domingo, 28 de fevereiro de 2010

O leilão da Telebrás, celebrado como trunfo de FHC, foi a maior bandalheira da história pátria.


Por Mino Carta

Basta que Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República recém-ungida por Lula, faça referências bastante genéricas à natural, inescapável relação entre Estado e Economia, e de pronto o deus nos acuda se estabelece. Quem acompanha a cobertura jornalística, quem lê os editoriais dos jornalões, fica exposto à sensação (à certeza?) de que, se Dilma ganhasse as próximas eleições, o Brasil cairia nas mãos da horda estatizante.

Mauricio Dias, em sua Rosa dos Ventos, agudamente avisou, faz duas semanas, que a divergência quanto à correta interpretação do papel do Estado nos domínios econômicos acabaria por excitar cada vez mais o debate eleitoral. Pois a questão está posta, e ganha tons exasperados, e até anacrônicos, na convicção medieval de que aos barões cabe a propriedade de tudo.

Nesta edição, o confronto já esboçado está na capa. Aqui me agrada recordar certas, fundamentais circunstâncias em que se deram as privatizações celebradas como trunfo do governo de Fernando Henrique Cardoso, entre elas, em primeiro lugar, o desmantelamento da velha Telebrás, leiloada para uma plateia de barões à sombra do martelo de um punhado de extraordinários leiloeiros.

Final de 1998, FHC já reeleito, mas ainda não empossado, para o segundo mandato. Operação entregue aos cuidados do então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, de André Lara Resende, presidente do BNDES, de Ricardo Sergio de Oliveira, diretor do Banco do Brasil. Entre outros menos qualificados. Grampos variados acabaram por revelar o pano de fundo de uma bandalheira sem precedentes na história pátria.

Foi uma orgia de fitas. Em sua reportagem de capa da edição de 25 de novembro de 1998, CartaCapital dizia: "Fala-se em 27, mas certeza só tem quem participou dos grampos". Ilegais, obviamente, e desde o início do ano destinados a ouvir as conversas do próprio Luiz Carlos Mendonça de Barros, que ainda estava na presidência do BNDES. O que movia os grampeadores, adversários de Mendonção, era buscar as razões da vertiginosa ascensão da Link Corretora de Mercadorias Ltda., dos filhos do grampeado: em quatro meses de atividade tornara-se a terceira operadora no ranking do Índice Bovespa Futuro. "Cerca de 40% desse índice – sublinhava CartaCapital – era composto por ações da Telebrás, empresa sob o comando do presidente do BNDES."

O cerco a Mendonção prosseguiu mesmo quando ele se mudou para o Ministério das Comunicações, e ali, no seu gabinete, as gravações mais significativas, relativas ao leilão da Telebrás, foram executadas entre 21 de julho e 21 de agosto de 98. O próprio governo, pego no contrapé, cuidou de divulgar uma versão da fitalhada, com cópias generosamente fornecidas às semanais Veja e Época. Cópias amplamente manipuladas, para provar a lisura dos comportamentos das figuras governistas chamadas a conduzir a privatização do sistema. Ocorre que outros ouvidos entraram em cena, e tiveram acesso a largos trechos cancelados nas versões oficiais. Os ouvidos de Luiz Gonzaga Belluzzo e do acima assinado, que participaram de uma audição especial, e do então redator-chefe, Bob Fernandes, privilegiado em outra ocasião.

Cito algumas passagens edificantes, que não figuravam nos textos de Veja e Época. De Mendonção para o irmão José Roberto: "O negócio tá na nossa mão, sabe por quê, Beto? Se controla o dinheiro, o consórcio. Se faz aqui esses consórcios borocoxôs são todos feitos aqui. O Pio (Borges, vice-presidente do BNDES) levanta e depois dá a rasteira". De Mendonção para André Lara Resende, novo presidente do BNDES: "Temos de fazer os italianos na marra (Telecom Italia) que estão com o Opportunity (...) fala para o Pio que vamos fechar (os consórcios) daquele jeito que só nós sabemos fazer". De André Lara Resende para Persio Arida, sócio de Daniel Dantas no Opportunity: "Vá lá e negocia, joga o preço para baixo, depois, na hora, se precisar, a gente sobe e ultrapassa o limite".

As pressões chegam ao clímax, e Mendonção propõe: "Temos que falar com o presidente". E Resende: "Isso seria usar a bomba atômica!" E ele a usa: "Precisamos convencer a Previ", recomenda a FHC. A Previ poderia prestar-se ao jogo, como se prestou no caso da privatização da Vale do Rio Doce. O fundo, contava Carta-Capital na reportagem de capa assinada por Bob Fernandes, "parecia compor-se com o grupo capitaneado por Antonio Ermírio de Moraes, à última hora bandeou-se para a nau pilotada por Benjamin Steinbruch". Na manobra para enredar a Previ no caso do leilão da Telebrás, foi decisiva, segundo os trechos omitidos das versões oficiais, a pronta colaboração de Ricardo Sergio, o diretor do Banco do Brasil.

Tal é o bastidor das privatizações à moda nativa, ou melhor, tucana. Ou fernandista, se quiserem. A trupe dos privatizadores abandonou a ribalta faz bom tempo, mas não é arriscado imaginar que viva dias pacatos. O mais ostensivo, no seu bem-bom, é André Lara Resende, hoje dono de uma quinta em Portugal. Devotado aos esportes equestres, freta aviões para importar seus cavalos.

Lula rejeita pressão dos EUA sobre visita ao Irã


post do vermelho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira (26), que não tem de prestar contas sobre sua visita ao Irã, prevista para maio, "a não ser ao povo brasileiro". "Não vejo nenhum problema em eu visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro", disse o presidente, durante visita a El Salvador.
Com a declaração, o presidente reage às pressões dos Estados Unidos para que o governo brasileiro o acompanhe na sua inadmissível política de sanções contra o Irã. O presidente havia sido questionado sobre o encontro que terá, na próxima semana em Brasília, com a secretária de Estado americano, Hillary Clinton - e se essa reunião poderia resultar numa mudança de postura do governo brasileiro em relação ao Irã.

Segundo o presidente, a relação com os Estados Unidos é de respeito à soberania dos países.
"Os Estados Unidos nunca me pediram para viajarem a qualquer país, não têm que prestar contas a mim.Eles visitam quem querem e eu visito quem eu quero, dentro do respeito soberano de cada país", disse.

"O Irã é um país de 80 milhões de habitantes, é um país que tem uma base industrial importante, é um país que o Brasil tem a exportação de mais de US$ 1 bilhão e estou indo para o Irã como vou em qualquer país do mundo. Não tem nada", completou.

Acordo

O presidente Lula disse, no entanto, que "não concordará" com o governo iraniano, caso este decida ampliar seu programa nuclear para um enriquecimento de urânio acima de 20%. "O Irã estaria aí rompendo com o tratado que é feito por todos nós, nas Nações Unidas. E eu não poderia concordar", disse Lula.

Há duas semanas o governo iraniano deu início a um processo de enriquecimento de urânio a 20%, ponto a partir do qual a criação de uma arma nuclear torna-se mais próxima. Desde então, países encabeçados pelos Estados Unidos e França, vêm defendendo uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã.

O governo brasileiro tem declarado ser contrário à idéia, com o argumento de que a medida dificultaria o diálogo com o Irã, resultando em um maior isolamento do país. O tema deverá se discutido durante a visita de Hillary ao Brasil.

Conversa com enviado dos EUA

O tema do Irã dominou a conversa desta sexta-feira (26) do subsecretário de Estado para Assuntos Políticos norte-americano, William Burns, com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. O chanceler brasileiro reiterou que a intenção do governo brasileiro é buscar um acordo para evitar o isolamento na comunidade internacional do governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, segundo autoridades que acompanharam a reunião.

Burns e Amorim conversaram por cerca de uma hora. No encontro, o chanceler brasileiro reafirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a aproximação com o Irã e o direito de Ahmadinejad de desenvolver um programa nuclear desde que para fins pacíficos. Mais uma vez Amorim indicou a disposição brasileira em atuar na interlocução do Irã com o restante da comunidade internacional.

De acordo com assessores que acompanham o assunto, Amorim reiterou que o Brasil é favorável às pesquisas na área nuclear e à não proliferação de armas. Os diplomatas informaram que não houve um pedido direto do governo do presidente Barack Obama para o Brasil mudar de posição em relação ao Irã.

A visita de Burns antecede a vinda, no próximo dia 3, da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. A previsão é que no segundo semestre Obama venha ao Brasil. Porém, ao deixar Washington rumo a Brasília, o subsecretário veio com a intenção de obter o apoio brasileiro em relação à aplicação de sanções contra o Irã, de acordo com informações de assessores do Departamento de Estado norte-americano.

Por que o FHC defende as drogas e ignora o crack. É para fazer sucesso no exterior


Ele não tem um único compromisso como Brasil

FHC poderia se dedicar a causas úteis.

Como investigar a sowetização dos nordestinos na Zona Leste de São Paulo.

Como investigar a marginalização social dos nordestinos nas favelas de São Paulo.

Como investigar por que a educação pública em São Paulo entrou em colapso.

