segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Governo Lula colhe frutos da aposta na integração com AL e Caribe


A região da América Latina e Caribe respondeu por 29,7% do crescimento das exportações brasileiras no período de janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda (25) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Os dados revelam que o governo Lula agiu corretamente ao apostar na integração econômica latino-americana, rejeitando a Alca e deixando em segundo plano as relações comerciais com EUA e Europa, cujos mercados ainda não se recuperaram da crise. De janeiro a setembro de 2010, o crescimento absoluto das exportações brasileiras foi de US$ 33,132 bilhões (29,7%). Somente na região da América Latina e Caribe, o aumento das exportações foi de US$ 9,5 bilhões.

Melhor qualidade

A exportação para a região de países vizinhos ao Brasil cresceu 40,5% nos primeiros nove meses de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, no principal mercado, o asiático, o crescimento foi de 31,3%. Cumpre destacar a qualidade superior das exportações brasileiras para AL e Caribe. A composição das vendas externas do país nessas relações é relativamente mais vantajosa à economia nacional por estimular o desenvolvimento da indústria.

As exportações na América Latina e Caribe registraram salto de US$ 24,313 bilhões, de janeiro a setembro de 2009, para US$ 34,164 bilhões, no mesmo período deste ano. Do total de produtos exportados para a região até setembro, 79% são de manufaturados, 4% de semimanufaturados e 17% de produtos básicos. É um resultado bem diferente do que ocorre com os demais países, onde o peso maior cabe às chamadas commodities (produtos básicos, com pouco valor agregado), como se verifica nos países asiáticos.

A maior parte da exportação brasileira de janeiro a setembro foi para a Ásia (US$ 40,768 bilhões). Deste total, 72% englobam produtos básicos, 18% semimanufaturados e 10% manufaturados. As exportações para os países asiáticos até setembro representaram 31,3% a mais que os nove primeiros meses de 2009.

Com informações do Valor

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