terça-feira, 30 de março de 2010

O mundo bizarro de José Serra 2, a GESTAPO.

PM de barba? Entre grevistas?

Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor POLICIAL MILITAR BARBADO A PAISANA INFILTRADO ENTRE OS MANIFESTANTES que carrega o PM ferido a PM ferida é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.

Inesquecível, Serra, inesquecível.

Em tempo: agora que a PM de São Paulo afirma que o homem da foto é um policial militar, é de se esperar que seu nome e função dentro da corporação sejam também revelados. Senão, a emenda terá saído muito, mas muito pior que o soneto.

http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/03/27/o-mundo-bizarro-de-jose-serra-2-a-gestapo/

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Sábado, Março 27, 2010

Inesquecível, Serra, inesquecível


Por Leandro Fortes – Brasília, Eu vi

”Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.
Inesquecível, Serra, inesquecível.”

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