quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Golpe do Gilmar durou 24 horas

Ainda não foi desta vez

O Conversa Afiada reproduz texto do blog Amigos do Presidente Lula (aquele que a Dra Cureau queria calar):

STF: Gilmar Mendes e José Serra perderam


O STF retomou o julgamento da exigência de apenas 1 documento para votar, após o mal-estar generalizado causado por Gilmar Mendes, ao paralisar a votação, pedindo uma inexplicável vista do processo.


O assunto ganhou ares de crise institucional quando notícias de hoje, deram conta de que o ato de Gilmar, com forte conotação política, se deu após um telefonema de José Serra (PSDB), testemunhado por jornalistas.


Falou-se nos corredores do STF em impeachment (expulsão) de Gilmar Mendes do Supremo. Até a OAB manifestou-se contrariada.


Com isso, a votação foi retomada hoje, e Gilmar Mendes destoou de todos os demais, votando por manter dois documentos na eleição.


Celso de Mello foi o nono a votar, e acompanhou os outros 7 votos, defendendo o fim de dois documentos para votar.


O placar de 7 x 0 ontem já garantia com folga a decisão de que os eleitores que não encontrarem o título de eleitor, poderão votar com outro documento de identidade com foto (como já acontecia nas eleições passadas).


O pedido de vistas feito por Gilmar Mendes, soou como manobra para impedir a decisão de vigorar nas eleições de domingo. A retomada da votação desmanchou qualquer manobra.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Debate sobre liberdade de imprensa e regulação da mídia avança no mundo

No domingo passado, três dos principais veículos impressos do país voltaram a destacar suas opiniões sobre o que consideram restrições à liberdade de imprensa, depois de críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cobertura eleitoral. Para o presidente, a imprensa estaria se comportando “como um partido” de oposição.

Em um gesto pouco comum no Brasil, o jornal O Estado de São Paulo assumiu seu apoio ao candidato da oposição, acusando o governo de “perder a compostura” com as críticas. O editorial da Folha de S.Paulo, publicado na capa, afirma: “Fiquem advertidos de que tentativas de controle das imprensa serão repudiadas – e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo”.

A revista Veja trouxe na capa texto sobre o artigo V da Constituição, que garante o direito à livre expressão, sob a manchete “liberdade sob ataque”. A matéria acusa o presidente de censurar a imprensa. “Nos países democráticos, a liberdade de imprensa não é assunto discutível, mas um dado da realidade”, diz o texto.

Veja como são as leis que regulamentam a imprensa em outros países:
post do opera mundi

Ao traidor, a vergonha

Se existe um personagem que tenha conseguido ficar marcado pelo povo brasileiro, este é, sem dúvida, o senhor Fernando Henrique Cardoso. Tornou-se um espectro que vaga, fantasmagoricamente, na política brasileira. A impressão que se tem é que só mesmo as páginas dos jornais hoje o acolhem. Ninguém mais quer a sua companhia, nem mesmo José Serra, seu candidato e pupilo.
Fernando Henrique é um desses exemplos que se adaptariam a perfeição à história bíblica de Caim. Trai estampado em suas têmporas o estigma da traição. É o homem condenado pelo crime político de vender o que não era seu, mas de toda a nacionalidade. É aquele que se pavoneando nos salões do capitalismo mundial vangloriava-se de ter entregado nossos minérios, nossa energia, nosso sistema de comunicações aos “luminares” do capitalismo que iam, finalmente, trazer a civilização e o progresso para o país de botocudos e incapazes.
Olhem, se ele não tivesse feito o mal que fez a este país, bastaria que dele disséssemos que é um bobalhão, um daqueles tipos folclóricos de que as cortes se valiam para adocicar seu humor e distrair o povo.
Mas, infelizmente, não lhe podemos ser indulgentes. O que ele entregou custará muito ao povo brasileiro para retomar, embora seja tão abençoado este país que o conseguiremos fazer.
Vejam, agora, o quanto custou ao Brasil reaver parte do controle da Petrobras que o senhor Fernando Henrique Cardoso mercadejou na Bolsa de Nova Iorque. Nada menos que US$70 bilhões, foi quanto o governo brasileiro teve de aportar na capitalização da Petrobras para recuperar menos de dois terços das ações que FHC distribuiu em Nova Iorque. Benza-nos Deus que tínhamos 5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal para usarmos no resgate do crime de lesa-pátria que fez aquele homem.
Olhem os valores, vejam os números. Não se trata, absolutamente, de alguns tostões mal-empregados. Trata-se, como se viu, de dezenas de bilhões de dólares para recomprar o que foi vendido e que, aposto eu, não haverá um brasileiro capaz de dizer onde se empregou o dinheiro da venda, exceto no pagamento dos sanguessugas que vivem da especulação financeira.
Hoje, Fernando Henrique Cardoso vai deitar falação sobre os “ganhos políticos” que Dilma Rousseff não teria, ao vencer no primeiro turno. Senhor Fernando Henrique Cardoso saiba que suas opiniões e conselhos só têm um valor para o povo brasileiro. É o de saber que nada do que o senhor diz tem serventia, de que todos os caminhos que o senhor aponta devem ser trilhados exatamente ao inverso, se desejamos um país desenvolvido e justo.
Mesmo ausente, escondido, acoitado, homiziado nos seus artigos pedantes, o senhor, reconheça-se, tem um papel importantíssimo na campanha derrotada de José Serra. Ao vê-lo, é do senhor e do Brasil medíocre que saiu do seu governo que o nosso povão se lembra.
Seu sucesso, senhor Cardoso, durou o quanto duraram as rendas da monstruosa venda que se fez das riquezas do patrimônio do povo brasileiro. Alguns anos de poder podem ter sido a paga do traidor, mas a história – ah, a história- é o inclemente castigo da traição.

post do brizola neto

Ex-presidiário do PiG (*) inocenta PT, mas o PiG (*) não

O PiG (*) se cobre com a lama do Quícoli


Stanley Burburinho, o implacável reparador de iniquidades, analisou o depoimento do presidiário que o PiG (*) transformou em paladino da liberdade.

Ao depor na Polícia Federal, o presidiário negou que tivesse dito que a grana era para o PT.

Disse que torce para o Serra e que, quando o Serra tomar posse, ele vai meter a mão nos 5 bilhões de reais – quantia que, por si própria, faz da história uma patranha.

O desmentido do presidiário não mereceu destaque no PiG (*).

É óbvio.

Quícoli: “Dinheiro de propina não era para campanha de Dilma”


28 de setembro de 2010 • 23h39 • atualizado em 29 de setembro de 2010 às 00h02


Depois do depoimento na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, nesta terça-feira (28), o consultor Rubnei Quícoli divulgou uma nota pública para esclarecer as diferentes versões sobre sua oitiva na mídia. “Não houve recuo de informação sobre a posição da propina pedida”, informa.


Quícoli, que tem duas condenações e já esteve preso, acusa o filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Israel, de cobrar uma propina de R$ 5 milhões para viabilizar um financiamento do BNDES para a construção de uma usina de energia solar no Nordeste. O empréstimo foi negado.


Segundo o consultor, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira é o autor da afirmação de que o dinheiro seria dirigido a Dilma e Erenice. “Em momento algum em nenhuma das entrevistas eu disse que o pedido desta propina era para o Partido dos Trabalhadores”, diz Quícoli. “Em momento algum eu disse que o dinheiro seria para a candidatura de Dilma”, acrescenta.


