação contra a Odebrecht no exterior, as obras executadas por empresas brasileiras em outros países também ficam ameaçadas, colocando em risco, inclusive, um importante avanço geopolítico conquistado pelo Brasil nos últimos anos. Segundo a revista norte-americana Foreign Affairs, bíblia da geopolítica internacional, o Brasil se tornou um "global player" nos últimos anos, graças às posições conquistadas na África e na América Latina por suas construtoras (leia mais aqui).

O presidente americano Barack Obama agradece, até porque jamais pediria ajuda a outros países para investigar as práticas de empresas americanas como a Halliburton, que financiou a campanha de invasão ao Iraque para, depois de destruí-lo, reconstruí-lo.

O texto de Boechat sobre os evangélicos que enlouqueceu Malafaia


Odebrecht descarta delação e opta pelo enfrentamento



Do 247:
Preso na última sexta-feira, o empresário Marcelo Odebrecht descartou fazer acordo de delação premiada na operação Lava Jato.
A empresa optou pelo enfrentamento e divulgou nesta segunda (22) um manifesto pago, em jornais, questionando os fatos usados pelo juiz Sergio Moro para decretar as prisões dos empreiteiros.
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Em trecho do texto, a companhia afirma que, no e-mail endereçado à Odebrecht, a palavra ‘sobrepreço nada tem a ver com superfaturamento, ou qualquer irregularidade. Representa apenas a remuneração contratual que a empresa propôs à Sete Brasil’.
Neste domingo, os advogados da Odebrecht entraram com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em nome de dois dos diretores da empresa presos na Lava Jato: Cesar Rocha e Rogério Araújo.
Os demais, inclusive do presidente, Marcelo Odebrecht, serão impetrados ao longo da semana.
(…) na peça, a defesa alega constrangimento ilegal, prisão baseada apenas nas palavras de um delator “pródigo em mentiras”, Alberto Youssef, e “equívocos cometidos” por parte de Moro “na análise de documentos essenciais”.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

ORDENS DOS EUA? OFENSIVA DA GLOBO E PSDB CONTRA A VENEZUELA




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Por Miguel do Rosário, de Caracas

Globo/PSDB inventam factoide sobre proibição de avião
"O Aécio quer vir à Caracas na quinta-feira, visitar os “presos políticos”.

Mas os factoides tucano-globais contra o “bolivarianismo” já começaram hoje (2ª f). O Globo acaba de publicar matéria mentirosa do início ao fim, tentando pintar, como de praxe, o país como uma ditadura.

Um joguinho armado nojento entre PSDB e Globo, para tentar construir, desde já, uma narrativa heroica para a viagem do mineiro à Caracas.

Aécio é um peãozinho barato do Tio Sam.

Repare o título da matéria: “Venezuela nega autorização para avião com comitiva de senadores brasileiros“.

Aí você lê a matéria, e o próprio Aécio admite que não tem proibição nenhuma.

“— Houve uma solicitação por parte do presidente do Senado Federal ao Ministro da Defesa, que se dispôs, inclusive, a disponibilizar uma aeronave, mas por ser uma aeronave militar, precisamos de uma autorização. Se não houver, vamos com uma do Senado Federal — disse Aécio.”

Ou seja, nem há resposta ainda. No começo da matéria, a repórter admite que a fonte é o senador Aloysio Nunes/PSDB e o próprio Aécio, dois golpistas descarados, dois sem-vergonhas que odeiam a América Latina.

Se houver restrição, é contra avião militar, não contra comitiva do Brasil!

O Ministério da Defesa do Brasil não confirmou nada sobre emprestar avião militar. E se o ministro da Defesa prometeu mesmo emprestar um, cometeu um erro. O ministro Jacques Wagner é do governo ou da oposição? Quem é Aécio para andar em avião militar brasileiro? Ele é do governo por acaso? Não. Então se contente em ir de avião comum!

Aécio acha que o Aeroporto Internacional Simón Bolívar fica em Claudio-MG, onde ele mandou construir, com dinheiro público, na fazenda de seu tio, [próxima da dele] um aeroporto que só ele usava, e ainda – como o próprio admitiu – usava ilegalmente?

Acha que pode pegar um avião militar e pousar em outro país sem autorização?

Por que ele não tenta ir de avião militar para os EUA? SEM AUTORIZAÇÃO!

Qualquer um pode vir à Venezuela, basta pegar um vôo comercial e vir! Que palhaçada é essa!

