quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Gilmar delira. Solta o Dantas e pensa que salvou a democracia !




Saiu no Estadão:
STF barrou ‘Estado policial’, diz Mendes

Ministro afirma que se orgulha de ter iniciado reação ao ‘quadro de terror’ durante a Operação Navalha
João Domingos
BRASÍLIA

A sociedade brasileira, o Judiciário e o Ministério Público viveram “um quadro de terror” durante o predomínio do “Estado policial”. Essa situação só começou a ser mudada em 2007, com a reação iniciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ontem o presidente da corte, ministro Gilmar Mendes.

“Todos estávamos amedrontados. A polícia dizia o que o juiz e o promotor deviam fazer”, disse ele, no lançamento do Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, iniciativa da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para tentar reduzir as invasões de terras.

“Era um quadro de terror. Quando o magistrado resistia a esse tipo de ameaça, era atacado. Às vezes, a Polícia Federal prendia até 100 pessoas numa dessas operações espetaculares e muitas nem sequer responderiam a um processo à frente.”

“Tenho muito orgulho de ter iniciado a reação a isso, durante a Operação Navalha”, declarou. A ação da PF foi deflagrada em maio de 2007, para apurar irregularidades que teriam sido encabeçadas pela Construtora Gautama, em contratos com a União e governos estaduais.

O discurso foi uma resposta às queixas da CNA, de que há insegurança jurídica no País, principalmente em relação aos conflitos agrários. Mendes fez um discurso de mais de uma hora para mostrar o que o STF tem feito justamente para reduzir a insegurança jurídica.

O ponto mais exaltado foi o que acabou com as operações “espetaculosas” da PF. “Foi no auge daquele processo que o Supremo editou a Súmula Vinculante 11 e acabou com o uso das algemas, com a exposição excessiva das pessoas.”

Segundo ele, havia até uma mídia a serviço dos excessos da PF. “Quando o Estado é policial, não há democracia, há totalitarismo.”


Trata-se de um caso gravíssimo de delírio.Quer dizer que dar dois HCs em 48 horas a um passador de bola apanhado no ato de passar bola é uma forma de evitar o “estado policial” ?O Supremo Presidente do Supremo certo perdeu o juízo.

Ou pensa que vai conseguir re-escrever a biografia.

É outro Fernando Henrique: pensa que se controlar o PiG (*) controla a História.

A sumula vinculante que impede os brancos, ricos e de olhos azuis serem algemados é uma das manifestaçoes mais grosseiras da parcialidade de Justica do Brasil.

Já fala por si mesmo o simples fato de o Supremo Presidente do Supremo ser o orador de uma solenidade na Confederaçao Nacional da Agricultura, que esta sob a presidência da Senadora Katia Abreu – clique aqui para ler entrevista com um pequeno proprietário rural sobre como a senadora se integrou de terras dele.

O Supremo Presidente do Supremo, imortalizado pelo lapso de dois celebérrimos jornalistas – Ricardo Noblat e Lucia Hipolito, e´um juiz político.

Ele toma decisão como juiz e age na esfera política como um agente politico.

Ele é parcial e não faz Justiça.

Ele faz política de toga.

E faz política como “entrevistado”, função que lhe toma mais tempo do que julgar.

É o que pensa dele o brasileiro entrevistado numa pesquisa da Fundaçao Getulio Vargas.

O IBOPE da Corte de Gilmar teria saído da programação da Globo.

Breve ele voltara à sua ministerial insignificância.

Ou será que pretende Governar o Mundo, como previu Justiniano, o Grande?

Paulo Henrique Amorim

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