Quícoli garante que só voltará a Brasília “para dois eventos: a posse do presidente José Serra e a assinatura do empreendimento da usina solar”. “Gravei depoimento para a campanha do Serra como gravaria para a campanha da Dilma, vivemos em um País livre, onde há tanta liberdade que alguns jornalistas distorcem a verdade”, afirma

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Seja Dita Verdade: A campanha de e-mails falsos


do Seja Dita Verdade

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb

A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc

O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ

Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW

Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX

Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn

Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg

Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH

Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t

Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F

Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58

Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c

Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

eu quero mais!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Governo eleva de 57,5% para 64% fatia de controle na Petrobras



RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo aumentou a sua fatia no capital ordinário da Petrobras --que garante o controle da companhia-- de 57,5 para 64 por cento após a capitalização, com a ajuda do fundo soberano e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, informou a Petrobras nesta terça-feira em um comunicado à Securities Exchange Comission (SEC), reguladora do mercado de capitais norte-americano.

Segundo informação da empresa, o governo comprou 1.810.505.485 ações ordinárias e 994.917.669 ações preferenciais na oferta pública de ações iniciada na sexta-feira e que será liquidada na quarta-feira.

A estatal confirmou declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, informando que o governo ficou agora com 48 por cento do capital total da companhia, considerando ações ordinárias e preferenciais.

De acordo com a Petrobras, descontando despesas e comissões da operação, a oferta até o momento totalizou 67 bilhões de dólares, ou aproximadamente 115 bilhões de reais, que serão acrescidos de mais cerca de 3 bilhões de dólares se o lote adicional correspondente a 5 por cento da operação, o chamado greenshoe, for vendido.

(Por Denise Luna)

fonte:reuters

Marido de Marina Silva está envolvido até o pescoço com denúncias de corrupção


Ontem, no debate da Record, a candidata Marina Silva acusou a Dilma falando em escândalos de corrupção.Mas Dilma respondeu à altura dizendo que se comportou na Casa Civil, da mesma forma que Marina se comportou no Ministério do Meio Ambiente, pois Marina também teve casos de corrupção na venda de madeira ilegal no período em que esteve no ministério, e teve que afastar funcionários.
Quando acusa, a Marina se esquece de que o seu marido é acusado pelo Ministério Público Federal por irregularidades na extinta Sudam. Veja mais abaixo o processo no STF.

Essas informações foram publicadas no blog do ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares:

“O técnico agrícola Fábio Vaz de Lima, casado com a ex-ministra Marina Silva é acusado de irregularidades na extinta Sudam. Lima teria beneficiado ilegalmente a Usimar em São Luis, com recursos do Fundo de Investimentos da Amazônia.

O número do Protocolo é 2004/39053 e a data de entrada no STF é de 13/04/ 2004. O número do processo é 200137000080856 e a origem é o Maranhão. São 11 volumes com 3097 folhas e 19 apensos. O requerente é o Ministério Público Federal.

Lembram-se da Usimar? Era para ser uma grande indústria de fundição. O valor aprovado foi de mais de R$ 600 milhões. E o governo do Maranhão para garantir a aprovação do projeto contra o parecer dos técnicos da Sudam exigiu que a reunião da Sudam fosse realizada aqui onde o projeto acabou aprovado, sob pressão da governadora. A Sudam chegou a liberar R$ 40 milhões que sumiram sem explicação. Só ficou um calçadão no local. Está indo bem devagar, mas deve andar.
(…)”

http://josereinaldotavares.blogspot.com/2008/05/contraponto_22.html

O trecho de texto acima diz que o valor aprovado foi mais de R$ 600 milhões. Mas, na placa colocada no canteiro da obra diz que o valor é de R$ 1.380.054.840,00. Veja no link abaixo a foto do local, completamente abandonado, com o valor da obra na placa:

http://4.bp.blogspot.com/_usweI0Zsmo4/SDbx30LYYvI/AAAAAAAACFw/uWzVN...

Curiosidade:

Veja que na mesma relação do STF dos acusados pelo MPF de improbidade administrativa, além do nome de Alexandre Firmino, marido da Sra. Lina Maria Vieira, está o nome do técnico agrícola Fábio Vaz de Lima, marido da Sra. Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima ou ex-Ministra Marina Silva e candidata à presidência:

“PROCEDÊNCIA

Número: PROC/200137000080856
Orgão de Origem: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Origem: MARANHÃO
Volume: 11 Apensos:19 Folhas:3097 Qtd.juntada linha: 0
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ramo do Direito
Assunto
DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Atos
Administrativos | Improbidade Administrativa
Folhas 3097
Data de Autuação 19/04/2004

PARTES

Categoria Nome
REQTE.(S) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) ROSEANA SARNEY MURAD

(…)

REQDO.(A/S) FÁBIO VAZ DE LIMA

(…)

REQDO.(A/S) ALEXANDRE FIRMINO DE MELO FILHO”

http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?numero...

O STF enviou o processo para a Vara Federal do Maranhão em 09/09/2008.
Mês que vem fará um ano que o processo está parado no Maranhão:

“Guia: 11344/2008

Data de Remessa: 09/09/2008
Data de Recebimento: 09/09/2008″

http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDeslocamento.asp?n...

Posso imagina o que a velha imprensa faria com essa informação se
fosse com a Dilma.

Juristas criticam imprensa e oposição(leia na integra aqui)

Manifesto assinado por nomes como Celso Antonio Bandeira de Mello (foto), Cezar Britto, Dalmo Dallari e Márcio Thomaz Bastos, rebate a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff. Iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula.

Um grupo de juristas divulgou ontem (27) um manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no país. Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff. A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula.

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer críticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O documento registra ainda que é preciso deixar o povo "tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros".

domingo, 26 de setembro de 2010

Jornal inglês diz que Dilma é "uma líder extraordinária"

O jornal The Independent destacou neste domingo que o Brasil se prepara para eleger no próximo final de semana a "mulher mais poderosa do mundo" e "uma líder extraordinária". As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Jornal também afirma que candidata tem sofrido ataques em uma campanha impiedosa de degradação patrocinada pela mídia brasileira.

A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.

A senhora Rousseff, a filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.

Assim como o Presidente Jose Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, a senhora Rousseff não se constrange com um passado numa guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e um tempo na cadeia como prisioneira política.

Quando menina, na provinciana cidade de Belo Horizonte, ela diz que sonhava respectivamente em se tornar bailarina, bombeira e uma artista de trapézio. As freiras de sua escola levavam suas turmas para as áreas pobres para mostrá-las a grande desigualdade entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela lembra que quando um menino pobre de olhos tristes chegou à porta da casa de sua família ela rasgou uma nota de dinheiro pela metade e dividiu com ele, sem saber que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essas alturas ele já tinha apresentado a Dilma os romances de Zola e Dostoiévski. Depois disso, ela e seus irmãos tiveram de batalhar duro com sua mãe para alcançar seus objetivos. Aos 16 anos ela estava na POLOP (Política Operária), um grupo organizado por fora do tradicional Partido Comunista Brasileiro que buscava trazer o socialismo para quem pouco sabia a seu respeito.

Os generais tomaram o poder em 1964 e instauraram um reino de terror para defender o que chamaram “segurança nacional”. Ela se juntou aos grupos radicais secretos que não viam nada de errado em pegar em armas para combater um regime militar ilegítimo. Além de agradarem aos ricos e esmagar sindicatos e classes baixas, os generais censuraram a imprensa, proibindo editores de deixarem espaços vazios nos jornais para mostrar onde as notícias tinham sido suprimidas.