Visitar os jornalistas presos ou demitidos no regime de terror que ele e sua irmã ajudaram a instalar em Minas, e que foi um dos motivos de sua acachapante derrota eleitoral em seu próprio estado em 2014, isso Aécio não quer, né?

Sobre “ditadura” e prisão política, o jornalista Marco Aurélio Carone, do "Novo Jornal", tem muita a coisa a dizer.

Alguns jornalistas vítimas da ditadura Aécio em Minas fizeram um excelente documentário-denúncia sobre o tema. É um desses vídeos que nunca vai passar na "Globo". Então você só sabe da existência dele pelos blogs (mas não blogs “cubanos”, claro).

Visitar os presos políticos do Sergio Moro, como o tesoureiro do PT, João Vaccari, preso sem provas, nem pensar, né Aécio?

Por que não foi visitar professores, de seu próprio país, espancados pelo governador de seu próprio partido?

Tucanos são assim.

Mandam cortar cabeças de jornalistas no Brasil, xingam e agridem blogueiros de seu próprio país, mas idolatram blogueiros cubanos patrocinados pelo Tio Sam…

Por coincidência, ou nem tanto, eu cheguei em Caracas hoje [2ª f] à tarde.

No aeroporto, fui recebido por uma linda “terrorista” bolivariana. Uma moça gentil e culta que o chavismo tirou da favela.

Para entrar no clima, botei dois livros bolivarianos na mala.

O primeiro é “Vivendo no fim dos tempos”, do Zizek, um delicioso ensaio sobre: as crises que tem assolado o capitalismo nos últimos anos, as crises da própria esquerda, e as manifestações cada vez maiores de revolta popular no coração do mundo desenvolvido.

Até anotei algumas frases para usar por aqui.

Tem uma citação de Mao que serve de consolo para esses tempos difíceis:

Há grande desordem sob o céu, a situação é excelente”, dizia Mao. Ele dizia isso, naturalmente, numa situação bem distinta da nossa, mas acho que serve como mote para encontrarmos brechas de esperança em qualquer crise.

Enquanto Aécio, em dobradinha com a "Globo", não produz novos factoides antiVenezuela para eu comentar, falemos um pouco sobre o Brasil.

O encontro de Cunha com grupos golpistas e truculentos pró-impeachment, em São Paulo; a tentativa de alguns senadores de oposição de golpear a Petrobrás; e os delírios cada vez mais antidemocráticos da República do Paraná, me parecem exemplos emblemáticos dessa “desordem sob o céu” de que falava o líder chinês.

Os procuradores do Paraná, ao invés de procurarem evidências para condenar corruptos (e não ficar de mimimi de que empresários usaram de “contrainteligência”), gastam sua energia dando chiliques barbosianos, como pedir ao Moro que proíba um dos réus de usar o 'play' do prédio.

Por que não pedem logo para amarrar o cara ao pé da cama? Pelo amor de Deus! O réu ainda não foi condenado, ainda terá tempo de se defender, entrar com recurso etc. Qual o desespero de não querer que o cara frequente o 'play' do prédio?

E agora Sérgio Moro pediu abertura de inquérito contra Palocci…

Mais um factoide para o Jornal Nacional!

Que coisa estranha, fazer isso antes da acareação entre os delatores!

Ora, Youssef negou, taxativamente, a delação de Paulo Roberto Costa, de que Palocci teria “pedido” R$ 2 milhões ao doleiro.

Essa é a única “prova” de que dispõe Moro… Costa diz que Palocci pediu dinheiro a Youssef. E Youssef, perguntado, responde: “Essa afirmação não é verdadeira.”

Isso lá é motivo para abrir inquérito?

Moro deveria voltar a estudar direito com Luiz Fachin, que acaba de reiterar: delação premiada não é prova.

Fachin poderia acrescentar: sobretudo se o próprio delator nega a história!

Entretanto, a gente sabe como funciona o mecanismo: apenas a abertura de inquérito já constitui uma condenação midiática, política, psicológica.

Uma condenação real, quiçá a pior de todas, para um homem público.

Daqui a pouco, Moro pede a prisão preventiva de Palocci também. E daí se bota mais fogo no clima de linchamento político que a República do Paraná e "Globo" querem criar – e conseguiram criar – contra o PT.

