E o povão só dando chinelada na imprensa brasileira. A mídia corre pra lá, corre pra cá e tome chinelada.
Dá uma pena!
Aplicação mais popular do país tem R$ 496,3 bilhões depositados Adriano Machado / Bloomberg
Gabriela Valente
BRASÍLIA
– A caderneta de poupança bateu recorde em dezembro. A diferença entre
os depósitos e os saques, a chamada captação líquida, foi de R$ 9,2
bilhões. É a maior da história. No ano, a aplicação também alcançou
outra marca histórica: teve captação líquida de R$ 49,7 bilhões. As
informações foram divulgadas há pouco pelo Banco Central (BC).
De
acordo com os dados da autarquia, mesmo com a alteração no rendimento
da caderneta de poupança, a aplicação teve o melhor desempenho desde
1995, quando o Banco Central começou a registrar os dados. Na série
histórica da autarquia, o melhor resultado para o ano havia sido
verificado em 2010, quando a aplicação teve uma captação líquida de R$
38,7 bilhões.
Hoje,
estão depositados na aplicação mais popular do país R$ 496,3 bilhões.
De acordo com os economistas, há uma migração de recursos que estavam
nos fundos de investimentos para a poupança por causa da queda dos juros
que afeta o rendimento dos fundos. O aumento da renda também contribui
já que estimula o brasileiro a poupar.
Desde
4 de maio do ano passado, os novos depósitos feitos não são mais
corrigidos pela fórmula de 6% ao ano, além da taxa referencial (TR) toda
vez que a taxa básica (Selic) cair para 8,5% ao ano. Quando estiver
menor que esse nível, a aplicação rende 70% da Selic mais TR.
Segundo
dados do Banco Central (BC), a poupança rendeu 6,47% no ano pelas
antigas regras. Pelas novas, os ganhos foram de apenas 6,05% em 2012.
Nos dois casos, o resultado ficou aquém do registrado em 2010, de 6,90%,
que fora o pior desempenho histórico. O gatilho da mudança foi acionado
porque o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou os juros. Hoje, a
taxa básica está em 7,25% ao ano.
De
acordo com a Anbima, em 2012, fundos de renda fixa renderam em média
12,16% enquanto fundos DI remuneraram em média 8,62%. Já a inflação,
medida pelo IGP-M, acumulou alta de 7,82% no ano passado.
Sintonia Fina
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