A senhora Rousseff terminou na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Nos anos 60 e 70, os membros dessas organizações sequestravam diplomatas estrangeiros para resgatar prisioneiros: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um representante suíço, trocado por 70. Eles também balearam torturadores especialistas estrangeiros enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora diga que nunca usou armas, ela chegou a ser capturada e torturada pela polícia secreta na equivalente brasileira de Abu Ghraib, o presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela recebeu uma sentença de 25 meses por “subversão” e foi libertada depois de três anos. Hoje ela confessa abertamente ter “querido mudar o mundo”.

Em 1973 ela se mudou para o próspero estado do sul, o Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, um advogado, estava terminando de cumprir sua pena como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem militante de esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu às tensões de duas pessoas na correria, em cidades diferentes). Ela voltou à universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975, e teve uma filha, Paula.

Em 1986 ela foi nomeada secretária de finanças da cidade de Porto Alegre, a capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram anos de bons ventos para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretária de minas e energia do estado, e impulsionou amplamente o aumento da produção de energia, assegurando que o estado enfrentasse o racionamento de energia de que o resto do país padeceu.

Ela tinha mil quilômetros de novas linhas de energia elétrica, novas barragens e estações de energia térmica construídas, enquanto persuadia os cidadãos a desligarem as luzes sempre que pudessem. Sua estrela política começou a brilhar muito. Mas em 1994, depois de 24 anos juntos, ela se separou do Senhor Araújo, aparentemente de maneira amigável. Ao mesmo tempo ela se voltou à vida acadêmica e política, mas sua tentativa de concluir o doutorado em ciências sociais fracassou em 1998.

Em 2000 ela adquiriu seu espaço com Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que se volta sucessivamente para a combinação de crescimento econômico com o ataque à pobreza. Os dois se deram bem imediatamente e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a tornou chefe da casa civil e desde então passou a apostar nela para a sua sucessão. Ela estava ao lado de Lula quando o Brasil encontrou uma vasta camada de petróleo, ajudando o líder que muitos da mídia européia e estadunidense denunciaram uma década atrás como um militante da extrema esquerda a retirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula estava com ela em abril do ano passado quando foi diagnosticada com um câncer linfático, uma condição declarada sob controle há um ano. Denúncias recentes de irregularidades financeiras entre membros de sua equipe quando estava no governo não parecem ter abalado a popularidade da candidata.

A Senhora Rousseff provavelmente convidará o Presidente Mujica do Uruguai para sua posse no Ano Novo. O Presidente Evo Morales, da Bolívia, o Presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o Presidente Lugo, do Paraguai – outros líderes bem sucedidos da América do Sul que, como ela, têm sofrido ataques de campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental – certamente também estarão lá. Será uma celebração da decência política – e do feminismo.

Tradução: Katarina Peixoto

Lula diz aos golpistas: "vou para rua enfrentá-los e derrotá-los"

Durante comício de campanha da candidata a presidente da República Dilma Rousseff, realizado em setembro em Joinville (SC), o presidente Lula lembrou golpes promovidos pela elite contra os governos de Getúlio Vargas e João Goulart (Jango) e a tentativa de golpe contra o seu governo. "Quando eles queriam que eu ficasse em Brasília ouvindo o discurso deles, eu disse à ministra Dilma e a outros companheiros: eu vou para rua enfrentá-los e derrotá-los, como nós estamos fazendo hoje."

ONU: Fogem baratas e mentirosos quando se acende a luz


Mas que infantis e mal criados as delegações dos EUA e seus lacaios a fugirem da sala da Assembléia Geral da ONU ontem, num pique de raiva quando o Presidente Mahmoud Ahmadinejad da Irã subiu ao palanque e falou. As baratas e os mentirosos fogem sempre por todos os lados quando a luz brilha sobre eles.













Quem nos disse que o Iraque tinha armas de destruição maciça? A República Islâmica do Irã? Quem nos disse que o Governo do Presidente Saddam Hussein estava procurando urânio yellowcake do Norte de África? Quem nos disse que o Iraque representava uma ameaça imediata para os EUA e seus aliados? O escritório de quem tinha uma lista de artefactos para serem roubados dos museus de Bagdá antes da invasão dos EUA?


Quem utilizou armamento com urânio empobrecido no Iraque? Nos Balcãs? Que perpetrou crimes de guerra em Fallujah? Quem mentiu para a Organização das Nações Unidas? Quem tentou persuadir, intimidar e chantagear os membros da comunidade internacional para conseguir uma segunda resolução necessária no âmbito da Carta das Nações Unidas para atacar o Iraque? Quem ignorou esta Carta e quem ridicularizou a ONU e a lei internacional?


Quem assassinou centenas de milhares de civis iraquianos? Quem abateu alvo civis para que os contratos bilionários de reconstrução pudessem ser entregues aos companheiros da Casa Branca? Quem começou a pagar grupos insurgentes iraquianos/lutadores pela liberdade para não atacarem as tropas da coalizão liderados pelos EUA?


Quem está pagando o Talibã para não atacar? Quem perdeu a iniciativa no Afeganistão e quem está confinado ao quartel no Iraque? Quem envia tropas oriundos de uma miríade de outras nacionalidades para esses países nos uniformes dos EUA? Quem esconde os números de vítimas desta forma?
Quem fez centenas de tentativas para assassinar Fidel Castro? Que apoiou a Operação Condor na América Latina? Que apoiou, ajudou e incentivou a repressão fascista e assassina de regimes terroristas na África e América Latina durante décadas? Quem gasta triliões de dólares tentando sabotar o modelo soviético?


Quem disparou contra um avião de passageiros iraniano sobre o Golfo? Quem está acusando o Irã de ter um programa nuclear, mas não pede à Agência Internacional de Energia Atômica para dar uma olhada no alegado arsenal de Israel, de 200 ogivas nucleares? Quem está jogando diplomacia internacional com dois pesos e duas medidas?


Que culpabilizou o Iraque para 11/09? Quem acusou os sérvios de genocídio, quando na verdade eles estavam defendendo seu povo contra terroristas albaneses apoiados pelo ocidente? Quem apóia Israel cegamente quando comete crimes de guerra, massacres e rouba território diariamente, forçando as pessoas fora de suas terras enquanto constrói colónias, contra a lei internacional?


Quem financiou Bin Laden e seus Mujahidin no Afeganistão e quem ajudou as Madrassa paquistanesas a exportar o seu cunho de terrorismo? As forças de segurança de quem estavam em desordem total no momento de 11/09? Quem afirmou que um avião de passageiros chocou contra o Pentágono, quando dois postes de electricidade, frente ao edifício e na linha do avião, que teriam sido achatados no impacto, ficaram em pé?


Ora, os países daqueles infantis que saíram do edifício da ONU hoje. Por quê o Dr. Ahmadinejad não disse de viva voz “Há aí a porta, utilizem-na! E não voltem mais!”?

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

Bolsa de São Paulo já é a segunda maior do mundo


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tornou-se a segunda maior bolsa do mundo em valor de mercado. Com base nos preços das ações atingidos no pregão desta quinta-feira (23), a bolsa passou a valer R$ 30,4 bilhões, superando a Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos (EUA).

Segundo o presidente da Bovespa, Edemir Pinto, só a Bolsa de Hong Kong, na China, vale mais que a Bolsa de São Paulo. Ele disse ainda que a bolsa paulistana vale 25% a mais que a soma das bolsas de Nova York, Nasdaq e de Londres.

No discurso que fez durante o lançamento da oferta pública de ações da Petrobras, Pinto relacionou a valorização da bolsa ao crescimento do mercado de capitais no país. De 2003 a 2010, o valor anual das transações na bolsa passou de R$ 200 bilhões para R$ 2 trilhões, o sexto maior do mundo.