Como investigar por que a desigualdade de renda em Sao Paulo é uma das mais altas do Brasil.

Não, FHC não está preocupado com o Brasil.

A patológica vaidade busca plateis internacionais, cheias de holofote.

Por isso, ele abraçou uma causa chic, up-to-date em alguns salões de tapete vermelho e champagne rosé.

A defesa dos drogados chics, dos meninos e meninas de classe média, que são apanhados com uma trouxinha de maconha ou uma carreirinha de cocaina.

O Farol de Alexandria não sabe do que fala.

Não sabe que o problema da droga no Brasil não tem nada que se possa tratar num salão de convenções do Waldorf Astoria.

A barra aqui é outra: é o crack.

Que mata.

E custa pouco.

É droga da desvastação dos pobres e miseráveis.

Esse pessoal que o Serra tranca numa jaula, num espetáculo que secretário do Poste chamou de “pirotecnia”.

Com o crack o Farol não faz sucesso.

Ele não conhece ninguem viciado em crack.

Ele quer descriminalizar, passar a mão na cabeca do crack?

E aí, sem polícia, como é que faz?

Deixa o pessoal se entupir de crack, e aí?

Manda os miseraveis drogados para a porta do iFHC ?

Para a porta do Cebrap ?

Como sempre, o Farol nao tem compromisso com o Brasil.

Ele é um colonizada, irremediavelmente.

Se o amigo navegante quer ver o que um líder político deveria falar sobre a materia, vale a pena ler o que a Ministra Dilma Rousseff disse á revista Epoca:




Do amigo navegante Fernando

Dilma – A droga é uma coisa muito complicada. Não podemos tratar da questão da droga no Brasl só com descriminalização. Estou muito preocupada com o crack. O crack mata, é muito barato, está entrando em toda periferia e nas pequenas cidades. Não vamos tratar o crack única e exclusivamente com repressão, mas com uma grande rede social, que o governo integra. Há muita entidade filantrópica nas clínicas de recuperação. A gente tem de cuidar de recuperar quem já está viciado e cuidar de impedir que entrem outros. Tem que cuidar também para criar uma política de esclarecimentos sobre isso. Não acho que os órgãos governamentais, Estado, municípios e União, vão conseguir sozinhos. Vamos precisar de todas as igrejas e entidades que têm uma política efetva de combate às drogas. A questão da droga no século XXI é muito diferente daquele tempo de Woodstoc, que tinha um componente libertário.
Em tempo: clique aqui para ver que a Justiça impediu o Presidente da Colombia de concorrer a um terceiro mandato. FHC queria o terceiro mandato. A diplomacia dele foi a ÚNICA NO MUNDO que apoiou o terceiro mandato de Alberto Fujimori, um campeão do neoliberalismo e hoje atras das grades, no Peru.

Paulo Henrique Amorim

sábado, 27 de fevereiro de 2010

NADA MELHOR DO QUE A VERDADE!

Delfim Netto

Creio que poucas pessoas hoje no Brasil deixam de reconhecer que as medidas do governo Lula para neutralizar os efeitos da crise financeira mundial sobre a economia foram mais eficientes que na maioria dos países. A utilização inteligente da política fiscal permitiu reanimar rapidamente a produção industrial em setores-chave, dando sustentação aos níveis de emprego e renda. Foi o que encurtou significativamente o prazo da crise e resultou que os custos brasileiros foram menores do que os da França, Alemanha e Grã-Bretanha, como se pode concluir olhando pelo alto os números apontados num estudo do Banco da Inglaterra.

Esses resultados, conhecidos, funcionam como um poderoso estímulo para a retomada dos investimentos na produção, tanto de empresas do exterior como principalmente dos empresários nacionais. A situação da economia brasileira vem melhorando realmente e nos últimos meses a percepção lá fora é de que as perspectivas de crescimento para os próximos anos são reais e as oportunidades de negócios, muito importantes.

Não importa se algumas pessoas negam essa realidade, atribuindo o renascimento do interesse externo à militância diplomática do presidente Lula. Ele é um ótimo marqueteiro, mesmo, que soube fazer com que os estrangeiros olhem o Brasil com muito bons olhos.

Hoje, estou plenamente confiante de que o Brasil tem todas as condições para sustentar um crescimento anual de 6% a 7%, de forma a chegar lá pela metade do século XXI como um dos cinco países mais desenvolvidos do mundo, num sistema democrático politicamente organizado e com um mercado consumidor interno possante. Afastamos – com a realidade do pré-sal – a dupla ameaça de crises no balanço de pagamentos e no suprimento de energia. Estamos retomando as condições de ampliar a matriz energética limpa, com a superação dos obstáculos para a construção das hidrelétricas (inclusive na Região Amazônica) e com o desenvolvimento tecnológico que permite aumentar as formas de aproveitamento da biomassa na produção de energia e combustíveis renováveis.
Não estamos sozinhos no mundo e, obviamente, nossos concorrentes não vão ficar parados, assistindo o Brasil desfilar. Quando se fala em competir, a primeira coisa que vem à mente é a presença agressiva da China nos mercados mundiais, apoiada em políticas fiscal, cambial e tributária inteligentes, em métodos, digamos, heterodoxos e numa "agilidade" comercial desenvolvida há pelo menos 5 mil anos antes de Cabral nos encontrar.
O Brasil tem duas vantagens realmente importantes que são as autonomias alimentar e energética. A não ser em virtude de grandes saltos tecnológicos, a China não se libertará tão cedo dessas duas limitações.

Temos desvantagens (cuja superação depende apenas de um pouco de inteligência): política cambial desastrosa, carga tributária desnecessária e política de juros que transa com a teratologia. Precisamos enfrentá-las com as devidas cautelas, mas tem de ser a curto prazo. Se não o fizermos vamos destruir nossas cadeias produtivas (como já está acontecendo graças ao real- valorizado) e nunca chegaremos a ser um protagonista respeitado no comércio mundial.
Se considerarmos a competição ao nível do chão de fábrica, a produtividade brasileira é igual ou superior à chinesa. Um equipamento (bem de capital) produzido na China, porém, pode chegar ao Brasil a um preço 15% mais barato, porque ele é subsidiado com uma taxa de câmbio escandalosamente artificial e por instrumentos de crédito que nem sequer bem conhecemos, mas que na verdade são postos depois como prejuízo em bancos estatais. São procedimentos que podem ser usados para quaisquer produtos da indústria chinesa exportados inclusive para o Brasil.

Não é possível, então, continuarmos fingindo que existe uma competição honesta, conhecendo todas essas práticas. E, ainda, impondo à indústria brasileira taxas de juro abusivas, tributação duas vezes superior à chinesa e câmbio punitivo. Para completar, do portão da fábrica para fora, custos difíceis de orçar em razão do estado precário de nossa infraestrutura, que o PAC está tentando consertar.

Datafolha: Dilma sobe, Serra cai

Nova pesquisa do Datafolha sobre a eleição presidencial revela: José Serra 32%, Dilma Rousseff, 28%.

Em dezembro, o governador de São Paulo tinha 37% e a ministra da Casa Civil, 23%.

Ou seja, Serra caiu 5 pontos percentuais, Dilma subiu 5.

A diferença entre os dois candidatos, que em dezembro era de 14 pontos percentuais, diminuiu para 4.

A pesquisa, a ser publicada na edição deste domingo, ocorreu nos dias 24 e 25 de fevereiro. Foram ouvidas 2.623 pessoas em todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos para cima ou 2, para baixo.

PIG ataca Lula até no horóscopo


A esperança venceu o quê mesmo?
post do azenha

Data estelar: Sol e Plutão em sextil; Lua quarto crescente transita por gêmeos. Enquanto isso, aqui na Terra, o grande mal de anos de governo viciado em crimes impunes é ter difundido desânimo e desencanto nas pessoas idealistas que com tanto ardor apostaram no último reduto de suas esperanças. A propaganda de que a esperança tinha vencido o medo foi de encontro à realidade em que o crime saiu vitorioso sobre as instituições democráticas. Esse não é um fenômeno regional, é toda uma tendência histórica cuja maior ameaça é as pessoas idealistas entregarem de vez suas vidas, desistindo do esforço que continua necessário para que o ponto de mutação se torne concreto. A desistência seria ainda mais nefasta do que tudo que foi testemunhado até aqui, porque disseminaria o mal por várias gerações futuras.

(Jornal Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2010, caderno Hora Livre, p. 2, coluna “horóscopo”, por Oscar Quiroga)

por Leandro Arndt,em seu blog

Fiquei estupefato quando um amigo meu me mostrou isso. Não sabia se desatava a rir com tantas bobagens, ou se ficava com raiva de tamanha manipulação. É hábito comum falar em blogues sobre nosso infame PIG, Partido da Imprensa Golpista — algo que procuro não tornar o centro das minhas postagens, e que entretanto por vezes se torna necessário.