O negócio é produzir factoides em série contra o partido. E o PT não consegue se defender. A militância bate palmas para o Vaccari, mas o partido não consegue produzir argumentação política inteligente e satisfatória contra o golpe.

Ou seja, a população fica achando que a militância bate palmas para bandido. Ninguém vem à público dizer que é preciso parar de condenar previamente as pessoas, que isso é errado.

Os caras do PMDB fazem isso. Culpados ou não, Cunha e Renan se defendem com a faca nos dentes.

O PT, não.

O PT anda completamente desorientado. Ao invés de investir em inteligência política, em formar quadros, em produzir documentos, como fez o presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello (acusado insanamente por golpistas midiáticos de “tráfico de drogas), o partido usa sua militância para fazer 'twittaço' e bater palmas para o Vaccari.

É uma demonstração inútil de força.

Como dizia Mao, em outra frase citada por Zizek em seu livro: “erguem a pedra para largá-la aos próprios pés”.

O segundo livro bolivariano que eu trouxe é um romance que está na fila da estante há anos: "Los ojos de los enterrados", do prêmio Nobel Miguel Angel Asturias, sobre revoltas populares na Guatemala. Coisa fina!

Durante o voo, contudo, vim lendo algo que, suponho, pode me ajudar a escrever sobre um assunto sempre atual na Venezuela e no Brasil: "A questão petroleira", um clássico de Bernard Mommer, 'linkado' no site da estatal de petróleo da Venezuela (PDVSA).

O livro vem com um anexo sobre o golpismo, e a superação deste, no próprio seio da PDVSA, no início da era Chávez.

É um livro extremamente interessante para quem quiser entender a história geopolítica do petróleo e os ataques de hoje à Petrobrás.

Eu fico em Caracas até sábado. Se o Aecim parar de factoides, largar a farra do Leblon, e vir à Venezuela, poderei testemunhar sua presença por aqui. Mas acho que ele vem sim. Essa armação entre ele e "Globo" foi feita apenas para dar mídia à sua viagem.

No hotel, que alívio assistir, na TV aberta, ao noticiário da "Telesur"!

Assisti a várias matérias excelentes sobre a América Latina. Uma delas mostrou trechos do discurso de hoje de Rafael Correa, que enfrenta no momento a enésima tentativa midiático-coxinha de desestabilização violenta de seu governo.

Reportagem honesta, dando voz a um presidente eleito e reeleito por seu povo.

Pretendo ainda colher material e comprar livros sobre “El Libertador” na famosa "livraria del Sur", filial de Teresa Carreño, para o Projeto Bolívar!

Direto de Caracas.

(Atualização: a Rádio Caracas, um dos órgãos de oposição, confirmou há pouco [3ªf] que o senador chega à Caracas na quinta-feira. Ou seja, agora confirmou-se: Globo/PSDB criaram um factoide).

FONTE: escrito por Miguel do Rosário

Cuidado! Amanhã, a vítima pode ser você

Georges Bourdoukan
Alguém consegue descrever essa cena?
Muçulmanos tiveram seu país invadido e ocupado no Afeganistão.
E eles foram massacrados.
Muçulmanos tiveram seu país invadido e ocupado no Iraque.
E eles foram massacrados.
Muçulmanos tiveram seu país invadido e ocupado na Líbia.
E eles foram massacrados.
Muçulmanos tiveram seu país invadido e ocupado na Palestina.
E eles continuam sendo massacrados.
E os muçulmanos é que são terroristas?
Pense um pouco.
Reflita.
Não se deixe enganar pelas mentiras da mídia.
Nem pelos filmes de Hollywood.
Cuidado!
Amanhã, a vitima pode ser você

terça-feira, 16 de junho de 2015

Helicóptero do Perrella não! Aécio reclama da Venezuela desconfiar de vôo


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o jornal "O Globo" espalharam um boato de que a Venezuela havia vetado vôo da FAB que levaria os senadores.

O veto era mentira.

Qualquer avião, da FAB ou não, para entrar no espaço aéreo de qualquer país tem de pedir autorização, assim como ocorre com qualquer avião que entra no espaço aéreo brasileiro.

A Venezuela ainda não havia respondido o pedido feito pela FAB para os senadores e a data do vôo é quinta-feira, portanto ainda estava em tempo.

Mas com certeza, avião da FAB não tem o menor problema em ser autorizado a entrar em outros países com quem mantemos relações diplomáticas.