Ele disse, contudo, que ainda há espaço para avanços. Afirmou que, até 2014, o número de pessoas físicas que investem em ações deve passar de 600 mil para 5 milhões. Mais 200 empresas devem abrir capital. “Vamos observar outras aberturas de capitais, principalmente no setor de petróleo e gás”.

Edemir Pinto disse que esse processo pode ser acelerado ainda mais com novas medidas do governo. “Essa expansão pode ser acelerada com políticas públicas. Por exemplo, se reduzirmos os custos regulatórios e de tributos para empresas que vierem ao mercado de capitais para incentivar o investidor.”

Fonte: Agência Brasil

A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma


Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso”pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais” onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida, me avaliza para fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de idéias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando vêem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos do Estado de São Paulo, da Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico, assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem deste povo. Mais que informar e fornecer material para a discussão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido à mais alta autoridade do pais, ao Presidente Lula. Nele vêem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma) “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e nãocontemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo, Jeca Tatu, negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles tem pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascendente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidene de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados de onde vem Lula e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e de “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, o fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e no fundo, retrógrado e velhista ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes.

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das má vontade deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.

(*) Teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra.

LULA: ENQUANTO OS OUTROS FALAVAM, NÓS FIZEMOS O POLIETILENO VERDE


Presidente Lula na cerimônia de inauguração da primeira planta industrial de eteno verde do Brasil, em Triunfo/RS

“Eu sinto uma imensa alegria ao constatar que, mesmo após quase oito anos como presidente da República, ainda me surpreendo positivamente com a capacidade de nossa indústria, de nossa tecnologia e de nossos trabalhadores.

Essa afirmação foi feita pelo presidente Lula, sexta-feira (24/9), no município de Triunfo (RS), na cerimônia de inauguração da primeira planta industrial de polietileno verde do Brasil, realizada no Polo Petroquímico da Braskem.

“Hoje é um dia muito especial. Tive o orgulho de participar da capitalização da Petrobras e de vir aqui à tarde participar de um evento onde uma empresa brasileira, com tecnologia brasileira, com pesquisador brasileiro, com operário brasileiro, no solo brasileiro, nos deu a possibilidade de dizer para o mundo: enquanto vocês falam, nós fazemos e está aqui nosso polietileno verde, feito da cana-de-açúcar. Se quiserem parceria, nós brasileiros estamos de braços abertos”, afirmou.

Para Lula, o Brasil é o país com mais condições de dar respostas consistentes aos desafios ambientais do século XXI. Segundo ele, a implantação da linha de polietileno verde é uma das respostas que o país tem dado ao mundo, por ter a vantagem de ser renovável e não gerar, em seu processo produtivo, gases de efeito estufa.

“O Brasil aprendeu a conciliar suas riquezas naturais de solo e clima com intensos investimentos em pesquisa e tecnologia. Nosso país criou, ao longo de décadas, uma cultura que nos alçou ao posto de uma potência mundial da agricultura, da agroenergia e das fontes de matérias-primas renováveis. E esta cultura rapidamente se transformou, também, em uma cultura da sustentabilidade”, disse.

Lula lembrou que o dia de hoje marca uma ampliação dos horizontes das possibilidades produtivas brasileiras e defendeu que o pioneirismo da Braskem reafirma a vocação de seus dois grupos controladores: a Odebrecht e a Petrobras. “Estou certo de que essa virtuosa parceria entre duas de nossas maiores empresas públicas e privadas foi um dos ingredientes mais importantes para o sucesso a que estamos assistindo hoje”, concluiu.

O polietileno é o composto químico mais simples e barato, devido à alta produção mundial, e um dos tipos de plástico mais comum, usado na fabricação de sacolas, garrafas térmicas, frascos, mangueiras, tambores e brinquedos. Polietileno verde tem produção mais cara que o comum, mas contribui para a redução dos gases do efeito estufa ao sequestrar da atmosfera, em seu processo de produção, 2,5 toneladas de CO² para cada tonelada do produto.”

FONTE: Blog do Planalto

sábado, 25 de setembro de 2010

Brasil poderá ter megarreator para uso científico em 2016


O Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) planeja construir um novo reator nuclear, que deve custar cerca de R$ 850 milhões. Os recursos para elaboração do projeto -R$ 30 milhões- já foram aprovados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

Se o projeto for aprovado, o novo reator deve estar pronto em 2016.

O megainvestimento será feito em Iperó, no interior de São Paulo, numa área de 200 hectares cedida pela Marinha e pelo governo do Estado de São Paulo.

O objetivo é criar lá um novo polo de tecnologia nuclear, que deve se desenvolver ao redor do reator.

A ideia é que o polo atue na formação de pessoas e auxilie pesquisas, inclusive de usuários não ligados aos institutos da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear, ao qual o Ipen é vinculado).

Apesar de ter a sexta maior reserva de urânio (necessário para a produção dos radioisótopos), o país praticamente não produz radioisótopos.

Com exceção do iodo-131, que tem 50% da produção feita no Brasil, os demais são importados de países como Argentina e Israel. Além disso, parte do processamento dos radioisótopos para produção de radiofármacos (moléculas para uso médico ligadas aos elementos) também é feito no exterior.

"Detemos o conhecimento, mas não temos a tecnologia", lamenta o diretor de projetos especiais do instituto, José Augusto Perrota. O maior e mais utilizado dos reatores nacionais, que fica no próprio Ipen, em São Paulo, foi inaugurado em 1958.

O novo reator poderá produzir e processar os radioisótopos para atender toda a demanda nacional. "Se usado pela comunidade brasileira como previsto, o reator de Iperó se pagará em menos de 20 anos", diz Perrota.

Para ele, o país não deve se intimidar com os custos. "Não podemos deixar de fazer "big science" (projetos científicos de grande porte, com tecnologia cara)."

Fonte: Folha de S.Paulo

Charge de Latuff

Os novos exércitos, por Leonel Brizola

O amigão Ápio Gomes, fiel depositário e organizador dos mais de 500 “tijolaços” escritos por Leonel Brizola ao longo de 20 anos, envia-me, a propósito desta polêmica envolvendo a mídia, um texto escrito por meu avô em junho de 1993, 17 anos atrás, portanto.

Leiam e vejam como ele, já então, tinha extrema lucidez sobre o que estamos vivendo com clareza hoje, uma época em que nem todos o percebíamos:

Os novos exércitos

Se quiséssemos caracterizar estes últimos decênios da história humana, sem dúvida, deveríamos chamá-los de idade da mídia, dos meios de comunicação – a propaganda, os jornais, as revistas, as agências e os sistemas de rádio e televisão. Nestes tempos, vem sendo a mais poderosa arma de dominação dos povos, isto é: a servidão consentida, através da mente humana. Tão poderosa que foi capaz de vencer e desintegrar um gigante como a União Soviética.

As máquinas de comunicação, que conquistam e impõem sistemas de dominação e exploração das nações ricas sobre as pobres, são os exércitos e as armadas destes tempos. Têm o poder de criar um ambiente no qual o falso parece verdadeiro.

Por exemplo: o neoliberalismo – que não passa do velho conservadorismo com nova roupagem – é uma doutrina que vem das nações poderosas. É o que convém àqueles países: que as raposas (no caso, elas próprias) passem a ter toda liberdade dentro do galinheiro.