Mas, o que mais me impressionou não foi, a princípio, o uso de um “horóscopo” para falar mal do governo Lula (a frase que destaquei não deixa margem a qualquer dúvida). Espero qualquer coisa do PIG. O que me impressionou foi fazerem isso justamente num jornal brasiliense no momento em que o governador do Distrito Federal está preso, às vésperas da renúncia do vice-governador e da posse de um íntimo aliado do governador-detento, tudo em virtude de um grande esquema de corrupção que esse mesmo jornal tentou encobrir, como já foi fartamente comentado na blogosfera. Sim, o Correio Braziliense, que, quando foi deflagrada a operação Caixa de Pandora pela Polícia Federal, disse que houve busca e apreensão no “gabinete anexo” à residência oficial do atual governador-detento, como se não fosse esse o gabinete do próprio governador na residência oficial do governo do Distrito Federal (GDF). A princípio foi isso que me chocou. Em seguida, veio simplesmente a estupefação pela volta à propaganda serrista das eleições de 2002: “Eu tenho medo!”, como já dizia a Regina Duarte. Foi daí que a esperança venceu o medo, e venceu tão fragorosamente que o medo está com medo de voltar a concorrer com a esperança em 2010.

Espero qualquer coisa do PIG, já disse. Mas, afinal, o que ficou após a leitura do “horóscopo” foi uma impressão diversa das anteriores: o vislumbre de uma campanha midiática, já desatada há muito tempo, de volta à guerra fria. Ontem mesmo falavam da morte de um preso em greve de fome em Cuba, sem falar de Guantânamo, das prisões secretas americanas, das guerras sem-fim que esse país promove mundo afora. Não falavam também das valas-comuns na Colômbia, em que milhares de “falsos positivos”, pessoas comuns, mortas e apresentadas como guerrilheiros, foram enterrados. Não, falavam que Lula visitou Fidel e Raul Castro no dia seguinte à morte de um preso em Cuba — e reparem como a morte de um preso em Cuba dá notícia! Quando da Conferência Nacional de Comunicação, o PIG estrepitosamente indundou nossas casas com a grita anticomunista que insistem em tirar do armário. Quando o governo propôs a Ancinav, a mesma coisa, pela simples possibilidade de a Ancine ter uma substituta com mais atribuições. Os exemplos dessa grita são muitos.

A diferença é que, dessa vez, o medo foi implantado no horóscopo. Não acredito que isso tenha mudado o dia de muita gente — mesmo os mais supersticiosos devem ter tido um dia feliz com mais uma postergação da libertação do governador-detento do Distrito Federal. Mas, isso lembra os tempos sombrios da ditadura civil e militar no Brasil, com a qual os jornalões colaboraram ativamente, mas durante a qual alguns jornalistas ainda podiam ousar esconder notícias reais em lugares às vezes inusitados. O que me assombrou mesmo foi ver uma crítica desvairada ao governo Lula ser publicada num hosróscopo, como se precisasse ter sido escondida da censura ou de alguma “tropa de choque” lulista. Pode ter sido um mero rompante astrológico do autor da coluna, mas não duvido que alguém, se apercebendo da existência desse arroubo, venha a dizer que, sob o governo Lula, a imprensa teve de esconder a realidade em “horóscopos”, “receitas de bolo” ou “previsões do tempo”. Quem sabe, inspirando-se nisso, Miriam Leitão, William Waack, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi e outros passem a ser “astrólogos”, “chefs”, “meteorologistas”, e sabe-se lá o que mais — ao menos nos livrariam de seus comentários econômicos e políticos. Mas, sei de uma coisa: assim como a blogueira Yoani Sanchez é a prova cabal da liberdade em Cuba, essa coluna política do Correio Braziliense e os horóscopos desses últimos comentadores são a prova cabal da democracia no Brasil. Talvez sejam até mais: a prova cabal de uma ditadura que não é de governos, mas de opiniões — de algumas opiniões.

ESCRITÓRIO DO dem.

Governo Lula censura capa de revista MAD Furo do Cloaca NEWS(BRILHANTES)

serra INAUGURA CICLOVIA.

vai ser dificil.



Serra já é o candidato mais rejeitado entre todos os presidenciáveis e vê sua vantagem sobre Dilma despencar de 14 pontos para apenas 4 pontos, em menos de dois meses. Entre o Datafolha de dezembro e este, de fevereiro, o tucano perdeu cinco pontos e Dilma ganhou cinco: portanto eleitores equivalentes a 10 pontos mudaram de lado na disputa em 60 dias. Agora, é aguardar o denununcismo udenista da mídia demotucama que, não por acaso, inaugurou precocemente a temporada de dossiês nas revistas semanais.
(Carta Maior com informações Datafolha; 28-02)

Ações no Haiti reforçam protagonismo do Brasil no cenário mundial


o que nos torna grandes é a capacidade de amar quem não conhecemos.

Ao convocar os credores internacionais para que anistiem ou perdoem a dívida do Haiti de aproximadamente US$ 1,3 bi, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforça mais ainda o protagonismo do país no cenário mundial. O gesto, segundo especialistas, vai muito além da retórica uma vez que as ações brasileiras naquele país são concretas.
Além de chefiar a missão de paz da ONU com um contingente considerável de militares, a ajuda humanitária brasileira é profunda. Logo após o terremoto que arrasou o país, o governo brasileiro disponibilizou US$ 15 milhões para assistência humanitária. “US$ 5 milhões foram canalizados pelo Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) e os outros 10 milhões serão dispensados de maneira similar”, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.

O presidente Lula ainda enviou ao Congresso Nacional uma proposta de autorização adicional de recursos de aproximadamente R$ 375 milhões para as atividades dos ministérios brasileiros que atuam naquele país.

Do montante, R$ 205,05 milhões foram para o Ministério da Defesa, R$ 135 milhões para o Ministério da Saúde e R$ 35,5 milhões para o Ministério das Relações Exteriores. “O governo brasileiro fez uma contribuição voluntária ao Programa Mundial de Alimentos para imediata assistência humanitária ao Haiti: US$ 130 mil”, lembrou a assessoria.

Também liberou US$ 50 mil para a Embaixada Brasileira em Porto Príncipe realizar compras locais e distribuição de itens alimentícios aos flagelados do terremoto; US$ 100 mil como contribuição voluntária ao Escritório haitiano do Fundo de Populações das Nações Unidas para ajuda humanitária ao Haiti e; US$ 250 mil foram alocados no Fundo Humanitário Brasileiro mantido junto à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

O país já havia feito sua contribuição ao Fundo Central de Resposta de Emergência das Nações Unidas (CERF) para 2010 no valor de 200 mil dólares. O CERF providencia a alocação imediata de recursos para a assistência humanitária a países afetados, como o Haiti.

Solidariedade do povo brasileiro

Mais de R$ 1 milhão foram arrecadados pela Caixa Econômica Federal por intermédio do depósito feito pela população brasileira numa conta específica. “A sociedade civil também tem contribuído para a assistência humanitária por meio de uma conta bancária do Ministério das Relações Exteriores.”

“Esforços adicionais de parte da sociedade civil estão sendo coordenados pelo Conselho Nacional de segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), em parceria com a ONG Cáritas e grupos religiosos. Cerca de R$ 300 mil foram arrecadados até o momento. Além disso, a ONG brasileira Viva Rio, está envolvida em projetos de cooperação no Haiti, está liderando uma campanha para mobilizar mais fundos também - até o momento foram levantados R$ 600 mil”, diz o Itamaraty.

Confira outras ações brasileiras, segundo as relações internacionais:

— O Brasil enviou ao Haiti o navio “Almirante Sabóia” com 80 toneladas de alimentos, 100 toneladas de medicamentos e 16 toneladas de água;

— Um grupo adicional de médicos do Exército brasileiro (63) e médicos civis voluntários (11) recrutados pelo Ministério da Saúde, além de dois helicópteros, foram enviados ao Haiti no navio italiano “Cavour”, numa operação conjunta ítalo-brasileira para prover assistência médica humanitária;

— O Governo Brasileiro está fazendo outra contribuição voluntária para o Programa Mundial de Alimentos, para o fortalecimento da alimentação escolar no Haiti: 135 mil dólares;

— O Brasil doou US$400 mil para o financiamento integral de um dos três projetos elaborados pela UNESCO para a reconstrução do sistema educacional do Haiti. O montante será destinado ao treinamento de professores e beneficiará cerca de 110 mil estudantes haitianos de nível secundário e superior;

— Desde o terremoto, 7 aviões da Força Aérea Brasileira foram disponibilizados e estão fazendo em torno de 3 vôos diários para a assistência humanitária ao Haiti (aproximadamente 66 voos até hoje). 400 pessoas foram transportadas nestes vôos.
Foram enviados as seguintes quantidades de alimentos provenientes dos estoques governamentais brasileiros: 100 toneladas de feijão, 100 toneladas de arroz, 165 toneladas de cestas básicas, 50 toneladas de farinha, 27 toneladas de água, 25 toneladas de leite, 11 toneladas de barras de cereal e 40 toneladas de comida enlatada;

— Do total de alimentos enviados, 60 toneladas foram produtos altamente calóricos e prontos para consumo provenientes do Armazém Humanitário Internacional, localizado no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Vôos adicionais deverão partir nos próximos dias, transportando alimentos do Armazém Humanitário Internacional do Rio de Janeiro ao Haiti;

— Cerca de 144 toneladas de medicamentos também provenientes dos estoques governamentais foram enviadas nos vôos para o Haiti, bem como 32,5 toneladas de itens para abrigo provisório. Além disso, um hospital de campanha e 26 médicos foram deslocados para o Haiti para uma estadia de 6 meses. Até agora, o hospital efetuou 3.000 consultas médicas e 90 procedimentos cirúrgicos;

— Companhias brasileiras privadas doaram um montante de aproximadamente 65 toneladas de carne enlatada, 13 toneladas de açúcar, 39 de leite evaporado, 13 toneladas de suco de laranja e 400 mil litros de água e;

— Núcleo Especial de Apoio composto de diplomatas foi estabelecido na Embaixada Brasileira em São Domingos para organizar a assistência humanitária ao Haiti via República Dominicana. O Núcleo também enviou mais de dez caminhões de água potável para Porto Príncipe. Outros caminhões estão sendo enviados de São Domingos à Porto Príncipe com itens alimentícios comprados localmente no valor de até US$ 120 mil dólares.
post do vermelho.

