sábado, 14 de julho de 2012

Dilma batiza a P-59 e afunda o PiG

Dilma lembrou que foi Nunca Dantes que se insurgiu contra compra de navios da Petrobrás no exterior.
Nos anos 80, o Brasil era a segunda indústria naval do mundo.

Depois, com o sombrio neolibelismo (*), a indústria naval brasileira afundou.

(É uma especialidade da dupla Cerra/FHC.)

Por causa do Nunca Dantes, o Brasil trouxe os estaleiros de volta.

Saiu hoje no Blog da Petrobrás:

Dilma Rousseff batiza a plataforma P-59


A P-59 será a sexta plataforma do tipo autoelevatória da Petrobras em operação no país. Com isto, a empresa aumenta seu alcance em profundidade d’água rasa para 106 m. As atuais operam em até 70m. A Companhia investiu cerca de US$ 360 milhões na construção da plataforma, projetada para atender aos cronogramas operacionais de exploração e produção da Companhia nos próximos anos e dar suporte à eventual estratégia de incorporação de novos blocos exploratórios em águas rasas, dependente ainda de leilões da ANP.

No discurso, a Presidenta reafirmou a política econômica em curso desde 2003: desenvolver e distribuir os benefícios do desenvolvimento com o povo.

(Clique aqui para ler “as crianças são mais importantes que o PIB” e aqui para ler “a inadimplência vai cair”.)

Depois dessa guinada promovida pelo Nunca Dantes, ela realiza o que chamou de “modificar condições”:

- os juros nunca dantes – ela fez questão de usar  expressão que o PiG (**) odeia – foram tão baixos;

- a taxa de câmbio hoje impede o sucateamento da indústria nacional por moedas estrangeiras manipuladas (menção implícita à China);

- e a redução progressiva dos impostos.

O Brasil vai sair da crise sem tirar os direitos dos trabalhadores, como a Espanha fez: semana passada cancelou o décimo-terceiro salário.

E não adianta nada.

Tem país na Europa (deve ser a Grécia – PHA), disse ela, em que a taxa de desemprego é de 25% e isso põe na rua, desempregada, a metade da população jovem do país.

E lá eles continuam a cortar direito do trabalhador e a aumentar impostos.

Dilma quer usar a crise para melhorar: reduzir o custos, reduzir os impostos, aumentar a capacitação do trabalhador e com ele distribuir os bônus do crescimento.

Ela lembrou que foi o Nunca Dantes que se insurgiu contra a compra de navios e plataformas da Petrobrás no exterior.

E a solução encontrada para produzir a P-59, da associação da Petrobrás com empresas privadas, se reproduzirá.

Porque ela e o Lula sabem que o brasileiro é capaz de produzir essas obras que ela chamou de “fantásticas” (o ansioso blogueio prefere “espetacular”- PHA).

É por essas e outras que o PiG (**) diariamente tenta vender a Petrobrax à Chevron – clique aqui para ver como o PiG (**) trabalha para beneficiar as empresas estrangeiras, contra a Petrobás.


Paulo Henrique Amorim

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