quinta-feira, 24 de junho de 2010

Emprego: maior da história no Brasil, menor no mundo.

Hoje, o desemprego no mundo é o maior registrado na história”. A frase é de Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que anunciou que a cifra de desempregados no mundo chegou à maior marca de todos os tempos, chegando a 211 milhões de pessoas, enquanto a geração de postos de trabalho manteve-se estagnada há mais de dez anos.

O relatório (aqui, no Terra, em espanhol) diz que, se durante 1998, no mundo em desenvolvimento, para cada 100 pessoas, havia 63 postos de trabalho, em 2008 e 2009 o número foi reduzido para 62. Esta “pequena mudança”, em escala mundial, significa, em relaçao a população total, dezenas de milhões de desempregados.

Na América Latina, onde o Brasil tem grande peso, a relação emprego / população cresceu para 61% em 2008, em comparação com 58% em 1998. Em em 2009, com a crise, isso se reduziu, mas em 1 ponto percentual.

Daquela época para cá, a derrota política dos governos neoliberais no continente foi o que provocou esta queda.

A ONU destacou alguns avanços na América Latina, como a porcentagem da populaçãoque vive enfavelas, que se reduziu de 34 % en 1990 para 24% em 2010. Destacou, ainda, que aqui houve avanço na taxa de mortalidade materno-infantil e avanços na igualdade de gêneros.

Enquanto a ONU registra esta crise mundial, a criação de empregos é recorde no Brasil.

Mas isso não sensibiliza a mídia, porque quase ninguém publicou isso.

Brizola Neto

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