Outro exemplo é o dessas chamadas privatizações, que o futuro irá demonstrar que foi uma época de oligarquias impatrióticas, que promoveram a malversação e o enriquecimento ilícito, em prejuízo do patrimônio público. Tudo sob a mistificação de que privatizar seria a grande solução salvadora para nós, países pobres.

A verdade, entretanto, nunca morre dentro do ser humano, cuja vida, mesmo sob o mais impenetrável dos obscurantismos, é uma busca permanente e até compulsiva deste valor supremo de nossa existência. É uma questão de mais ou menos tempo. A verdade acaba por prevalecer, mesmo quando um avassalador monopólio de comunicação mantém toda uma Nação nas trevas.

post do tijolaço

VARGAS VIVO; FHC ENTERRADO


PETROBRÁS É A SEGUNDA MAIOR DO MUNDO; E OS TUCANOS QUERIAM DESMONTAR A EMPRESA

por Rodrigo Vianna

“FHC queria enterrar a Era Vargas. Foi o que disse num discurso histórico no Senado em 1994, pouco antes de tomar posse para o primeiro mandato na presidência da República.

Depois, um dos ideólogos do tucanismo, o ministro Sergio Mota (aquele que dizia: “os tucanos têm um projeto de 20 anos de poder”) anunciou que era preciso “desmontar, osso por osso” a Petrobras – a empresa, segundo ele, era um “paquiderme”.

Hoje, o Brasil anuncia que a Petrobras é a segunda maior empresa do Mundo. A captação de 120 bilhões de reais, com lançamento de novas ações no mercado, foi a maior da história.

Prestem atenção: maior captação de recursos da história no mercado mundial!

Além disso, com a engenhosa operação planejada pelo governo Lula, a União pode passar a deter mais de 50% das ações da Petrobrás.

Com o sucesso da Petrobrás, o Brasil mostra ao mundo a força de sua economia; e mostra que o Estado tem – sim – papel fundamental no desenvolvimento, sobretudo em economias que tentam sair da periferia para entrar no centro do jogo econômico mundial.

Ano passado, o Brasil já tinha enfrentado a crise mundial com a força do BNDES – outra criação de Vargas. Agora, a Petrobras vira uma gigante quase do tamanho da Exxon (EUA).

Como já escrevi aqui, tem um caráter simbólico o fato de a provável sucessora de Lula ser uma ex-militante do PDT, formada na tradição do brizolismo e do trabalhismo de esquerda.

A eleição de Dilma significa o reencontro do PT com Vargas. Mais que isso, significa o reencontro do Brasil com a melhor herança do varguismo: defesa do Estado, distribuição de renda, direitos trabalhistas e nacionalismo econômico.

O resto é UDN, é entreguismo, é tucanismo dos anos 90.

Tenho a leve impressão que o estadista gaúcho ganhou essa parada. Enterrado há 56 anos em São Borja, Vargas segue mais vivo do que nunca. Foi o Brasil que enterrou a era FHC.”

FONTE: escrito pelo jornalista Rodrigo Vianna

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Democracia à brasileira ou Democracia sem adjetivos?


Essa tentativa do Instituto Milleniun de assumir o papel do IPES/IBAD de 63/64, merece o repúdio da sociedade civil organizada, não por se tratar de pessoas que assumidamente discordam dos rumos da política nacional. É um direito deles... Mas daí a CONSPIRAR contra as instituições, fabricar notícias e ainda se arvorarem de DEFENSORES DA DEMOCRACIA, é brincadeira de péssimo gosto. Infelizmente os participantes desse imbróglio se dizem bem informados e acreditam nisto. Acabam dando cobertura àqueles que sempre se locupletaram explorando o Estado com suas chantagens, proveniente de um descabido poder de influência (felizmente decadente), por controlarem os meios de comunicação de massa e acharem que isto é que é democracia. Dizem que respeitam o Art. 1º, Parágrafo único da Constituição Brasileira - que define a origem do poder - mas são os primeiros a dizer que "o povo" não está preparado para isto, quando o povo não são eles...
Há sim que se buscar limites, não censura à imprensa, mas limites para as línguas afiadas dos corvos da mídia, responsabilizando-os, judicialmente, pelas notícias fabricadas, pela desconstrução da moral de pessoas ilibadas, que ousam discordar de seu posicionamento político denunciando-os à Nação. Isto é democrático sim, senhores. A verdadeira censura à imprensa ocorre quando três ou quatro empresários da comunicação se reunem e decidem as manchetes do dia seguinte: verdadeiras ou falsas... Denunciam um "perigo às avessas" quando se tenta adotar critérios de regulamentação da mídia, nos moldes da "maior democracia do ocidente", por eles citada como exemplo para "quase" tudo. Não serve quando se busca impor-lhes limites às suas sandices e chantagens... Queremos de volta os Jornalistas, não os "empregados de jornais" que extrapolam os limites da ética e da moral, para defenderem os interesses do dono do jornal...
post do nassif

Lula: a Petrobras vai tirar a democracia do pré-sal

PETROBRAS CONSEGUE MAIOR VENDA DE AÇÕES JÁ FEITA NO MUNDO


AGORA A EMPRESA BRASILEIRA É A 2ª MAIOR PETROLEIRA DO MUNDO

PETROBRAS CAPTA R$ 120,4 BI COM AÇÕES

“Pouco mais de um ano depois do anúncio, a Petrobras levantou ontem R$ 120,36 bilhões (US$ 69,97 bilhões) na maior venda de ações já feita no mercado de capitais.

A captação supera as ofertas da japonesa NTT (US$ 36,8 bilhões) e do chinês AgBank (US$ 22,1 bilhões).

A dez dias da eleição presidencial, a capitalização marca uma nova fase da Petrobras, agora com maior participação do governo.

Com valor de mercado alçado para US$ 270 bilhões, a engenharia financeira transforma a estatal brasileira na segunda maior petroleira do mundo, atrás apenas da americana Exxon (US$ US$ 313 bilhões) e à frente da Petro China (US$ 266 bilhões).

Apesar de críticas e rumores contrários [e de todos os obstáculos colocados pelos demotucanos e pela grande mídia brasileira, aliados aos interesses das grandes petroleiras estrangeiras muito favorecidas no governo FHC/Serra/PSDB/DEM], a adesão dos maiores fundos de investimento do mundo à oferta de ações teria superado mais de uma vez e meia a demanda.

Na semana passada [com o interesse oculto e capcioso de desvalorizar as ações da Petrobras], esses mesmos fundos falavam que poderiam não entrar na oferta por conta de riscos da operação no pré-sal, da diluição dos lucros com mais acionistas e do desrespeito aos minoritários [a oposição e a mídia brasileira deram respaldo a esses rumores e ameaças].

Aos fundos interessava derrubar ao máximo o preço das ações na Bolsa para formar um valor menor na oferta de ações.

PREÇO DAS AÇÕES

As novas ações saíram a R$ 29,65 (ON) e a R$ 26,30 (PN), com desconto em relação ao preço de hoje na Bolsa.

Surpreendentemente, as ações da estatal disparam ontem; a expectativa era que desabassem mais. Os papéis ON terminaram o dia a R$ 30,25 (alta de 1,92%), e os PN, a R$ 26,80 (3,16%).

A interpretação foi que os grandes investidores não conseguiram levar integralmente os papéis que fizeram reserva e tentavam, ontem, comprar as ações antes de uma possível alta.

Neste ano, [especialmente com os obstáculos e retardos colocados pela oposição PSDB/DEM/PPS] as ações chegaram a cair 20%. O preço na oferta é fixado com base na demanda dos grandes investidores, que pedem um "desconto" para não comprar os papéis na Bolsa.