Problema haveria se fosse um vôo como aquele helicóptero do Perrella, apreendido no Espírito Santo com meia tonelada de pasta de cocaína.

Farra com dinheiro público

O vôo de uma comitiva de senadores demotucanos, pago pelo Senado, ou seja, com dinheiro público do povo brasileiro, não é para visitar nenhum brasileiro preso injustamente no exterior.

É para visitar dois políticos venezuelanos milionários ligados à empresas petrolíferas dos EUA (e pelo menos um deles acusado de corrupção), presos provisoriamente a pedido do Ministério Público de lá, acusados de envolvimento em crimes equivalentes a formação de quadrilhas armadas paramilitares no Brasil (milícias).

Nunca vi Aécio ou Aloysio Nunes (PSDB-SP) visitar um pobre ou preto preso no Brasil, acusado injustamente.

Vôo de carreira

Diante da demora da aeronáutica venezuelana a autorizar o vôo dos senadores, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que os senadores irão em avião de carreira.

China cria “escola” para filho de ricos ser menos fútil e irresponsável

Autor: Fernando Brito
gourmet
O jornal China Daily publica uma matéria curiosíssima, que me chega pelo Facebook: na província de Fujian, o governo local criou uma escola para filhos de milionários aprenderem a ser menos arrogantes, extravantes e perdulários.
Não é compulsório, mas atende aos pedidos dos donos de empresas. Diz a nota que a escolinha “pega leve, rapaz” tem sido bem recebida pelos empresários que se preocupavam com estilos de vida extravagantes de seus filhos crescidos e pobre senso de responsabilidade social”. Tanto que, para conter a procura, cada empresa têm o direito de indicar apenas um “playboy”- lá eles se chamam fuerdai , ou segunda geração do novos ricos  – para fazer o curso onde aprendem “cultura chinesa tradicional, responsabilidade social e conhecimento de negócios”.
Já pensaram se a moda pegasse por aqui? Os “filhinhos de papai” tomando multa de US$ 160 por chegarem tarde e saírem cedo do trabalho?  Ou percebendo como é dura a vida do trabalhador? Ou dando valor à cultura nacional? Ou aprendendo o que é austeridade, simplicidade, solidariedade?
Aqui o negócio é ser “rei do camarote” e dizer que vai morar nos Estados Unidos porque “meu pai pode”, feito fez aquela moça de grande espírito público que virou musa dos Revoltados On Line.
Pelo menos sobrou alguma juventude com crítica e coerência para zombar da futilidade, como os que fazem o engraçado “Raio Gourmetizador“, de onde tirei a imagem do post.
Devidamente complementado pelo vídeo do grupo de humor “Amada Foca”, umas figuraças.
O velho ridendo castigat mores (rindo corrigem-se os costumes) ainda tem o seu valor.

ASSIM COMEÇOU O FASCISMO DE MUSSOLINI: VEREADORA DO PT É AGREDIDA EM SALVADOR E IRONIZADA POR DELEGADA

:

A vereadora Janaína Ballaris (PT-SP) afirma ter apanhado de um manifestante anti-PT na quinta (11), durante o congresso do partido em Salvador; “Eram três homens, vestidos com algum uniforme e camisetas pedindo impeachment. Um deles apertou meu braço e meu pescoço e me empurrou até o elevador”; ela também prestou queixa na Corregedoria da Polícia Civil da Bahia contra a delegada que fez o boletim de ocorrência; “A delegada ‘justificou’ a agressão que sofri colocando a mão na testa e dizendo que todo mundo já está ‘por aqui com o PT'”, disse
Bahia 247  A vereadora Janaína Ballaris (PT-SP) afirma ter apanhado de um manifestante anti-PT na quinta-feira (11), durante o congresso do partido em Salvador. Ela também prestou queixa na Corregedoria da Polícia Civil da Bahia contra a delegada que fez o boletim de ocorrência da agressão.
“Eram três homens, vestidos com algum uniforme e camisetas pedindo impeachment. Um deles apertou meu braço e meu pescoço e me empurrou até o elevador”, relatou. A agressão teria dado início a uma briga entre outros integrantes do partido e os três homens.
Ela também denunciou a delegada. “A delegada ‘justificou’ a agressão que sofri colocando a mão na testa e dizendo que todo mundo já está ‘por aqui com o PT’. Ficamos a madrugada inteira na delegacia. Eu fui pré-julgada pela delegada. Quis que ela colocasse a declaração dela no B.O., mas ela se negou. Aí fui até a corregedoria”, diz a vereadora de Praia Grande, na Baixada Santista.

