sábado, 5 de janeiro de 2013

Dilma detonou agiota traficante jurista


GRANDE OBRA POLÍTICA DE DILMA: ANULAR OS 
 TRAFICANTES DA COCAÍNA DOS JUROS. MAS ELES CONTINUAM VIVOS, PERIGOSOS. ARMÍNIO FRAGA, EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, EX-SÓCIO DO MEGAESPECULADOR INTERNACIONAL, GEORGE SOROS, NACIONALIDADE BINACIONAL BRASILEIRA-AMERICANA, É O EXPOENTE MAIOR. GRANDE TRAFICANTE, QUE DEVERIA ESTAR PRESO JUNTO COM FERNANDINHO BEIRAMAR, VOLTA A DEFENDER A POLÍTICA SUÍCIDA QUE IMPLEMENTOU A PARTIR DA ERA COLLOR ENTRANDO NA ERA FHC ADENTRO. COMO AGENTE DE SOROS, CONTRIBUIU, DECISICAMENTE, PARA ESCANCARAR A ECONOMIA NACIONAL AOS CAPITAIS ESPECULATIVOS. FOI O RESPONSÁVEL POR MUDANÇAS EM REGRAS DE RESTRIÇÃO À ESPECULAÇÃO, DE FORMA CRIMINOSA, NO COMPASSO DA ONDA NEOLIBERAL QUE ENTREGARIA O PAÍS AO GRANDE CAPITAL INTERNACIONAL ESPECULATIVO NA ERA DA DESREGULAMENAÇÃO GERAL. AGORA, O MELIANTE VOLTA A TENTAR INFLUIR, DANDO ENTREVISTA PARA MIRIAM LEITÃO, NA GLOBO NEWS, DIZENDO QUE A POLÍTICA ECONÔMICA DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF QUER LEVAR O BRASIL AO TEMPO EM QUE AS REGRAS LIMITADORAS DA ESPECULAÇÃO VIGORAVAM. ESTÁ EM CURSO A FORMAÇÃO DE UMA CORRENTE DE ENTREGUISTAS DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL, UTILIZANDO, COMO SEMPRE, A REDE GLOBO E O JORNAL O GLOBO, AS PONTAS DE LANÇA DO ENTREGUISMO NACIONAL, TODOS TEMEROSOS DE QUE A ERA GEISEL VOLTE ENCARNADA EM DILMA. TEMEM, SIMPLESMENTE, QUE A PRESIDENTA SIGA O QUE ESTÁ FAZENDO, OU SEJA, CERCEANDO A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA, QUE FOI DESATADA QUANDO ARMÍNIO FRAGA COMEÇOU DETONADO AS REGRAS RESTRIVAS À ESPECULAÇÃO. FOI O QUE FEZ QUANDO OCUPOU A DIRETORIA INTERNACIONAL DO BC, COM COLLOR, SEGUINDO DEPOIS, COM FHC, COMO PRESIDENTE DA INSTITUIÇÃO. A ECONOMIA BRASILEIRA SE TRANSFORMOU EM VICIADA EM JUROS COM ELE. NO MOMENTO EM QUE O IMPÉRIO AMERICANO ADOTA A EXPANSÃO MONETÁRIA SOB JURO ZERO, CONDENANDO OS ESPECULADORES, NOS ESTADOS UNIDOS, À EUTANÁSIA DO RENTISTA, ARMÍNIO, COM A AJUDA INESTIMÁVEL DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO, QUER DAR SERVENTIA A ESSES ESPECULADORES, PREGANDO QUE AS REGRAS ESTABELECIDAS PELA BANCOCRACIA – CÂMBIO FLUTUANTE/METAS INFLACIONÃRIAS/SUPERAVIT PRIMÁRIO DO SETOR PÚBLICO EXTORSIVO – SEJAM MANTIDAS COMO PRESSUPOSTO PARA O CRESCIMENTO. TRATA-SE DE GRANDE ARMADILHA DE UM GRANDE TRAFICANTE ESPECULADOR QUE DEVERIA ESTAR EM CANA EM NOME DO INTERESSE PÚBLICO.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está sob ataque cerrado da bancocracia, insatisfeita com a política econômica do Governo Dilma, que atacou e continua atacando os juros altos, falou uma coisa inteligente.