Também surpreendeu a entrada de pequenos investidores do varejo, incluindo os que puderam utilizar recursos do FGTS (só podia quem entrou em 2000). Os coordenadores acreditam que 400 mil pessoas possam ter participado da oferta.Hoje (24), será divulgado se houve rateio de ações no varejo.

A adesão foi tão alta que há dúvidas que a União conseguiu, de fato, ampliar de 34% para 50% sua participação na Petrobras [contrariando a forte política demotucana, incentivada pela grande mídia, de “privatizar” (estrangeirizar) a Petrobras].

Se não atingir a meta (jamais declarada) de obter 50% da Petrobras, a União poderá levar como "prêmio de consolação" dinheiro vivo do mercado, ajudando a fechar as contas do Tesouro neste ano. Isso porque a operação prevê a cessão de R$ 74,8 bilhões em barris de petróleo que serão "trocados" pelas novas ações; se não comprar tudo isso em ações, poderá levar o restante em dinheiro.

Capitalizada, a Petrobras terá recursos para deslanchar seu plano de exploração no pré-sal, uma das últimas reservas conhecidas de petróleo no mundo.

A estatal deixa ainda a condição desconfortável de empresa no limite de endividamento --a Petrobras corria risco de perder a avaliação de "grau de investimento", espécie de selo de bom pagador.

Com o preço definido, os novos papéis são distribuídos imediatamente e começam a ser negociados hoje na Bolsa de Nova York. [Para desencanto da oposição e da mídia], o presidente Lula comandará a festa, talvez hoje, na BM&F Bovespa com direito a discurso nacionalista [que será ou ocultado ou debochado pela imprensa, pois o patriotismo dos brasileiros fere frontalmente objetivos estrangeiros e demotucanos] , apesar de os papeis só estrearem no Brasil na segunda.

A preocupação dos bancos é que, se atender toda a demanda do mercado, os fundos não terão porque comprar os papéis na Bolsa, ocasionando a baixa das ações. Tudo o que o governo não quer é que as ações caiam na estreia, o que significaria um fracasso na visão do público geral.

A possibilidade de queda das ações, porém, [ainda] não é descartada [dentro do esforço contrário apoiado pela oposição]. Alguns fundos de investimento não aderiram à oferta, alegando que poderiam comprar mais tarde os papéis por um preço menor na Bolsa.”

FONTE:folha

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lula enfia a Casa Grande pela goela do Serra


Na foto, Serra e a filha num jantar na Ilha do Urubu

O Conversa Afiada reproduz post do blog Amigos do Presidente Lula (aquele que a Dra. Cureau tentou calar):

Lula sobre a turma do Serra: “Os donos do engenho são os democratas e os moradores da senzala são contra a democracia?”


Em clima de vitória, o presidente Lula e Dilma Rousseff (PT), participaram ontem, em Curitiba, de comício com 15 mil pessoas ao lado do candidato ao governo Osmar Dias (PDT) e ao Senado, Gleisi Hoffmann (PT), e Roberto Requião (PMDB).


No Sítio Cercado, bairro mais populoso da cidade, os candidatos da coligação começaram seus discursos anunciando que nas pesquisas internas, Osmar Dias já está na frente.


Discurso do Lula:


O presidente, em seu discurso, repudiou as acusações oposicionistas de que ele, o PT e Dilma ameaçam a democracia:


“Agora inventam o discurso que nós ameaçamos a democracia. Os donos do engenho são os democratas e os moradores da senzala são contra a democracia. Para eles, democracia era bom no tempo em que a gente podia se reunir em praça pública apenas para gritar que estava com fome. Para nós, democracia é comer, estudar, trabalhar, ter acesso à cultura e lazer. É isso que incomoda…


… O povo não se engana mais. Quem a vida inteira foi governo e não fez, não pode chegar na véspera da eleição e dizer que vai aumentar o salário mínimo se passou a vida inteira arrochando o salário mínimo…


O Presidente lembrou que há dois projetos em disputa nestas eleições:


“O que está em jogo neste momento é o projeto de soberania nacional e o projeto de entrega [do país pelo PSDB], porque eles achavam que o mercado por si só resolveria os problemas da sociedade brasileira”, disse.


Folha “burra” não sabe ler declaração do presidente


O jornal Folha de São Paulo não entendeu que quando o presidente se referiu a “donos do engenho” não é apenas o DEMos, é também a própria Folha, é a Veja, o Estadão, o Globo, o Serra, o PSDB, o movimento CANSEI repaginado, que se auto-intitulam “democratas”, mas acham que democracia só existe se for para eles vencerem eleições, e se for para só eles falarem e outros só ouvirem.


Confira a “burrice” da Folha aqui (se não tiverem corrigido, envergonhados).


Discurso da Dilma


Na sua vez, Dilma Rousseff rejeitou o ódio semeado pelos adversários às vésperas da eleição e convocou os eleitores a combatê-lo com amor.


“Na hora do desespero, meus adversários levantam falsidades e mentiras, e tentam criar um clima de ódio. Vamos combater o ódio que eles tentam destilar com amor ao povo brasileiro e esperança no futuro no Brasil…


Muita gente promete muita coisa. Meu adversário, por exemplo, vive prometendo. Mas quando puderam mais, fizeram menos. Quando estavam no governo, não criaram o Bolsa Família, não aumentaram o salário mínimo… Agora, na hora da eleição, prometem mundos e fundos pensando que o povo é tolo. Mas o povo não é tolo.”


Dilma vai ganhar. Datafalha e PiG (*) não dão Golpe


Lula não é Jango.

Serra não é Lacerda.

E o Eduardo Jorge não é o Golbery.

O dia de ontem, dez dias antes da eleição, expôs os três “argumentos” da elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) para tentar evitar o inevitável: a vitória de Lula/Dilma.

O Datafalha, que não falha, operou na margem de erro para mostrar que as denúncias da Folha (**) vão levar a eleição para o segundo turno.

Isso, sem contar com o Ali Kamel, que, no dia 1º. de outubro, poderá repetir 2006: “o primeiro golpe já houve, falta o segundo”.

A manipulação do Datafalha e do Globope no jornal nacional é um instrumento central do Golpe.

Sempre foi.

O outro elemento desta estratégia suicída é a criminalização do PT, através de um vídeo odiento, divulgado na internet, e que os marqueteiros do Serra inevitavelmente vão jogar no horário eleitoral.

Eles não conseguirão conter a sordidez intrínseca à pretensão de Serra.

Este vídeo será exibido no horário eleitoral, em tabelinha com o jornal nacional do Ali Kamel – prevê este ordinário blogueiro.

Eles não têm mais bala na agulha.

A não ser a baixaria, como este ordinário blogueiro sempre imaginou: Serra numa campanha é garantia de baixaria – diz o Ciro.

Ou do mesmo autor: Serra é inescrupuloso; se preciso fôr, passa com um trator em cima da cabeça da mãe.

Clique aqui para ler “O PT e a Dilma vão à Justiça contra o vídeo sórdido”.

Lula conseguiu segurar os rotweillers do PT: a Dilma não conseguirá – diz o vídeo.

É uma velha acusação, que recupera 2002: Lula conseguirá segurar o PT ?

Dilma conseguirá segurar o José Dirceu ?

A Regina Duarte morria de medo.

Hoje é o Vereza.

A manipulação do PiG (*) e dos institutos de pesquisa; a criminalização do PT; e o renascimento da UDN

A UDN renasce em São Paulo – onde mais seria ? – , com o apoio de manifestações “de massa”, como as do “Cansei” – clique aqui para ler “”Cansei” defende Tradição, Família e Propriedade – terá o apoio do CCC ? ”.