Estados Unidos tentam pressionar o Brasil para punir o Irã


post do vermelho.
O governo dos Estados Unidos montou uma sequência de visitas ao Brasil para pressionar o governo a acompanhá-lo na sua inadmissível política de sanções contra o Irã. Nesta sexta-feira (26) chega ao Brasil o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, William Burns. Essa visita é preparatória da visita da secretária de Estado, Hillary Clinton, que estará np Brasil na próxima quarta-feira (3).
O governo de Barack Obama quer reunir aliados para punir o Irã por seu programa nuclear. Como o Brasil ocupa, atualmente, uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o apoio do País é considerado importante para sustentar a posição dos EUA de que o Irã seja penalizado por seu programa de enriquecimento de urânio.

O Brasil é um dos dez membros rotativos do Conselho e há algum tempo tem se manifestado contra a imposição de sanções contra o país islâmico. Durante viagem a Cancún, no México, Lula defendeu a relação do Brasil com o Irã, afirmando que o objetivo é não encurralar e isolar o país.

"Nós queremos construir a possibilidade de ter a paz no mundo", disse. "Se queremos paz no mundo, não podemos deixar ninguém isolado."

O governo brasileiro defende o direito dos iranianos de desenvolver um programa nuclear próprio, desde que seja para fins pacíficos. Lula é favorável que a ONU busque o diálogo com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados são contrários a iniciativa de Ahmadinejah de incluir no programa nuclear do país a produção de urânio enriquecido a um nível de 20%. Eles acusam o país de querer produzir armas nucleares. E admitem que quer impor sanções ao Irã, para isolá-lo e impedir que eles desenvolvam o seu programa nuclear.

Os iranianos garantem que o projeto tem finalidades pacíficas e está de acordo com as normas do Tratado de Não Proliferação Nuclear, do qual é signatário.

Responsável por consultas entre o P5+1 - o grupo formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França) mais a Alemanha para lidar com a questão nuclear iraniana -, Burns vai dar início ao processo de pressão que os Estados Unidos pretende fazer ao Brasil.Burns estará em Brasília cinco dias antes da chegada de Hillary. Hoje ele se encontra com a sub-secretária de Assuntos Políticos do Itamaraty, Vera Machado, e com o ministro Celso Amorim.

Hillary Clinton inicia turnê pela América Latina no domingo (28). Além do Brasil, ela visitará o Uruguai, o Chile, a Costa Rica e a Guatemala. As viagens de Hillary e Burns pela América Latina antecedem a visita de Obama à região, que deverá ocorrer em meados do segundo semestre deste ano.

Da sucursal de Brasília
Com agências

FHC – A Maior droga que o Brasil elegeu



post do conversa afiada
Sugestão do amigo navegante Fernando:
PH,
No Jornal do Brasil, FHC vai a morro filmar documentário sobre droga…E insinua que tráfico é coisa de favela…
Alguém precisa avisar ele. Ele é a droga, FHC é a maior droga que o país já teve…


FHC vai a morro no Rio filmar documentário sobre drogas

RIO – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou na manhã desta quinta-feira o morro Santa Marta, em Botafogo, bairro onde nasceu. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança do Rio, FHC passou três horas na comunidade e conversou com moradores e visitou o prédio da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O ex-presidente participa da produção de um documentário sobre o uso e o tráfico de drogas no mundo e o projeto das UPPs foi escolhido por ser uma das alternativas ao problema.

“Tráfico não é só problema da polícia, é um problema complexo que envolve todo mundo (…) não pode desistir. Tem que insistir, tem de explicar. Vão dizer que tem poucas favelas ocupadas, que é impossível. Mas já são 100 mil pessoas no Rio em condições melhores, isso não é brincadeira, dá uma cidade de porte médio. No caso do Real, as duras penas se conseguiu isso. Melhorou a vida das pessoas, então são os resultados, nada consolida mais do que os bons resultados”, disse FHC à secretaria durante a visita.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

JT: 13 subprefeituras de SP não limparam seus córregos







Limpeza de córregos é nula em 13 subprefeituras de São Paulo
Sé, Santo Amaro e Ipiranga estão entre administrações que não fizeram serviço em janeiro de chuva recorde

por Bruno Ribeiro, do Jornal da Tarde

SÃO PAULO - Quase metade das subprefeituras de São Paulo não limpou margens e calhas dos córregos da cidade após as chuvas do mês passado, o janeiro mais chuvoso dos últimos 60 anos. São 31 subprefeituras e 13 delas (42%) passaram o primeiro mês do ano sem investimentos neste serviço. Além disso, os valores empenhados para a limpeza dos córregos neste ano, quando a administração assume o compromisso de pagamento, correspondem a cerca um quinto do gasto no mesmo período em 2009. Sem a limpeza, os resíduos vão para os rios Tietê e Pinheiros, contribuindo para o assoreamento deles.

Das 18 subprefeituras que receberam verbas da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras para tirar lixo dos córregos, nove obtiveram apenas parte do dinheiro. Oito para executar serviços de limpeza manual, com pás em enxadas, e uma (Pinheiros, na zona oeste) para retirar o lixo com ajuda de máquinas, como tratores. Apenas em nove distritos da capital o trabalho foi feito com as duas formas de limpeza (veja quadro).

Os dados são do relatório de execuções orçamentárias de janeiro, disponibilizado pela Prefeitura na última sexta-feira. As tabelas com as contas da gestão Gilberto Kassab (DEM) do mês passado mostram que, somados os valores recebidos por todas as subprefeituras, a cidade gastou R$ 3 milhões para retirar dos córregos todo o lixo trazido pelas enchentes. Se forem acrescentados na conta os recursos empenhados para a manutenção de córregos e galerias (pequenas obras e poda de mato, por exemplo), os recursos chegam a R$ 8,2 milhões.

Mesmo assim, as subprefeituras gastaram muito menos do que os R$ 38 milhões empenhados no mesmo período do ano passado para fazer a conservação dos córregos. Entretanto, as dotações do orçamento no ano passado não separavam a limpeza dos outros serviços de conservação. Nenhum dos trabalhos de limpeza foi "executado" (termo técnico para dizer que o serviço está terminado e que a empreiteira que o realizou pode receber o pagamento) até o final do mês passado.

Os córregos foram responsáveis por parte dos transtornos que as enchentes trouxeram à cidade e também por algumas das 77 mortes ocorridas no Estado, desde 1º de dezembro do ano passado, por conta das chuvas. Uma dessas mortes foi a de Beatriz Pires da Silva, de 69 anos, ocorrida há um mês em um dos braços do Córrego Pirajuçara, no Butantã. Ela foi arrastada pelas águas do córrego transbordado. A Subprefeitura do Butantã é uma das que não fez investimentos de limpeza dos córregos em janeiro - mesmo após este episódio.

TIETÊ E PINHEIROS

O engenheiro Júlio Cerqueira César Neto, do Instituto de Engenharia, afirma que o problema dos córregos é que eles têm vazão mais rápida do que os rios Tietê e Pinheiros. Por isso, os resíduos vão para os grandes rios e ajudam a sedimentá-los. "Eles jogam tudo (resíduos sólidos) no Tietê", diz.

Segundo ele, isso transforma o problema local em um transtorno para toda a cidade. César Neto diz que a limpeza nos córregos deve se concentrar na sujeira visível, como restos de móveis, porque esses materiais têm capacidade de represar a água na região do córrego e prejudicar a população às suas margens.

Dívidas dos EUA, endividamento da União Européia


POST DO VERMELHO/Por Petros Panayotídis, no Monitor Mercantil
Imprensa européia silencia e só se ocupa dos 50 bilhões da Grécia. Nesta época, o cidadão não informado ouve, incessantemente, sobre as dívidas e os empréstimos da Grécia e fica impressionado e até assustado. Assustado, por exemplo, quando ouve que a dívida pública e privada da Grécia contraída em bancos estrangeiros atinge o total de US$ 300 bilhões.


Seu coração palpita mais forte ainda, quando fica sabendo que a Grécia contrairá neste ano cerca de 50 bilhões de euros, cuja parcela maior contrairá com capitalistas estrangeiros. Não tendo fator de comparação com as dívidas e/ou os empréstimos que contrairão neste ano outros países, o mundo inteiro entra em pânico e pensa que a Grécia já faliu.

