Que a prática
jornalística no Brasil – apesar de termos profissionais excepcionais – não é das
melhores todo mundo já está cansado de saber. Especialmente na autoproclamada
grande imprensa, mas, cabe o destaque, não somente.
Independente a da
linha editorial do veículo de comunicação, nunca se pode abrir mão do fazer
jornalismo.
Já havia afirmado
isso antes e reafirmo agora: Veja deveria ser usada nas faculdade de comunicação
como exemplo do não jornalismo. Há muito tempo – e intensificado a partir de
2003- que a revista da Editora Abril abandonou os preceitos jornalísticos. Chega
ao ponto de publicar entrevista sem áudio e requentar esta entrevista.
Refirmo-me à
“entrevista de Marcos Valério” onde ele acusa Lula de todos os males da
galáxia.
É mais fácil
encontrar gremista na torcida do Internacional e vice-versa do que a fita dessa
entrevista.
No requente de Veja
a fita do além teria sido entregue ao Procurado Roberto Gurgel. E Valério
procurado o STF para entrar no programa de proteção às testemunhas. Ela já havia
feito isso antes e teve o pedido negado por não ter nada a dizer.
Além de uma
entrevista psicografada, Veja se utiliza de fanfarronice.
E agora que ela está
para se livrar da CPI do Cachoeira, deve perder ainda mais a noção do ridículo.
Some-se a isso o desespero da possibilidade de ter seus contratos com a
prefeitura de São Paulo não renovadas, perdendo milhões de reais do seu
orçamento, vai virar bicho acuado. E bicho acuado ataca tudo que vier na frente.
Se o tucanato no
governo paulista não repor o “dim dim” – em caso de término de contrato com a
prefeitura – até penas de tucano voando poderemos ter nas capas da coisa feita
em papel couché.
Além do “julgamento”
da Ação Penal 470, temos a possibilidade de Joaquim Barbosa – o novo Batman do
pedaço – aceitar o pedido de delação premiada de Valério, sem este ter nada de
novo a dizer ou a provar.
Prato cheio para a
mídia golpista. Manchetes e mais manchetes tentando incriminar Lula.
Valério deveria
falar em rede nacional.
Isso mesmo,
transmissão ao vivo para todo o país em todos os canais.
Somente assim acaba
a mentirada de Veja, da grande imprensa e de setores importantes do Judiciário
brasileiro.
Minas e o
“apagão”
Tivemos os recentes
“apagões”. Sua origem já foi confirmada. Trata-se da Cemig de Minas Gerais.
A Cemig é a
principal opositora às mudanças propostas pelo governo federal das regras do
setor. Entre elas a queda da tarifa de energia para os consumidores.
A empresa não
realizou os procedimentos após a identificação da falta de energia. Entre elas
uma coisa bem simples, ligar uma chave de segurança.
A Cemig alega que as
mudanças propostas diminuirão os investimentos das concessionária do setor, mas
todos os problemas ocorridos no “apagão” foram humanos e em nada tem a ver com
investimentos. Não precisa de investimento para ligar uma chave ou realizar os
procedimentos de segurança.
O agente do caos
agora é mineiro
Com a morte política
de Serra, Aécio assume a condição de liderança da oposição no Brasil.
E diz que se deve
fazer oposição “classuda”, na política apenas.
Quem não conhece que
compre o PSDB.
Em entrevista à
CartaCapital, Aécio lembrar que essa postura da oposição liderada por Serra não
condiz com a origem do partido. De fato, não condiz mesmo. Mas desde o governo
FHC que o PSDB tornou-se o porta-voz do que tem de mais atrasado na política
nacional.
Tanto que aliou-se,
por exemplo, a quem construiu a ditadura militar no país.
Quem já fez o que
essa turma fez com o Brasil não tem limites. Se somente nos atermos à famílias
que ainda não enterraram seus parentes por conta da ditadura, não precisaríamos
expor mais nenhum exemplo.
Pode-se também dizer
da base militar em Alcântara no Maranhão, às portas da Amazônia, que FHC queria
entregar aos estadunidenses.
Dá para fazer uma
lista bem grande de ações antipovo do tucanato e seus aliados.
A privataria é a
maior delas.
Deixar parte do
território nacional às escuras; falsear a realidade ao ponto que fazem a anos;
mudar jurisprudência no Supremo Tribunal como fizeram, invertendo o ônus da
prova e retirando o direito de julgamento em primeira instância, para a direita
brasileira é fichinha.
Fonte:Blog do Cadu
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