A campanha de Serra reproduz a sordidez da campanha de Collor contra Lula.

Com algumas diferenças, é óbvio.

Uma delas é que o ódio do PiG (*), hoje, é mais intenso e se manifesta mais desinibidamente do que quando criminalizou Lula para eleger o Collor.

A famosa edição do jornal nacional, na véspera da eleição do segundo turno, com a edição do debate e o editorial do Alexandre Maluf Garcia, seria, hoje, uma BBC.

Só tem um problema.

Dilma ganhou a eleição.

E o PT é o único partido que vai sobreviver ao suicídio em massa produzido pelo Jim Jones, o jenio.

Clique aqui para ler o excelente – como sempre – artigo de Maria Inês Nassif, no Valor de hoje, pág. A8, “Quadro partidário paga o preço do passado – no pós-64, os partidos repetiram o quadro do pré-golpe.”

“ … o que sobrar da oposição (com a vitória da Dilma – PHA) terá uma força mínima no Congresso. A tentação do udenismo, nessa situação, aumenta muito. A instabilidade partidária, nesse caso, pode ser um fator de desestabilização da própria democracia.”

Dilma terá maioria no Senado.

O que fará a UDN ?

Vai para o Golpe, 365 dias por ano.

Agora, mais fraca, sem o cartão Visa do Arthur Virgilio Cardoso, a estreita relevância do Marco Maciel e a Ética apolínea do Heráclito Fortes.

E pode até ficar sem o Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati, cuja eleição já não é tão segura.

A intervenção militar (***) de 64 se deu, em boa parte, para evitar que, na eleição de 1966, o PTB de Vargas, Jango e Brizola se tornasse a maior bancada da Câmara.

Agora, não adianta, o PT vai crescer, a base da Dilma vai aumentar e a UDN vai diminuir.

Outro argumento importante para explicar a vitória da Dilma, em oposição à derrota do Lula contra o Collor: essa eleição é “casada”.

O Oráculo de Delfos sempre disse que o Collor se elegeu porque era uma eleição “descasada”.

Era uma eleição só para Presidente da República.

Agora, não.

A eleição da Dilma está “casada” com a eleição do Eduardo Campos (coitado do Jarbas !), do Jacques Wagner, do Osmar Dias, com o Dilmasia, do Tarso Genro, do Netinho e da Marta, do Sergio Cabral etc etc.

Como diz o Brizola Neto – eleição se ganha no voto.

Como diz o Lula: o eleitor já sabe quando eles mentem.

Clique aqui para ler “Lula subiu um degrau no ataque ao PiG”.

O eleitor estudou mais, o filho foi para a faculdade, se tornou consumidor e cidadão, tem carteira assinada, compra carro, casa própria, viaja de avião, a auto-estima se reforçou.

“Formador” de opinião não forma mais nada.

Como diz a Inês Nassif: o PiG (*) fala para a UDN, a UDN fala para o PiG (*).

É uma cerimônia de celebração a Onan.

E tem a internet.

Esses blogueiros independentes que tanto irritam o Serra, a imparcial Dra Cureau e o “Cansei”.

Acabou o monopólio do PiG (*).

Falta extirpar o PiG (*) do centro da política brasileira.

O PiG (*) sabe que a Dilma vai fazer a Ley de Medios, porque ela não é suicida.

Ou ela faz uma Ley de Medios, ou cai, porque ela não é metalúrgica, como diz o Mino Carta.

E tem um pequeno problema: a UDN não tem voto.

A UDN controla a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo).

Controla o PiG (*), o Datafalha e o Globope, mas não tem voto.

Um amigo meu tem um cachorro de nome “Docinho”.

De manhã, ele sai com o “Docinho” para passear na Praça Villaboim, no coração de Higienópolis.

“Docinho” é uma cruza bizarra de raças, um desajeitado e muito doce.

Um encanto.

Chama a atenção.

Muitas vezes, o passeio do “Docinho” coincide com a promenade matinal do Fernando Henrique Cardoso.

FHC vai à banca de jornal.

À padaria.

Às vezes passa na farmácia.

Solitário como pardal na chuva.

O “Docinho” recebe mais cumprimentos e carinho do que o Fernando Henrique.

A UDN só dá Golpe.

Dava.

A Dilma está eleita.

Paulo Henrique Amorim

FERROVIA NORTE-SUL ENFIM NOS TRILHOS


“Em cerimônia improvisada realizada na divisa de Goiás e Tocantins, o presidente Lula anunciou, de cima de uma cadeira – para que ele e o público pudessem “se ver e se conhecer” – que a ferrovia Norte-Sul chegará até Belém (PA) e que na próxima semana serão lançadas as obras da ferrovia Oeste-Leste, em um projeto que visa interligar todo o país por meio do sistema ferroviário.

Para mim é quase a realização de um sonho a gente ver uma ferrovia da magnitude da Norte-Sul prestes a acabar o seu primeiro trecho histórico. Essa obra foi lançada em 1987 e, em 17 anos, andou apenas 215 km. Quando eu assumi a Presidência, eu disse que era necessário a gente retomar as ferrovias existentes, tentar arrumar aquelas que foram privatizadas e que não estavam em uso e, ao mesmo tempo, tentar fazer um traçado para fazer novas ferrovias no Brasil.

Segundo Lula, a partir de 20 de dezembro, a Norte-Sul dará forma ao que ele chama de “espinha de peixe”, uma malha ferroviária que atravessa todo o País, com várias ferrovias ligando a Norte-Sul a outros estados. “Significam quase 6 mil quilômetros de ferrovia que nós pretendemos até 2012, 2013 terminar no Brasil”, afirmou.

Para Lula, o investimento em ferrovias vai baratear o custo da produção nacional, vai beneficiar os empresários e vai “significar desenvolvimento, mais empregos, mais salário e mais poder de compra e a melhoria da qualidade de vida da população”.

Antes da cerimônia, o presidente fez um passeio de trem de Talismã (TO) até Goiás, onde participou da inserção dos trilhos de ligação da divisa entre os dois estados, ligados pela ferrovia Norte-Sul.”

FONTE: blog do Planalto

BRASIL E CHINA, EMPATADOS EM 1º LUGAR


Ontem na transmissão da TV Bloomberg, pódio sem EUA

“Em destaque na TV Bloomberg e em reportagem, a agência divulgou que pesquisa com 1.400 investidores, analistas e corretores no mundo todo, seus clientes, mostrou que os EUA já não são o destino preferido para investimentos. "Agora o Brasil e a China estão empatados em primeiro lugar, a Índia é a terceira e os EUA, bem, caíram do pódio do "top 3" e surgem agora em quarto lugar", relatou a apresentadora.”

FONTE: coluna “Toda Mídia” de Nelson de Sá, publicada na Folha de São Paulo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Paulo Henrique Amorim: a eleição agora é entre Dilma e a mídia


"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma"
- Joseph Pulitzer


ele já devia, naquela época, conhecer a VEJA,FOLHA,GLOBO...

Charge de Bessinha para A Charge Online

Gilmar Mendes susta ações judiciais contra privatização da Vale


Numa decisão unipessoal, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o andamento de dezenas de ações que visavam anular a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A decisão atende um pedido da empresa, hoje um poderoso grupo privado.

O ministro alega que a companhia demonstrou a “plausibilidade de ocorrência de tumulto processual e violação ao princípio da segurança jurídica, com a prolação de inúmeras decisões conflitantes sobre a mesma questão”.