Contudo, alguém com o sangue-frio fica em pânico quando toma conhecimento quanto, por exemplo, devem os EUA a emprestadores estrangeiros ou quanto pretendem se endividar com a União Européia vários outros países-membros de nomes sonoros, cujos "empoados" líderes e outros burocratas de somenos importância que apontam e balançam o dedo indicador ameaçando e humilhando a Grécia.

Quem é quem

Começando pelos EUA, a superpotência do capitalismo mundial, anotem, registra uma dívida pública (atenção, sem a dívida privada, que também é gigantesca) da inacreditável altura de mais de US$ 3 trilhões.

Em dezembro do ano passado, o erário norte-americano devia somente ao Japão US$ 768,8 bilhões, e outros US$ 755,4 bilhões à China (a apuração dos totais baseou-se em dados da Secretaria de Tesouro dos EUA).

Se, aliás, alguém somar os US$ 152,9 bilhões que o Governo de Washington deve à província de administração especial de Hong Kong, os EUA devem à China quase US$ 1 trilhão! Assim, se o Governo de Beijing ou o de Tóquio resolvessem liquidar os bônus estatais norte-americanos que possuem em custódia em seus respectivos bancos centrais, os EUA e o dólar iriam à falência em uma noite.

Mais de US$ 300 bilhões devem os EUA à Grã-Bretanha, quase US$ 200 bilhões devem aos Emirados do Golfo Pérsico e outros US$ 160 bilhões ao emergente Brasil. Ao contrário, a Alemanha emprestou ao erário norte-americano apenas US$ 53 bilhões, ou apenas 1/4 do total que emprestou à pequena Irlanda.

Os EUA acusam os gregos de que vivem acima de suas possibilidades, com empréstimos da União Européia. Mas por que não dizem que seus cidadãos vivem com empréstimos tomados de, pelo menos, 1 bilhão de miseráveis cidadãos chineses, cuja renda é menos de 1 dólar por dia? E por que não dizem que vivem com os empréstimos tomados dos japoneses, porque os venceram na guerra há 65 anos?

Mas, deixando de lado os EUA e os norte-americanos, voltemos à Europa. Contrairá, então, a Grécia neste anos empréstimo superior a 50 bilhões de euros. É mau, péssimo. Mas por que ninguém comenta nada sobre, por exemplo, a Bélgica, país cuja população é ligeiramente menor do que a da Grécia e que contrairá este ano um empréstimo de 100 bilhões de euros?

Também, ninguém comenta nada acerca do empréstimo que contrairá neste ano a pequena Holanda, também superior a 100 bilhões de euros. Anotem que o endividamento não é, de forma alguma, fenômeno que será observado neste ano somente em pequenos países. Senão, vejam:

Alemanha na lista

A Alemanha é obviamente uma economia cujo Produto Interno Bruto (PIB) é nove vezes superior do grego. Sim, contudo, os cerca de 370 bilhões de euros que tomarão emprestados os sisudos e severos alemães não é nada um volume insignificante. A poderosa Alemanha contrairá empréstimo sete vezes superior ao da em "estado de falência" pequena Grécia.

A lista dos "poderosos" e outros nem tanto prossegue. A França contrairá empréstimo superior a 450 bilhões de euros. Também a Itália tomará emprestados outros 400 bilhões de euros.

Mas, o que está acontecendo? Será que a França e a Itália estão em "estado de falência", considerando que contraem empréstimos analogicamente iguais aos da Grécia para corresponder às suas obrigações? Estão falindo e escondem isso de nós? Ou talvez seja um "conto do vigário" que atende a objetivos políticos e especulativos a suposta "derrocada" da Grécia? Ao que tudo indica, está ocorrendo o segundo.

Os quatro, supostamente, "grandes" da União Européia contrairão neste ano empréstimos totalizando 1,5 trilhão de euros. E ninguém comenta nada! Novos empréstimos de 450 bilhões de euros contrairá a França, outros 400 bilhões de euros tomará a Itália, mas ninguém comenta nada.

Em torno de 280 bilhões tomará a Grã-Bretanha, enquanto a sisuda e severa Alemanha necessitará de cerca de 370 bilhões de euros. Além dos 240 bilhões de euros de que precisa a Espanha e 100 bilhões de que precisam, cada, a Bélgica e a Holanda. E ninguém comenta nada!

Todos estes números são dados oficiais da União Européia. Mas, curiosamente, a imprensa européia e internacional os ignora sistematicamente e, só se ocupa dos 50 bilhões que precisará tomar emprestados a Grécia.

É NOSSO E NINGUEM TASCA!!!

Folha (*) e Globo atacam internet. Itália de Berlusconi ataca o Google


Maciel mais Azeredo dão um Berlusconi

Saiu no New York Times, na primeira página desta quinta-feira: Itália condena três funcionários do Google em caso de privacidade.

O Google postou um vídeo em que três adolescentes batiam num menor com síndrome de Down.

O vídeo ficou no ar dois meses, foi muito acessado e o Google tirou do ar duas horas depois de a Justiça determinar.

A lei italiana responsabiliza funcionários e editores de empresas de mídia por crimes que a publicação tenha cometido.

A Itália tem uma das tarifas de comunicação na internet mais baixas da Europa.

Por pressão do primeiro ministro Berlusconi, dono do maior conglomerado de mídia do país, entre televisão, jornais e revistas – uma espécie de Globo italiana – o Parlamento analisa várias leis para restringir o uso da internet.

A história é velha.

Aqui no Brasil, Eduardo Azeredo (o do mensalão tucano) e Marco Maciel (que serviu a todos os governos, menos o do PT) tentaram imobilizar a internet brasileira.

(Para defender os interesses de quem, amigo navegante ?)

(É bom não esquecer que Marco Maciel é autor do projeto de lei que deu a Medalha da Comunicação a Roberto Marinho …)

Foi preciso o presidente Lula vetar o que eles tramaram.

Na China, o Google sofre com invasões de hackers sofisticados que querem identificar dissidentes que participem de salas de bate papo, no Google.

É por isso que a Folha(*) e o PiG (**) são contra a expansão da banda larga e o acesso dos pobres.

A internet é o novo campo de batalha da liberdade de expressão.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

Assim é se lhe parece: as "crises" que a mídia criou para Lula


Por Luiz Carlos Azenha, no blog Vi o Mundo
Jornalismo não é Ciência Exata. Jornais erram. Jornalistas erram. Erros admitidos e reparados, tocamos em frente. Às vezes o erro tem consequências gravíssimas, como no caso paradigmático da Escola Base.


O famoso “espírito de manada” muitas vezes contribui para que pecados originais de pequena dimensão se agravem. O espírito de manada funciona assim: por decisão superior ou por interesse próprio, um jornalista decide “repercutir” uma notícia que dá como fato, sem fazer a confirmação independente daquela informação. Corre o risco de repercutir o erro. De ampliar o erro. De reproduzir a premissa falsa. Já vivi essa situação, “repercutindo” reportagens da revista Veja, na TV Globo: é como se você validasse um bilhete premiado sem ter tido a oportunidade de confirmar antes a premiação.

Assim se deram algumas das grandes “crises” que o Brasil enfrentou desde que o governo Lula se instalou no poder, como o “caos aéreo”, a “epidemia de febre amarela” e a “gripe suína”. Má fé, incapacidade técnica, preguiça, preconceito ideológico e a crença de que a mídia deve ser “de oposição” a qualquer custo, mesmo que ao fazer isso atropele a verdade, levaram a mídia corporativa a exagerar, distorcer ou repercutir acriticamente informações que, mais tarde, se demonstrou serem exageradas ou simplesmente fictícias.

No episódio da febre amarela, por exemplo, o texto-símbolo em minha opinião foi o “Alerta Amarelo”, de Eliane Cantanhêde, da Folha de S.Paulo, em que a jornalista incentivou todos os brasileiros a correr para o posto de saúde e tomar a vacina, independentemente das contra-indicações existentes.

Ela escreveu:

Bem, o Orçamento, os impostos e os cortes de gastos estão a mil por hora em Brasília neste pós-CPMF, com ministros do Executivo, todo o Legislativo e o Judiciário em pânico diante da tesoura da área econômica do governo. O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes.


O alerta da colunista foi apenas um texto irresponsável no conjunto da obra do mau jornalismo. A vacinação disparou. Gente que não precisava ou não podia ter tomado a vacina, tomou. Houve pelo menos um caso de morte que poderia ter sido evitada. E a febre amarela? O número de casos foi inferior ao registrado em anos anteriores, quando não houve o mesmo alarde.

No “caos aéreo”, um conjunto de acontecimentos distintos e vagamente relacionados foi utilizado para provocar a demissão do ministro da Defesa, Waldir Pires, substituído por Nelson Jobim. Problemas reais de infraestrutura e de mau gerenciamento foram reunidos sob a tarja do “caos aéreo” à greve de controladores de vôo e ao acidente com o avião da TAM em Congonhas. O acidente, uma fatalidade causada por erro humano, foi atribuído ao presidente da República por um colunista da Folha de S.Paulo. Lula foi acusado, na primeira página, pelo homicidio de 200 passageiros. O psicanalista Francisco Daudt escreveu:

Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, “GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS”. O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime.