Os doze que odeiam o PT!

Quem o Cunha vai odiar quando estiver de tornozeleira?

Congresso prepara presentão para Chevron & Cia; Dilma entregará?


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Acidente em 2011 no Campo de Frade, na Bacia de Campos, provocou o vazamento de 3,7 mil barris de petróleo no litoral fluminense
por Francisco de Assis, nos comentários
Em 10/06/2015, em vergonhoso comportamento no plenário do Senado, ninguém menos que o líder do Governo Dilma, senador Delcídio Amaral (PT-MS), aprovou explicitamente a proposta do PSDB que visa iniciar a liquidação do regime de partilha e de conteúdo local do pré-sal, tão duramente aprovados pelo Governo Lula em 2009.
Como mostrou o Wikileaks (aqui e aqui), na campanha presidencial de 2010, o senador José Serra (PSDB-SP), notório entreguista do patrimônio nacional (vide o livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr), em relato de Patrícia Padral, diretora da Chevron, garantiu e comprometeu-se, caso eleito, a mudar as regras a favor do interesse das petroleiras estadunidenses, dizendo-lhe o seguinte sobre a lei do pré-sal: “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”.
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Pois bem, José Serra não foi eleito em 2010, e o PSDB foi derrotado também em 2014, pela quarta vez. No entanto, agora, em 2015, não é que Serra está prestes a cumprir o que prometeu à Chevron.
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Como se dará esta façanha do PSDBraX?
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Na continuidade da referida sessão do senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), atropelando a Comissão de Constituição e Justiça e outras comissões, avocou diretamente à pauta do plenário, da semana de 15 a 19 de junho, a discussão e votação da proposta entreguista do PSDB, de autoria de José Serra. Pelo número de apoios ao requerimento para tratar dessa questão, não será surpresa que José Serra, Delcídio Amaral, Renan Calheiros e tantos outros “defensores do interesse nacional …” aprovem a proposta do PSDB.
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Como se sabe, o senador Renan Calheiros é investigado por suspeita de ter recebido propina do esquema de corrupção da Petrobras. Por este motivo, deveria ser mais discreto e não se utilizar das prerrogativas de presidente do Senado para patrocinar o entreguista José Serra, na sua promessa a agentes estrangeiros para subtrair mais riquezas do Brasil. Infelizmente, agindo como agiu, em sessão do senado e contra a Petrobras, Renan Calheiros só faz aumentar a sua suspeição.

Prosseguindo Renan Calheiros no seu comportamento suspeito, e aprovada no Senado a proposta de José Serra, na semana seguinte, de 22 a 26 de junho, alguém duvida que a Câmara dos Deputados, sob a batuta a jato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aprovará e embrulhará o presente para a Chevron? Ainda mais quando o deputado Eduardo Cunha, também investigado por suspeita de ter  recebido propina do esquema de corrupção da Petrobras,  poderá até dizer, na habitual cara de pau, que apenas está seguindo Renan Calheiros.
Na semana seguinte, em 29 e 30 de junho, a presidente Dilma estará visitando os Estados Unidos, para tratar de questões comerciais, culturais e de outras naturezas, supostamente recíprocas e para o bem de ambos os países.
Não é difícil imaginar o nível de constrangimento, pressão e chantagem, a que a presidente e o seu governo estarão submetidos nos próximos dias, pelos que querem entregar o pré-sal brasileira às petroleiras estrangeiras.
Fica a pergunta: a presidente Dilma se recusará a entregar a Obama o presentão do Congresso dito brasileiro à Chevron & Cia?
Francisco de Assis é engenheiro