Curiosa concepção de processo jurídico, em que a manifestação da sociedade através de ações aceitas por instâncias do Judiciário é considerada por um membro singular da Suprema Corte, em atenção ao pedido de uma companhia privada, algo que provoca “tumulto processual”.

Como se sabe, a Vale era uma companhia estatal de grande lucratividade e desempenhava papel estratégico em prol do desenvolvimento nacional. Ocupava as primeiras posições entre as maiores mineradoras do mundo. Foi privatizada pelo governo entreguista e vende-pátria do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1997, no auge do neoliberalismo.

A privatização da Vale, um ato lesivo aos interesses nacionais, despertou na época forte oposição. Em todo o país ocorreram manifestações de protesto contra a venda da estatal, que se somava ao festival de entreguismo e corrupção que foram as privatizações das estatais durante o governo FHC de triste memória para os patriotas deste país. O ato de lesa-pátria desencadeou aquilo que se chamou na época de “guerrilha jurídica”, representada por mais de uma centena de ações contra a venda da estatal.

A ex-deputada federal pelo PCdoB do Pará, Socorro Gomes, que liderou em nome da bancada comunista e de muitas entidades do movimento nacional, popular e democrático a campanha contra a privatização da Vale, considera errada a decisão do ministro do STF: “A privatização da Vale foi um ato lesivo aos interesses nacionais, um atentado contra a economia do país. Foi patente a sub-avaliação da empresa e evidente a negociata entre o governo de turno e os poderosos grupos econômicos interessados privatização. A sociedade se manifestou contrária à privatização e se cidadãos e movimentos organizados acionaram a Justiça, esta tem que conduzir e julgar os processos até o fim e não se render sem maior discussão à pressão de um grupo privado”.


No que se refere ao valor de venda da Vale – 3,3 bilhões de reais - , o Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília decidiu que deveria ser realizada perícia para averiguar a correção do valor mínimo de venda das ações da Vale. A decisão foi contestada pela companhia. Ao julgar o recurso o Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a um empate.

No auge dos embates na Justiça (2006), a então deputada federal, Dra. Clair, do PT do Paraná, argumentava: “A Vale era um complexo industrial com 54 empresas, maior produtora e exportadora de minério de ferro do mundo, com concessão de duas das maiores ferrovias do planeta e hoje vale quase 100 bilhões de reais. Este patrimônio não foi avaliado”.

Socorro Gomes agrega:”As reservas de minério de ferro foram sub-avaliadas, não foi avaliada a inteligência acumulada da companhia e as mais de 30 empresas coligadas e subsidiárias. O dinheiro pago só dava para comprar os navios que a Vale possuía”. Socorro Gomes faz ainda uma denúncia: “A União cedeu, sem aprovação do Congresso, mais de 812 mil hectares de terras à Vale. Uma flagrante ilegalidade”.

Kirchner denuncia donos de jornais por crimes durante a ditadura


O governo argentino da presidente Cristina Kirchner apresentou nesta terça (21) uma denúncia formal à Justiça contra os dirigentes dos jornais "Clarín" e "La Nación", maiores veículos impressos do país, por crimes contra a humanidade ocorridos supostamente em 1976.

Conforme a denúncia, os delitos de "homicídio, extorsão, privação ilegítima de liberdade, tortura e associação ilícita" foram cometidos pelos dirigentes dos jornais em cumplicidade com o último regime militar argentino (1976-1983) durante a negociação da empresa Papel Prensa.

Atualmente a fábrica produz 75% do papel-jornal consumido no país.
As ações da empresa que hoje pertencem aos jornais denunciados foram compradas na época da família Graiver, vítima da repressão estatal durante a ditadura.

O governo afirma que os integrantes da família sofreram "intimidações e ameaças" que os obrigaram a assinar os contratos de venda.

Apesar de terem sido presos pelos militares somente após a negociação, a transferência das ações ocorreu quando os Graiver já estavam fragilizados e não podiam decidir, alega o governo.

O momento da prisão e as intimidações fizeram parte de um esquema "articulado pelos dirigentes dos jornais junto à cúpula do governo de fato", diz a denúncia, apresentada em nome do governo pela Secretaria de Direitos Humanos e pela Procuradoria do Tesouro - equivalente à Advocacia-Geral da União.

O documento entregue pelo governo à Justiça também apresenta relatos e testemunhos que consideram os jornais "Clarín" e "La Nación" meios de comunicação "associados com a ditadura" que foram "beneficiados" pelo "aparato clandestino de terrorismo do Estado" em outros negócios posteriores.

Com a denúncia, o governo argentino passa a integrar, ao lado de membros da família Graiver, a função de denunciante em um processo que já tramita em um tribunal de La Plata (Província de Buenos Aires). Nele investiga-se a negociação da Papel Prensa.

O governo pediu à Justiça que interrogue os principais acionistas do jornal "Clarín", Ernestina Herrera de Noble e Héctor Magnetto, e o diretor de redação do "La Nación", Bartolomé Luis Mitre. O pedido de interrogatório também se estende aos ex-dirigentes militares, em maioria já presos.
post do vermelho

Lula: “O povo de 2010 não é mais massa de manobra"


‘Liberdade de imprensa não significa que pode inventar coisa’, afirmou. Presidente disse que já foi ‘vítima’ de denúncias em época de campanha.

Nathalia Passarinho

Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou nesta terça-feira (21) a criticar a imprensa pela publicação de denúncias envolvendo membros do governo. Segundo Lula, a garantia de liberdade de imprensa não pode justificar a publicação de “mentiras”.

“Acho que liberdade de imprensa é uma coisa sagrada. Agora, a liberdade de imprensa não significa que você pode inventar coisa o dia inteiro, significa que você deve orientar corretamente a opinião pública”, disse durante cerimônia de inauguração de trecho da ferrovia Norte-Sul, em Porto Nacional (TO).

Consultada pelo G1, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) disse que mantém a posição manifestada na nota divulgada no último domingo (19), quando lamentou as declarações feitas pelo presidente em um comício realizado no dia anterior. Ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula disse que, além dos tucanos, serão derrotados “alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não tem coragem de dizer que são partido político.”

Em resposta à declaração, a ANJ disse, em nota, ser “lamentável e preocupante que o presidente da República se aproxime do final de seu segundo mandato manifestando desconhecimento em relação ao papel da imprensa nas sociedades democráticas.”

No discurso desta tarde tarde, Lula disse que alguns veículos de comunicação demonstram “ódio” e torcem para que ele fracasse. “Vocês estão acompanhando a imprensa, veem pela internet, assistem a televisão,ouvem rádio, e vocês veem, às vezes, chega quase a virar ódio, porque eles ficam torcendo para o Lula fracassar.”

O presidente disse que já foi “vítima” de acusações em épocas de campanha. De acordo com ele, os brasileiros não são facilmente manipuláveis e sabem discernir quando as denúncias são verdadeiras.

“Chega na época da campanha, eu já fui vitima do que está acontecendo hoje. O que eles não percebem é que nós aprendemos. O povo de 2010 não é mais massa de manobra como era o povo de 30 anos atrás”, disse. “Não podem colocar mais alguém para mentir e o povo acreditar. O povo sabe que quando escreve coisa errada é mentira, quando fala coisa errada é mentira, o povo sabe quando é mentira”, afirmou.

Na semana passada Erenice Guerra deixou a chefia da Casa Civil depois de acusações de que o filho dela Israel Guerra teria negociado contratos de empresas privadas com órgãos públicos e estatais mediante pagamento de comissão. Outros dois funcionários da Casa Civil, supostamente envolvidos no esquema, também pediram demissão.