No caso da gripe suína, uma epidemia real foi de tal forma “espetacularizada” que colocou autoridades públicas sob pressão para tomar medidas que, em retrospectiva, sabemos agora terem sido exageradas -- especialmente o adiamento do início das aulas em vários estados brasileiros. Na Folha de S.Paulo, o filósofo Hélio Schwartsman escreveu:

A pandemia de gripe provocada pela nova variante do vírus A H1N1 poderá atingir entre 35 milhões e 67 milhões de brasileiros ao longo das próximas cinco a oito semanas. De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.


A repórter Conceição Lemes desmontou de forma primorosa o texto doidivanas da Folha.

Só posso especular sobre os motivos que levaram ao surgimento desse novo jornalismo, à brasileira: decadência da importância relativa dos jornais como formadores de opinião; denuncismo manchetista, como forma de enfrentar a competição com o infotainment; briga por um público mobilizado por outras formas e meios de entretenimento e informação (TV a cabo, DVDs, internet, celulares); demissão dos jornalistas mais experientes das redações e a centralização do poder nos aquários dos chefes; estridência de quem luta para evitar ou mascarar sua própria irrelevância; compromisso ideológico dos donos da mídia com o projeto político e econômico do PSDB/DEM.

Mas o que mais me preocupa é um fenômeno paralelo a esse, que diz respeito exclusivamente ao campo da informação, já que qualquer um é livre para dizer as besteiras que quiser nas colunas de opinião: uma certa “flexibilização” das regras do que deve ou não ser publicado, uma tentativa de legitimar novos critérios que afastam ainda mais o jornalismo da verdade factual.

Um exemplo disso foi o texto publicado na revista Veja, de autoria do repórter Márcio Aith, na famosa denúncia das contas (falsas, soubemos depois) de autoridades do governo Lula no exterior. Na ocasião, Aith escreveu:

Por todos os meios legais, VEJA tentou confirmar a veracidade do material. Submetido a uma perícia contratada pela revista, o material apresentou inúmeras inconsistências, mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos.


Antes, um repórter se esforçava para provar o conteúdo de um documento, antes de publicá-lo. Caso contrário, a reportagem ia para a gaveta ou o lixo.

Agora, pelo critério enunciado por Aith, você publica se não conseguir provar que aquele conteúdo é falso. Não parece, mas isso representa uma enormidade, já que abre as portas para publicar qualquer coisa.

É como se, no Direito, o ônus da prova fosse transferido para o acusado. Preso, teria de desprovar as acusações que o levaram à cadeia.

Isso abre espaço para, por exemplo, na véspera de uma eleição importante, você publicar qualquer denúncia, de qualquer origem, desde que não tenha conseguido desprovar a autenticidade de um documento. Falsificadores, mãos à obra: seu trabalho pode sair na capa de um jornal ou numa revista de circulação nacional. Quem sabe no Jornal Nacional.

Sim, porque mais adiante, depois dos episódios relativos ao chamado “caos aéreo”, o diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, chegou a enunciar uma teoria geral desse jornalismo frouxo, no famoso “testando hipóteses”.

Em artigo publicado no jornal O Globo, em defesa da cobertura que os jornais fizeram do acidente da TAM, Kamel argumentou:

Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. Não é pitonisa, como não é adivinha, desde o primeiro instante foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeça que está longe do fim.


O teste de hipóteses de Kamel é uma espécie de carta branca para a especulação em busca da verdade factual. Como bom mistificador, Kamel inclui um “honestamente” ali na frase: nós, leitores, devemos acreditar piamente na honestidade dos jornais, tanto quanto acreditamos em Deus ou no ataque do Corinthians. É um convite à especulação, desde que precedido pela confissão de que, sim, estamos procurando a verdade factual.

Aith e Kamel, na prática, pregam o afrouxamento dos critérios tradicionais do jornalismo e abrem espaço ainda maior para os assassinatos de caráter, o jornalismo de dossiê e outras práticas que afastam nossa profissão do ideal de serviço público e a tornam ainda mais sujeita a ser usada como ferramenta em disputas políticas e sobretudo econômicas (como o notório comprometimento de setores da mídia com os interesses do banqueiro Daniel Dantas didaticamente expôs).

Mais recentemente, no episódio da publicação de uma ficha policial falsa da ministra Dilma Rousseff, a Folha de S.Paulo parece ter endossado esses novos critérios.

Fez isso, curiosamente, em uma reportagem em que admitia ter errado.

No texto, intitulado "Autenticidade de ficha de Dilma não é provada", escreveu o jornal:

O primeiro erro foi afirmar na Primeira Página que a origem da ficha era o “arquivo [do] Dops”. Na verdade, o jornal recebeu a imagem por e-mail. O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada -- bem como não pode ser descartada.


Nesse caso, a Folha criou uma nova categoria para a notícia. Temos as notícias autênticas. As fraudes. E as notícias que frequentam uma espécie de limbo, que merecem ou não credibilidade, de acordo com o gosto do freguês. A essa categoria de notícias pertence a ficha policial da ministra Dilma, cuja autenticidade “não pode ser assegurada -- bem como não pode ser descartada”.

No mesmo texto, a Folha cuidou de suscitar dúvidas no leitor sobre sua própria admissão de erro, no parágrafo final:

Pesquisadores acadêmicos, opositores da ditadura e ex-agentes de segurança, se dividem. Há quem identifique indícios de fraude e quem aponte sinais de autenticidade da ficha. Apenas parte dos acervos dos velhos Dops está nos arquivos públicos. Muitos documentos foram desviados por funcionários e hoje constituem arquivos privados.


Ou seja, a ficha falsa da Dilma que a Folha não encontrou nos arquivos oficiais pode estar por aí, em algum “arquivo privado”, talvez o mesmo “arquivo privado” que “produziu” a ficha e a remeteu por e-mail ao jornal.

Nesse conjunto de critérios que relacionei acima cabe a publicação de qualquer coisa: dossiês até que sejam autenticados, dossiês cujo conteúdo a gente não consegue provar, nem desprovar; dossiês que a gente acredite, honestamente, serem verdadeiros. O novo jornalismo nos pede licença para mentir, distorcer, omitir, descontextualizar, exagerar, especular, espalhar boatos, lendas e fantasias.

É a vitória da verossimilhança sobre a verdade factual. Assim é se lhe parece.

BB deixa Itaú comendo poeira em 2009 - FHC e Serra planejaram privatizá-lo ou transformá-lo em banco de "segunda linha"


Os números do Banco do Brasil (BB), mostram a importância dos bancos estatais para a saúde da economia brasileira. Isso ficou mais evidente do que nunca no ano na crise internacional de 2009.

O volume de ativos, em dezembro de 2009, fechou em R$ 708,549 bilhões, contra R$ 608,3 bilhões do segundo colocado (Itaú-Unibanco). São R$ 100 bilhões a mais.

Em plena crise, o BB emprestou 33,8% a mais do que em 2008, chegando ao volume de R$ 300,829 bilhões em empréstimos. Os bancos privados contiveram o crédito com medo de calote.

Só para pessoa física, os financiamentos deram um salto de 88,1%, atingindo R$ 91,79 bilhões.

Sem essa oferta de crédito dos bancos estatais, muitas empresas teriam quebrado, outras teriam demitido, fechando muito mais postos de trabalho.

FHC/Serra incluíram no acordo com o FMI, o plano de privatização parcial ou transformr em "banco de SEGUNDA LINHA".

ONU critica FHC por apoiar, juntamente com o narcotraficante Uribe, a maconha


ONU critica ex-presidentes por posição favorável à legalização da maconha. Posição está no relatório da Junta de Fiscalização a Entorpecentes. Ex-presidente Fernando Henrique é um dos defensores da causa.
Leia mais sobre a posição vexatória que o ex-presidente coloca o Brasil
http://brasilmostraatuacara.blogspot.com/

Zapatero "exige" liberdade em Cuba


Já sobre a liberdade da Terra Basca o FDP não tem nada a declarar. Os bascos que lutam pela liberdade de sua terra são presos e chamados de criminosos terroristas, mas os cubanos são "dissidentes" que lutam pela liberdade.

Se você acha que algum dia os bascos foram ou serão espanhóis leia isso:

'Egunkaria auzia'-ri buruzko mozioa adostea lortu dute PSEk eta Aralarrek

Gaur arratsaldean eztabaidatuko dut Eusko Legebiltzarrean, eta, EAJren eta EBren babesa ere ziurtatuta dauka. EAk, ordea, ez du hala egingo, agiria behar baino ahulagoa dela iritzita. PSE-EEk, ohar baten bidez, auzipetuak absolbitzearen alde egin zuen atzo, ez delako frogatu 'Egunkaria'-k ETArekin harremanik zuela.

Entendeu alguma coisa? Pois é, esse é idioma basco, povo colonizado pelos espanhóis. Aqueles mesmos que saquearam a América Latina e cometeram vários genocídios, os mais entusiasmados católicos da Inquisição e que até outro dia eram um país fascista e têm um rei até hoje.