quarta-feira, 10 de junho de 2015

CQC encontra homem que humilhou haitiano no Rio Grande do Sul


O negócio milionário da homofobia

homofobia

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Quando gente como Silas Malafaia ou Marco Feliciano abre a boca para vomitar ódio contra homossexuais, deve-se pensar cada vez menos em religião e mais em dinheiro.
Siga o dinheiro, sempre ele.
O que faz o sucesso de um pastor? Um rebanho grande, uma multidão disposta a tudo para expulsar de suas vidas o que identificam como o demônio, o diabo, o tranca-rua, o coisa-ruim, aquele que atrasa as coisas; o “inimigo”, enfim.
O inimigo tem as faces de sempre: as drogas e o álcool, o adultério, o vício no jogo, o fracasso financeiro, etc etc.
O rebanho paga bem, muito bem, para se ver livre do demônio. Milhões e milhões de reais livres de impostos.
E o “demônio” que mais assusta o Brasil conservador, você imagina qual é: é um diabo que faz você ouvir Madonna e bebericar cosmopolitans. Em pesquisa do Ibope feita há três anos, 24% dos brasileiros disseram que se afastariam de um colega de trabalho caso descobrissem que ele é gay. No mesmo estudo, 55% se colocaram contra a união de pessoas do mesmo sexo. Entre as pessoas de mais de 50 anos, o número subia para 73%.
Toda vez, portanto, que Malafaia aparece dizendo que está “aqui pra dizer que a família é milenar, homem, mulher e sua prole”, ele está ouvindo o dinheiro tilintar na caixa registradora. Quando ganha fachada ao pedir o boicote a uma novela ou um comercial de perfume que ousem retratar a realidade, ele ouve o farfalhar das notas.
Toda vez que Marco Feliciano escreve (sic) no Twitter que “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”, ele liga para o salão de beleza e encomenda o alisamento capilar mais caro que o dinheiro pode comprar.
Até quando vira notícia porque seu site é invadido por hackers que pintaram a página inicial com as cores do arco-íris, Feliciano vai sorrindo a caminho do banco.
Você não precisa acreditar em mim. Acredite (se conseguir) em Malafaia. Veja um tweet dele:

São homens que vivem do medo, que vivem de incitar o preconceito e o ódio para vender a solução em seus templos. São homens ricos que ficarão mais ricos em meio a cada polêmica.
Porque simplesmente não há punição contra seus crimes de ódio contra cidadãos brasileiros que nada de errado fizeram.
Instilando o desespero na mente das pessoas, associando os gays à decadência moral, a doenças e comportamento criminoso, eles conseguem, lá na frente, cacife político para colocar um Eduardo Cunha na presidência da Câmara. O mesmo abominável que trava toda a agenda de inclusão GLBT e que, em silêncio, aprovou na semana passada mais isenção tributária a igrejas.
(Cunha, aliás, é dono de uma mega rádio gospel, onde se criou como força política. Seu apetite para ganhar dinheiro em nome do Senhor é tão grande que o rapaz se adonou de 154 domínios de internet com a palavra “Jesus”.)
Ter preconceito contra homossexuais, portanto, é um bom negócio. Quem sabe não se arranja até espaço para promover a “cura gay”, como quis Feliciano enquanto presidia a Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Imagine quanto se cobra a uma faxineira para “endireitar” o filho boiola por aí.
Uma das raízes da palavra homofobia é, não à tôa, “medo”; na socidade ocidental, há séculos o homossexualidade é alvo do que pode se classificar de medo irracional.
Algumas linhas da psicologia afirmam que a homofobia não passa da projeção de um medo interior de sentir atração por alguém do mesmo sexo. Proibindo que a homossexualidade aconteça fora dele, o indivíduo acredita estar em segurança com seus impulsos indesejáveis. É um mecanismo rudimentar de autopreservação do aparelho psicológico.
É comum achar que sim, mas não acho que nossos pastores sejam gays enrustidos. Duvido até que sejam, realmente, homofóbicos.
São capitalistas declarados, isso sim. Gênios da publicidade gratuita, manipulam o medo dos pobres e segregam quem nada tem a ver com seu sonho de poder.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

OS GRANDES OBJETIVOS ESTRANGEIROS (e de seus prepostos daqui) POR TRÁS DA "LAVA JATO"



         Créditos da foto: jornalggn.com.br

As razões profundas da guerra movida contra o Brasil

"Se o vitorioso modelo chinês fosse implantado no Brasil, uma democracia de modelo ocidental, uniríamos o que há de melhor na economia e na política.

Por Ion de Andrade

A compra da "Delta" de Eduardo Cavendish pela "Essentium" espanhola por 450 milhões de reais encerra, no plano das consequências que gerou, uma primeira grande­ fase da "Operação Lava Jato" e permite enxergar o cenário do que produziu em sua totalidade.

