quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CONFRONTO, É A LEY DE MEDIOS DA DILMA


A condenação do Dirceu foi a senha para a Falange da Casa Grande acelerar o Golpe (no Supremo).
A Dilma não vai fazer a Ley de Medios.

Mas, a ficha dela caiu.

Ela percebeu que o julgamento do mensalão (o do PT) foi a senha  para a Falange montada em torno da Casa Grande atacar.

Como a Casa Grande é um deserto de homens e ideias, o jeito é o Golpe paraguaio, quer dizer, brasileiro: no Supremo.

Onde a Casa Grande tem maioria, já que, na rua, é um pouco mais difícil.

Para que o Golpe no Supremo seja possível, é necessário, antes, construir o ambiente na opinião pública, ou melhor, na “opinião publicada”, como diz o Paulo Moreira Leite, ao se referir ao PiG (*).

Primeiro, atingir a moral do Lula, assassinar seu caráter, pelas mãos virtuosas do brindeiro Gurgel – que fala grosso com o PT e fino com a Privataria – e do Marcos Valeriodantas, transformado em Herói da Pátria, e instalado no mesmo panteão em que o Supremo colocou o Thomas Jefferson.

(Thomas Jefferson foi a única “testemunha” dos crimes do Dirceu …)

Para que o Golpe paraguaio, quer dizer, brasileiro, dê certo é preciso, então, desconstruir a imagem de “gestora eficiente” da Dilma.

Demonstrar, incansavelmente, que o “Brasil é uma m…” – a editoria que produz a maioria das “reportagens” sob a batuta do Gilberto Freire com “i”(*).

Foi o que aconteceu neste domingo, quando o Fantástico provou que a Dilma é a culpada da seca do Nordeste.

Os blogueiros sujos acham que a saída para o cerco Golpista é atacar com uma Ley de Medios.

A Dilma não vai fazer a Ley de Medios, embora o PT, agora, queira (e o Lula, também).

O que ela vai fazer ?

Já começou.

Ela vai para o confronto.

Ela vai peitar o Golpe mediático na mídia.

Como ela não estatizou e construiu uma corpulenta tevê estatal,  que é o que deveria ter sido feito, quando o Gilberto Freire com “ï” ignorou o desastre da Gol para levar a eleição de 2006 para o segundo turno.

Já que não há uma tevê estatal competitiva, o jeito é usar o horário nobre das tevês, que, em regime de concessão, exploram o espectro eletromagnético, de propriedade do povo brasileiro.

Foi o que ela começou a fazer nesta quarta-feira, quando reduziu a tarifa de energia elétrica mais do que se anunciava – e calou a boca dos “do contra”.

O Globo, o 12º voto no Supremo, fez beicinho e disse na manchete: “Dilma desafia críticos”.

A Dilma não vai se deixar derrubar pelo PiG, assim, na boa.

Ela vai para o pau.

Do jeito dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

se não tem nada a contribuir não escreva!