Os espanhóis têm muito a ensinar sobre opressão, já que essa foi a principal atividade de toda sua história. Oprimir outros povos e combater a liberdade em seu próprio país
Postado por Esquerdopata

Lula, Fidel e Raul: encontro de amigos


O presidente Lula teve nesta quarta-feira (24) encontros históricos em Cuba com o presidente Raul Castro e o primeiro-secretário do Partido Comunista Cubano, Fidel Castro. Segundo informações da Presidência da República, foi uma reunião de amigos. É a quarta vez que o presidente Lula visita Cuba no exercício da Presidência da República, numa demonstração dos sólidos laços entre o Brasil e a Ilha revolucionária e como expressão da solidariedade entre as duas nações e os dois povos.



A visita se realiza num momento em que a vocação latino-americana da política externa brasileira se manifesta com mais nitidez e logo após a fundação da Celac – Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, num passo histórico de enorme significado para os destinos da integração solidária entre os povos e países da região. No final de seu período de oito anos à frente do governo brasileiro, o presidente Lula reafirma a sua opção de estar ao lado das forças antiimperialistas.



A visita do presidente brasileiro a Havana cumpre também objetivos econômicos, de interesse mútuo. As ajudas e investimentos que o Brasil proporcionará a Cuba enfileiram o país como um importante parceiro da Ilha. O governo brasileiro financiará com cerca de 450 milhões de dólares a modernização de rodovias, ferrovias e depósitos no porto de Mariel e fornecerá créditos para irrigar o comércio entre os dois países, hoje no modesto nível de 330 milhões de dólares.



Estimativas feitas no âmbito do Grupo de Trabalho Brasil-Cuba, dão conta de que o intercâmbio comercial entre os dois países, que já foi de 571 milhões de dólares e caiu em decorrência da crise financeira mundial, pode voltar a incrementar-se. Paralelamente à visita presidencial, foi organizada uma comitiva empresarial brasileira que revelou a disposição de gerar negócios de até 1 bilhão de dólares em contratos de longo prazo.



Os dois governos estão assinando também acordos nas áreas de saúde, tecnologia e agricultura. Os estreitos vínculos entre os dois países se expressam também na área da educação. Cuba já formou 626 jóvens brasileiros principalmente em Medicina na Escola Latino Americana (ELAM). Outros 835 estudantes brasileiros continuam estudando atualmente em Cuba.



Da redação do Vermelho, com agências.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

REBOLATION É COISA DO PASSADO,AGORA O ROUBOLATION É A ÚLTIMA MODA EM BRASILIA(clique aqui)

ESPERO QUE PELO MENOS ALGUNS AFUNDEM COM O NAVIO!!

América Latina deu um passo histórico


Fonte: La Jornada
Apesar do inegável fratura política que divide os governos da região, das diversas disputas bilaterais que persistir nela, e do confronto que ocorreu na Cúpula de Cancun entre os presidentes da Colômbia e da Venezuela, Álvaro Uribe e Hugo Chávez respectivamente, neste encontro foi possível anunciar o acordo de 33 países da América Latina e Caribe para formar uma organização hemisférica sem os Estados Unidos e o Canadá.
Se persistir a vontade política daqui até os próximos encontros de Caracas (2011) e Santiago do Chile (2012), este novo fórum dotará as nações ao sul do Rio Bravo de um mecanismo justo para a cooperação, integração, resolução de conflitos, discussão de problemas comuns e incidência sobre fenômenos globais - funções que a Organização dos Estados Americanos não foi capaz de cumprir por uma razão fundamental: sua sibordinação aos desígnios do Departamento de Estado dos Estados Unidos e a assimetria inerente a um fórum no qual os países pobres e dependentes tiveram que se equiparar com o peso econômico e diplomático não só de economias emergentes (Argentina, Brasil, Chile), mas com uma o de uma nação industrializada de primeiro mundo (Canadá) e com a esmagadora hegemonia da única superpotência planetárial.

Em contraste com esta história de subjugo, a América Latina tem forjado por sua conta própria, e à margem de ingerências extra-regionais ou estadunidenses, fóruns multilaterais de comprovada eficiência no âmbito da cooperação econômica: a Comunidade do Caribe, o Mercosul, a Comunidade Andina, o Sistema de Integração Centro-Americana.

No domínio da gestão política e diplomática, os esforços latino-americanos se traduziram não só na criação de parlamentos regionais (o Andina, o Centro-americano, o Latino-americano), mas também em mecanismos de resolução de conflitos, como o Grupo de Contadora e seus sucessor, o Grupo do Rio.

No entanto, é longo o caminho que falta percorrer deste acordo inicial até a fundação e funcionamento da nova entidade regional. A julgar pelos antecedentes históricos, a diplomacia norte-americana buscará torpedear ou desvirtuar a organização em gestação, e a fratura política latino-americana - aprofundada pelos recentes giros à direita no Chile, Panamá e Honduras - gravitará de forma negativa no processo de decisões necessário para alcançar a formação do novo organismo.

Espera-se que os governantes da região sejam capazes de superar os obstáculos e que o novo órgão possa começar a funcionar o mais rapidamente possível. Porque se há algo a lamentar na declaração de Cancun é que tenha chegado apenas agora e que fixe um prazo tão longo para a formação da nova instância Latino-americana e do Caribe.

Ciro Gomes já admite concorrer ao Governo de São Paulo


ESSE TRIO DÁ SAMBA
só falta os nordestinos de SP transferirem os títulos de eleitor.
Representantes do PSB, PCdoB, PDT e PT se reuniram, nesta quarta-feira (24), com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para tentar convencê-lo a concorrer a sucessão ao governo de São Paulo. Ciro Gomes deu sinal de que pode atender ao apelo do presidente Lula e desistir da candidatura à Presidência. Ele disse que pode entrar no páreo em São Paulo se Lula precisar de um palanque para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no maior colégio eleitoral do país.
"Eu estou decidido, mas só o tempo vai dizer se minha decisão (de ser candidato à sucessão de Lula) vai se manter ou se serviremos o País deslocando a candidatura para São Paulo", afirmou o deputado.

Na avaliação de Ciro, uma campanha polarizada desde o início entre Dilma, pré-candidata do PT à Presidência, e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), favorece o tucano. É com o argumento de que só sua entrada na disputa pode levar a eleição para o segundo turno que Ciro prega esse cenário.

Ele avisou, no entanto, que não será "linha auxiliar" do Planalto se mantiver sua intenção de concorrer à Presidência. "Eu sou muito melhor do que qualquer outro candidato", insistiu. "A Dilma é extraordinária, mas não tem a história de 20 eleições que eu tenho."

Sem ansiedade

Ciro vai conversar com Lula no dia 15 de março e ainda tem duas reuniões com o grupo de partidos que quer lançá-lo ao governo paulista, antes de dar a resposta final. Antes de deixar o encontro de hoje, em Brasília, o deputado recomendou aos dirigentes partidários que contenham a ansiedade. "Precisamos olhar o quadro nacionalmente e botar um pouco de gelo nas veias", brincou.

Segundo um dos participantes da reunião, Ciro Gomes quer aguardar a conversa definitiva que terá com o presidente Lula, prevista para o final de março. Durante o próximo mês, Lula dará continuidade às conversações com o PSB. Junto com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ele participará de inauguração de duas fábricas - uma de britas e outra de dormentes de concreto.

Nova denúncia da Folha é desmentida pelo Estadão


Veja em que lamaçal se meteu a Folha.

Aqui, um resumo. Na sequência, a descrição:

1. Ontem matéria do notório Márcio Aith denunciou que a decisão do governo de recuperar a rede de fibras óticas da Eletronet – massa falida administrada pela Justiça do Rio – permitiria a Nelson Santos, ex-acionista, receber R$ 200 milhões. E relacionava essa operação com a consultoria que lhe foi prestada por José Dirceu.

2. Os fatos foram amplamente desmentidos no decorrer do dia. Mostrou-se que seria impossível qualquer pagamento a Nelson, já que o governo retomou a rede de fibras óticas da empresa e as pendências remanescentes são com os credores, não com os ex-acionistas.

Hoje, o notório Aith volta ao tema, não toca mais no assunto Nelson Santos. Substituiu o escândalo anterior por um novo: a operação, na verdade, destinava-se a permitir a Oi, em conluio com o governo, assumir a rede da Eletronet.

É outro factóide desmentido pelos fatos: o governo quer que a Telebras se incumba da rede de banda larga, contrariando os interesses das operadoras. Quais os dados objetivos que fundamentam a acusação de Aith? Nenhum. Ou melhor, uma tentativa da Oi de negociar com os credores da Eletronet. E que não deu certo, porque, segundo a OI, chegou-se a um «impasse comercial».

3. Aí a reportagem do Estadão driblou o controle do aquário e mostrou a razão do impasse comercial: a tentativa da OI foi vetada pela Eletrobras, controlada pelo governo. Com isso, impediu-se a OI de assumir a empresa e o Nelson de embolsar R$ 70 milhões.

LITERALMENTE!!!