Não vamos tecer, neste artigo, comentários sobre as intenções do Dr. Moro e do Ministério Público que atuam em equipe, mas dos resultados e significados, não no combate à corrupção, que já premiou o referido magistrado como personalidade do ano pela "Rede Globo", mas nos resultados referentes à geopolítica atual considerando o Petróleo como bem estratégico, a mudança do eixo de poder mundial com os BRICS e os desdobramentos para o futuro do Brasil que são extraordinários e estão em risco.

Metodologicamente, tentaremos enxergar nos resultados produzidos pela "Operação Lava Jato", decorrentes dos seus controvertidos métodos que emprestaram significado político à Operação, a oportunidade para a atuação de forças contrárias ao Brasil a que denominaremos "de Direita".


Senão, vejamos.

---Durante um certo tempo, muitos de nós acreditávamos que a "Operação Lava Jato" pretendia a derrubada do governo Dilma.

Após todos esses meses, podemos concluir que a intenção que enxergávamos nunca foi essa. A Direita visou produzir como efeito colateral da Operação, a desmoralização do governo. Buscou retirar-lhe a altivez e a desenvoltura, com o fito de torná-lo tímido e incapaz de levar adiante a sua missão estratégica, que diz respeito não somente ao Brasil, mas também à construção da unidade latino-americana e a de sustentação de uma nova ordem internacional. Desnecessitando do golpe paraguaio, produziu uma muito mais vantajosa mexicanização do governo. O governo sucumbiu, tornando-se fraco e sem tônus.

A tentativa de golpe paraguaio poderia ter produzido efeito oposto, fazendo emergir um governo mais forte e depurado; a derrubada do governo poderia dar lugar a um protagonismo militar que tampouco interessaria a essa direita ligada aos gringos. Seria uma preocupação nova no velho quintal... O medo do golpe, sim, foi usado, como mais um fator para instabilizar a política com o fantasma da derrocada da democracia.

Assim, em primeiro lugar, a Direita produziu um governo passivo perante a cena estratégica interna e externa, castrado quimicamente. Não o golpe paraguaio, mas a mexicanização do governo.

---O outro alvo da direita tocou especificamente à questão estratégica do Petróleo.

O objetivo aí só foi atingido parcialmente. O propósito era desmoralizar a Petrobrás ao ponto de torná-la alvo fácil ao desmembramento e à privatização (que chegaram a ser propostos), e de, numa mesma tacada, levar à falência as empresas nacionais pesadas detentoras de tecnologia, organização e experiência internacional, elementos cruciais para o exercício pleno da soberania de qualquer país.

A compra da "Delta" pela "Essentium" faz parte do lado negro desse cenário de desdentar o Brasil para os enfrentamentos estratégicos.

Se vierem os acordos de leniência e se as demais empresas resistirem, os resultados terão sido minimizados. A Petrobrás, ao que parece, conseguiu emergir desse mar de sangue.

Então, em segundo lugar, além de um governo fraco, a Direita visou também produzir um país fraco, débil, incapaz economicamente de ficar de pé e despido de autonomia no setor do Petróleo, que começa a construir um Brasil novo.

---O terceiro elemento tocou ao uso político pela Direita das prisões sistemáticas de empresários e políticos de forma explícita e sob humilhação pública, com ênfase para grandes empresários nacionais e personalidades nacionais do PT. Vejam bem, o que representam esses dois polos aparentemente distantes?

Vou explicar: o maior receio dos nossos irmãos do norte e da Direita que os representa aqui é que o Brasil se converta numa nova China. E o que é a China? Um país onde as grandes empresas prosperam e crescem por meio de vultosas e gigantescas encomendas estatais. O PAC é o primeiro ensaio desse modelo. Coincidentemente, as empresas da "Lava Jato" são precisamente aquelas que poderiam permitir ao Brasil, de forma autônoma, alcançar dinâmica produtiva similar à da China.

Mas o Brasil não é a China.

Se esse modelo vitorioso pudesse ser implantado no Brasil, isso estaria ocorrendo numa democracia de modelo ocidental. Estaríamos unindo o melhor do modelo asiático no plano econômico com o melhor do ocidente no plano político, orientando-nos aliás rumo a um Estado Social.

O terceiro elemento, portanto, é o de impedir ao Brasil o futuro extraordinário que ainda está em nossas mãos e que teria, caso se implantasse, gigantesco poder de influência no hemisfério ocidental e capacidade imensa de converter o nosso frágil Estado Social noutro muito mais pujante e comparável aos das mais avançadas democracia sociais da Europa em relativamente curto espaço de tempo.