Disse que a economia brasileira estava viciada na cocaina expressa na predominância ampla desses juros aplicados na economia como uma praga.

Ora, tirar o vício do viciado é uma coisa complicada.

O bicho passa por tremeliques conhecidos, os chamados delirium tremens, uma coisa terrível, com o cara entrando em estados terríveis de depressão, quedas de ânimos, vontade de suicidar, desaparecer do mapa etc e tal.

Enquanto essa fase de retirada do viciado do seu estado de desastre pessoal para introduzi-lo em um outro estágio, o da sensatez, demora algo, perfeitamente, compreensível.

Quem fica chateado, chateado, não, revoltado com essa situação de tentativa de colocar o viciado em uma fase de dignidade de sua vida?

Claro, o traficante, esse maldito, que move mundos e fundos, de modo a manter sob sua prisão o cliente, para que o seu faturamento seja permanente e eterno, se possível.

O problema da possibilidade de eternizar-se o vício não dá pé porque a produtividade do viciado, para continuar como consumidor se esvai em destruições interiores, predisposições para a loucura etc.

Em tal condição, o consumidor tem que ser retirado de cena, porque se torna anti-social, perigoso para a reprodução da própria riqueza comunitária.

As autoridades são chamadas pelo próprio clamor a sociedade para tirar do convívio social aquele entre os seus iguais porque se torna um exemplo altamente negativo.

Não foi isso, por acaso, em que se transformou a economia brasileira viciada na taxa de juros que chegou a alcançar 45% ao ano na fase aurea da bancocracia, na Era FHC, sob comando dos banqueiros, os grandes traficantes da cocaína jurista?

O Brasil vivia sob a orientação ditada de fora para dentro.

Havia sido colocado no comando da economia brasileira, desde a chegada de Fernando Collor de Mello, no Palácio do Planalto, aqueles enviados pelos grandes bancos e grandes fundos de investimentos internacionais, como foi o casos do economista Armínio Fraga, para comandar o Banco Central, a fim de fazer o jogo sujo que liberaria o mercado aos traficantes.

Que jogo foi esse?

A abertura das fronteiras nacionais à livre circulação de capital especulativo, como passou a funcionar a economia mundial, desde o momento em que os Estados Unidos, afetados pelos excessos de deficits públicos, elevou de 5% para 20% a taxa de juro básica, prime rate, a fim de salvar o dólar de possível colapso.

Desde então, as economias periféricas, como a brasleira, excessivamente, endividada em dólar, passaram a ser comandadas pelos banqueiros americanos credores da dívida interna e externa nacionais.

Entrou em cena a verdade deles, a teoria econômica calcada na liberação geral,no câmbio flutuante, nas metas inflacionárias e nos superavit primários elevados do setor público, algo que jamais utilizaram para si, a fim de aplicá-la aos outros.

Nessa época, Armínio Fraga, que trabalhava no Fundo Quantum, de George Soros, saiu dai para ser diretor do Banco Central, na Era Collorida.

As medidas arquitetas a partir de 1990 permitram que se construísse larga avenida pela qual entraram as hostes especulativas, que elevaram de US$ 0,6 bilhão, em 1991, para US$ 30,9 bilhões os capitais especulativos de curto prazo.

A arma utilizada pelo traficante de juros Armínio Fraga, diretor de assuntos internacionais do BC, foi a de remover as dificuldades apresentadas pela regra básica prevista na Resolução n.0 1.289, de 20 de março de 1987, que procurava proteger o Brasil contra os movimentos especulativos de curto prazo, representada pela exigência de prazo de permanência mínima dos investimentos.