Folha uma vez pobre, pobre para sempre. Bolsa Familia é um desastre


post do conversa afiada.
Caro PHA, reproduzo abaixo artigo da FSP sobre a pobreza com alguns comentários particulares. Se a pesquisa estiver correta então alguns dados comumentemente ditos pela direita em geral não são condizentes com a realidade:

1 – De que o pobre é pobre porque assim o deseja e assim quer. É um discurso perpetuado nos meios de comunicação em massa de que se o pobre trabalhar duro então ele terá sucesso e será tão bem sucedido como qualquer outra pessoa. Esse discurso faz parte do ideário liberal e é um dos alicerces do atual sistema capitalista e seu modo de consumo como indicativo de ascensão social. A pesquisa mostra que crianças pobres têm muito mais probabilidade de continuarem pobres no futuro, terem menores salários, serem mais propensas a cometerem crimes, serem mais propensas a serem mães solteiras etc. E o mais interessante é que esta pesquisa foi feita quantitativamente, segundo a leitura do artigo, baseado na estatística, algo raro em se tratando de pesquisa com cunho social.
2 – De que o instrumentos como o Bolsa Família é eleitoreiro e inútil. O discurso permanente do PIG é que os instrumentos de distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida do Governo Lula são apenas com fins eleitoreiro (Vírgula: Qual governo faz um projeto sem pensar nas possibilidades futuras de eleição?). Pela pesquisa, instrumentos públicos de auxílio às pessoas são muito eficientes para garantir um futuro mais digno às crianças assim atendidas.
3 – É mais importante ainda replicar, com os devidos ajustes, pesquisas como essas no Brasil, pois as realidades são muito diferentes. Se nos EUA, a pátria da democracia, da liberdade, do direito individual e da ascensão social os resultados são tão deprimentes, o que aconteceria então no Brasil?

Abraços!
Pobreza deixa marcas biológicas permanentes nas crianças, dizem cientistas

A pobreza pode deixar profundos e permanentes efeitos biológicos em crianças pequenas que, quando adultas, correm mais riscos de sofrer problemas de saúde e ter renda mais baixa, revelou uma pesquisa apresentada no último fim de semana em San Diego, Califórnia.
Cientistas americanos definiram “uma biologia da pobreza” entre adultos que passaram a infância em um ambiente de pobreza, principalmente entre aqueles que viveram na miséria antes dos cinco anos de idade, segundo o estudo publicado no domingo, na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS).

“A pobreza tem o potencial de modificar profundamente a neurobiologia da criança pequena em desenvolvimento”, e pode afetar diretamente toda a sua vida, afirma Greg Duncan, da Universidade da Califórnia.

A primeira infância é um “momento crucial para estabelecer a arquitetura do cérebro que dá forma ao futuro cognitivo, social e de bem-estar emocional da criança”, explica o estudo. “As crianças que crescem em um ambiente desfavorável mostram níveis desproporcionais de reação ao estresse, e isso é notado a nível de exames hormonais, neurológicos e de perfis epigenéticos”, diz Thomas Boyce, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá.

Para medir os efeitos socioeconômicos destes marcadores neurobiológicos da pobreza, os pesquisadores analisaram dados demográficos de 1.589 adultos nascidos entre 1968 e 1975, incluindo o nível de renda de suas famílias e os anos de educação alcançados, além de dados sobre sua saúde e antecedentes penais. “Diferenças notáveis” foram percebidas entre as vidas adultas daquelas crianças, de acordo com o nível socioeconômico antes dos seis anos.

“Em comparação com crianças cujas famílias registravam renda pelo menos duas vezes mais alta que a linha de pobreza durante sua primeira infância, as crianças pobres tiveram dois anos a menos de escolaridade em média, trabalham 451 horas a menos por ano e ganham menos da metade”, indica o estudo.

Estas crianças também receberam de adultos mais de US$ 800 a mais por ano em cupons de alimentos, e foram duas vezes mais propensas a ter uma saúde em geral deficiente ou altos níveis de estresse psicológico. As crianças pobres também acabaram mais gordas que as ricas, assim como mais propensas a apresentar sobrepeso na vida adulta. Além disso, homens pobres desde a infância têm o dobro de chances de serem presos, e as mulheres, seis vezes mais chances de se tornarem mães solteiras.

A pesquisa, a primeira com estas características realizada nos Estados Unidos, também demonstrou que se uma família pobre recebe US$ 3.000 por ano a mais por meio da assistência social do governo por ter um filho de menos de cinco anos, quando adulto esta criança ganhará 17% a mais e trabalhará 135 horas a mais por ano.

“Este estudo prova que as políticas de bem-estar social dirigidas a famílias americanas pobres com crianças pequenas produzem resultados palpáveis.” Segundo os autores do estudo, quatro milhões de crianças nos Estados Unidos viviam na pobreza em 2007.

Para Jack Shonkoff, da Universidade de Harvard, a pesquisa oferece “uma oportunidade magnífica para aprender mais sobre a biologia da pobreza, que pode ajudar a desenvolver novas ideias e mitigar o impacto da precariedade no emprego e proteger melhor as crianças pequenas”.

A ética na prática


post do cronicas do mota.
A notícia está na homepage da Folha, bem embaixo, à esquerda: "Prefeitura de SP seleciona 400 para trabalho em show de rock no Morumbi".

A íntegra é a seguinte:

"A Prefeitura de São Paulo realiza nesta terça e quarta-feira a seleção de 400 trabalhadores temporários para trabalhar em um show de rock no Estádio do Morumbi. São 200 vagas para auxiliar de limpeza e 200 vagas para ajudante de carga e descarga.
Quem for selecionado trabalhará em turnos, durante 10 dias. O valor a ser pago é R$ 25 por dia de serviço prestado durante o período do contrato. Além disso, a empresa oferece vale transporte e alimentação no local.
Para se candidatar às vagas não é necessário ter experiência em carteira, nem o ensino fundamental completo, mas precisa ser maior de idade. Terão preferência os candidatos que morarem na zona sul de São Paulo.
Os interessados devem comparecer ao CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) de Santana (rua Voluntários da Pátria, 1553, zona norte) entre as 7h e as 18h. É necessário levar carteira profissional, RG e CPF."

Se bem entendi, a prefeitura vai se encarregar de limpar a sujeira originada de um show de rock promovido por empresas particulares,EM UM ESTÁDIO "PARTICULAR"(quem conhece a história sabe da onde veio o dinheiro da construção do Murumbi)
Com o dinheiro dos contribuintes paulistanos, claro.
É a ética do DEM funcionando a todo o vapor.

É PRECISO TOMAR UMA ATITUDE(imperdível!!!!)


Com a prisão de Arruda,renuncia de Paulo Otávio,cassação do Kassab,presidente da OAB se estrebuchando por conta de uma mentira da Folha,eleições,viagens...Basta,disse LULA hoje em CUBA na capital HAVANA já sei o que fazer!!!(CLIQUE NO TÍTULO DA MATÉRIA).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O CONTEXTO É EXATAMENTE ESSE.


Como diria o poeta "quem tem um ´pobrema`tem dois.
post kibeloco.

GRANDES MOMENTOS DA BLOGOSFERA - CURSO RÁPIDO DE ANÁLISE SINTÁTICA


post do brilhante cloaca news.

Filho da puta é adjunto adnominal (ou paronomástico), se for "conheci um juiz filho da puta".
.
Se for "o juiz é um filho da puta", daí é predicativo.
.
Agora, se for "esse filho da puta é um juiz", daí é sujeito.
.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do juiz e diz:
"Agora nega a liminar, filho da puta!" - daí é vocativo.
.
Finalmente, se for: "O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, aquele filho da puta, desviou o dinheiro da obra pública tal" - daí é aposto.
.
Que língua, a nossa, não?
.
Exarado por Cristóvão Feil, titular do Diário Gauche.
.
Na foto, um juiz (substantivo).

O golpe do Banestado(leia na íntegra)


do site do Governo do Paraná/post do azenha.

Requião volta a lamentar posição do Tesouro Nacional no caso Banestado

O governador Roberto Requião alertou nesta terça-feira (23), durante a reunião semanal da Escola de Governo, que as cobranças da Secretaria de Tesouro Nacional (STN) sobre as negociações da privatização do Banestado podem inviabilizar o Estado do Paraná nos próximos anos.

A secretaria já aumentou a dívida fundada do Estado em R$ 950 milhões, reteve repasses mensais que já somam R$ 250 milhões e ainda quer receber mais R$ 1,505 bilhão referentes aos títulos nulos comprados do Banestado pelo governo anterior.“O Paraná está sendo garfeado em R$ 2,8 bilhões, o suficiente para inviabilizar o próximo governo”, afirmou Requião.

O Banestado foi vendido ao Banco Itaú por R$ 1,625 bilhão em 2000. Desde então, o Estado do Paraná já pagou R$ 8 bilhões por financiamentos contraídos para o saneamento do banco, e as dívidas atuais do processo somam mais de R$ 9 bilhões.

Na outra ponta, o Itaú lucrou, apenas em créditos tributários que o Banestado possuía, R$ 1,6 bilhão — ou seja, mais do que pagou pelo banco. “Quando falamos que o Banestado foi dado de presente, estamos mentindo. o Paraná pagou para que o banco fosse tirado de suas mãos”, afirmou na Escola de Governo o procurador-geral do Estado, Carlos Frederico Marés