do Tijolaço
Sua Majestade, D. Roger Agnelli I, o Eterno, perdeu a compostura.
Ontem, além do DEM, também o PSDB foi a luta para manter o “menino de ouro” do minério de ferro.
Sua Alteza, pessoalmente, disparou e-mails e mandou distrubuir entre os politicos material que tece loas à sua administração, cujo mandato já se encerrou e foi prorrogada, por acordo, no período eleitoral.
Mobilizou inclusive a alma penada de plantão, José “Bolinha” Serra. para dardeclarações a seu favor e chamar de “aparelhamento” a ação do governo federal em tentar influir na escolha do novo presidente da empresa, da qual é acionista controlador, através do BNDES e dos fundos estatais de pensão.
Curiosa é a declaração de outro peso-pesado, o senador Francisco Dornelles dizendo que espera que o Governo não vá “utilizar os mecanismos que tem para intervir no seu processo decisório e na formação de sua diretoria”.
Ora, o que deveria o Governo, se tem mecanismos (legais e legítimos, estabelecidos na Lei Complementar 109) para influir no processo decisório?
Omitir-se? Deixar que D. Agnelli diga que “a Vale sou eu”?
O fato concreto, que já foi lido pelo mercado, é que D. Agnelli perdeu a cobertura do Bradesco, do qual era, como ex-funcionário, o homem de confiança na mineradora.
Tornou-se um problema para o banco, que só não o defenestrou, ainda, porque quer negociar sua saída.
D. Agnelli, porém, está possuido pela soberba e não consegue ver que foi para este cargo como um empregado do Bradesco, onde fez sua carreira.
Sua Alteza esqueceu que foi ao trono por conveniência e por conveniência será destronado por quem o coroou.
Quem está aparelhando politicamente a Vale não é o Governo, mas ele. Para se manter no “sacrificante” cargo, não hesita em partidarizar explicitamente sua permanência.
Ou seja, se tinha alguma boa chance de ficar, neste momento só conta com a possibilidade de que a “cara feia” dos políticos de oposição – ou apenas aderidos ao Governo – e as matracas dos colunistas de economia da grande imprensa fazerem medo ao Governo e impedirem o inevitável.
Improvável, mesmo com o apoio da “Globby”.
Ontem, além do DEM, também o PSDB foi a luta para manter o “menino de ouro” do minério de ferro.
Sua Alteza, pessoalmente, disparou e-mails e mandou distrubuir entre os politicos material que tece loas à sua administração, cujo mandato já se encerrou e foi prorrogada, por acordo, no período eleitoral.
Mobilizou inclusive a alma penada de plantão, José “Bolinha” Serra. para dardeclarações a seu favor e chamar de “aparelhamento” a ação do governo federal em tentar influir na escolha do novo presidente da empresa, da qual é acionista controlador, através do BNDES e dos fundos estatais de pensão.
Curiosa é a declaração de outro peso-pesado, o senador Francisco Dornelles dizendo que espera que o Governo não vá “utilizar os mecanismos que tem para intervir no seu processo decisório e na formação de sua diretoria”.
Ora, o que deveria o Governo, se tem mecanismos (legais e legítimos, estabelecidos na Lei Complementar 109) para influir no processo decisório?
Omitir-se? Deixar que D. Agnelli diga que “a Vale sou eu”?
O fato concreto, que já foi lido pelo mercado, é que D. Agnelli perdeu a cobertura do Bradesco, do qual era, como ex-funcionário, o homem de confiança na mineradora.
Tornou-se um problema para o banco, que só não o defenestrou, ainda, porque quer negociar sua saída.
D. Agnelli, porém, está possuido pela soberba e não consegue ver que foi para este cargo como um empregado do Bradesco, onde fez sua carreira.
Sua Alteza esqueceu que foi ao trono por conveniência e por conveniência será destronado por quem o coroou.
Quem está aparelhando politicamente a Vale não é o Governo, mas ele. Para se manter no “sacrificante” cargo, não hesita em partidarizar explicitamente sua permanência.
Ou seja, se tinha alguma boa chance de ficar, neste momento só conta com a possibilidade de que a “cara feia” dos políticos de oposição – ou apenas aderidos ao Governo – e as matracas dos colunistas de economia da grande imprensa fazerem medo ao Governo e impedirem o inevitável.
Improvável, mesmo com o apoio da “Globby”.
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