A Resolução n.0 1.832, de 31 de maio de 1991, alterou o Anexo IV, da Resolução n0 1.289, introduzindo dispositvo visando a “flexiblização das regras que orientaram a participação de investidores instituicionais externos nas bolsas brasielrias”.(Relatório do Banco Central, de 1991, p. 62).

Nova alteração do anexo IV foi feita pelo artigo 27 a Resolução n.0 1.867, de 23 de setembro de 1991.

“Assim, foi sendo construída essa avenida, que facilitou, sem pedágio e sem quaisquer garantias, a avalanche de capital estrangeiro que para aqui afluiu”, destacou Lauro Campos, em “O Brasil de Bandeja – Reflexões sobre o neo-entreguismo e o desfazimento do Estado”, Senado, 2000.

A sacanagem neoliberal seguiu adiante, brutal, com a Resolução n.0 1.877, de 22 de outubro de 1991, que “eliminou os critérios de diversificação de aplicações nos casos de sociedades e fundos, onde todos os acionistas e condôminos fossem investidores institucionais estrangeiros bem como os prazos de permanência para investimentos realizados via sociedades de investimentos e fundos de investimentos, conforme estava previsto na Resolução n.0 1.289, de 20 de março de 1987″.(Relatório do Banco Central n.0 1991, p.63).

A Resolução n.0 1.935, de 30 de junho de 1992, autoriza os fundos e as carteiras de investimentos, regulamentadas pela Resoluções n.0s 1.289 e 1.883, a realizaem operações de opções de futuros, referenciadas em valores mobiliários, taxas de juros e câmbio.

Arrombada a porta, os capitais de curto prazo invadiram o País, inaugurando a fase dos movimentos especulativos que fariam, daí em diante, a festa da bancocracia.

Armínio Fraga, na diretoria da área internacional do BC, sob orientação do ministro da Fazenda, Marcilio Marques Moreira, saido da Corretora Meril Lynch, deitou e rolou.

Do BC, Fraga iria ser sócio e diretor da Soros Fund Management do megaespeculador Soros, que, em seu livro “A crise do capitalismo”, pag. 152, aponta a promiscuidade entre o mercado financeiro e o governo como um dos principais defeitos da economia aberta, na linha aprofundada por Fraga.

Claro, na Era FHC, Arminio Fraga aprontou geral, deixando a herança que ainda hoje constitui o verdadeiro motivo de o PIB nacional não crescer de forma sustentável.

Agora, o traficante especulador de juros, contemporâneo do traficante de cocaína de Fernandinho Beiramar, sai da toca para dizer que o Governo Dilma caminha para uma nova Era Geisel.

Por que esse alerta do traficante?

Teme ele, evidentemente, que venha ocorrer aquilo que Geisel estabelecera, ou seja, bloqueio aos especuladores internacionais em defesa do nacionalismo econômico militar que haveria se der detonado pela crise monetária americana no final dos anos de 1970.

Na política, os militares foram altamente negativos, mas, na economia, jogaram patrioticamete.

É disso que o traficante mais teme, dizendo ser negativa a tendência dilmista ao geiselismo.

Negativa para quem, senão para os traficantes como Fraga?

Como dois mais dois são quatro, com toda a certeza, a dose excessiva de juros que tomaria conta da economia brasileira na Era FHC decorreu dessa manobra financeira internacional dos grandes especuladores que utilizaram seus gendarmes para tomar conta do galinheiro em que se transformara o Banco Central na escalada neoliberal da abertura ao trafico financeiro internacional cujas consequências, hoje, ainda, presentes, foram o que se vê, baixa crescimento econômico, pois com o custo de produção decorrente do elevado custo do dinheiro, a produção, a produtividade e o consumo sofreriam consequências negativas para o contexto desenvolvimentista nacional.

Os traficantes, agora, colocam a cabeça, novamente, de fora, para tentar reviver a farra em que ergueram as riquezas especulativas às custas do suor do povo brasileiro.

Essa galera, evidentemente, deveria estar trancafiada, em vez de continuar livre, dando entrevista para a REde Globo, tentando, a qualquer custo, reviver um passado que deveria estar enterrado para sempre.


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