---Finalmente, o quarto elemento é a emergência dos BRICS que mudam a geografia política e econômica do planeta.

O Banco dos BRICS é ameaça real às instituições de Bretton Woods; com ele inicia-se um novo ciclo econômico de caráter mundial e, pela primeira vez, para além da influência ocidental.

Enxergamos agora o que os nossos inimigos querem para nós: um governo fraco, um país anêmico e desdentado, uma economia caótica e desordenada onde o Estado e o grande empresariado não dialogam e não conseguem desenvolver sinergia para o desenvolvimento exponencial que pressentimos como possível e finalmente a quebra dos BRICS pela perda do Brasil.

É bom termos muita clareza disso tudo. É mostrando isso aos brasileiros que os entreguistas serão derrotados nas eleições que se aproximam."

FONTE: do portal "Carta Maior";

A historia do helipó não terminou


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O Estadão publicou três matérias sobre tráfico de cocaína, que envolvem o piloto daquele helicóptero dos Perrela, apreendido pela Polícia Federal com quase meia tonelada de pasta da droga.
Matéria 1: Brasileiros levavam cocaína das Farc desde a Venezuela para cartéis mexicanos.
Matéria 2: Quadrilha internacional trouxe cocaína das Farc para o Brasil e mirava África.
Matéria 3: Piloto foi achacado por dois agentes do Deic, mostra grampo.

Só que o título das matérias desvia a atenção do principal. Em duas das três matérias, aparece “cocaína das Farc”.
Não se apresenta, todavia, nenhuma prova ou indício de que a cocaína pertence às Farc; e mesmo se pertencesse, isso não tem relevância na matéria.
É apenas para dar uma cor ideológica à reportagem, e confundir o leitor.
A confusão é tanta que o texto quase dá a entender que as Farc são chavistas ou venezuelanas.
Não são. As Farc são um produto exclusivo da Colômbia. A Venezuela não tem Farc. Chávez defendia que as Farc abandonassem a luta armada.
A matéria trata como coisa menor as informações mais bombásticas:
1) Segundo um dos posts, Alexandre José de Oliveira Junior, piloto do famoso “helipó” dos Perrela, operava há tempos, antes de ser preso, para grandes traficantes internacionais. O Estadão não ficou curioso para saber se Oliveira usou antes o helicóptero do senador? Quer dizer então que o senador Perrela, um dos melhores amigos de Aécio Neves, tinha como piloto, há tempos, um operador a serviço dos maiores traficantes de cocaína do mundo? Isso não escandaliza o Estadão? Aécio andou nesse helicóptero?
2) O mesmo piloto havia sido pego pela polícia civil de São Paulo em janeiro de 2013, transportando 650 quilos de pó. Ao invés de ser preso, passou a ser achacado pelos policiais. Novamente o Estadão ignora o que deveria ser sua principal dúvida: ele usou o helicóptero de um senador da república para esse transporte?
Enfim, tudo é muito estranho.
O Estadão tenta jogar fumaça enchendo a matéria de referências às Farc, o que é o lado menos importante e com menos provas de toda essa história.
O que é mais estranho, porém, é a indiferença da imprensa para investigar um escândalo que liga os mais altos escalões da política mineira e brasileira ao tráfico internacional de cocaína.
A história tem várias pontas soltas, que a imprensa poderia muito bem investigar. Deixo aqui algumas delas:

G1: Polícia fecha laboratório de refino de drogas em Cláudio, MG
 

Folha: Governo de Minas fez aeroporto em terreno de tio de Aécio

Aécio usava o aeroporto ilegalmente, pois o mesmo ainda não tinha chancela da Anac.


Juiz nomeado por Aécio vendia sentenças de soltura à traficantes (primo de Aécio intermediava)
 

DCM: as ligações entre Aécio e Perrela.
 

DCM: o estranho caso do helicóptero engavetado.
É o bastante, não?
Agora imagina se Lula mandasse construir um aeroporto em terras de seu tio, se apenas o tio tivesse a chave, se o aeroporto ficasse ao lado de sua fazenda, se tivesse indicado um juiz que vendesse sentenças de soltura a traficante (com intermédio de seu primo), se houvesse um laboratório de refino de cocaína na cidade onde fica a fazenda de Lula (e o aeroporto) e, por fim, se um helicóptero de um senador grande amigo de Lula fosse apreendido com meia tonelada de pó?