sábado, 12 de junho de 2010

Brizola Neto Comentários (43) A Petrobras voltar a ser nossa deixa eles loucos

Atenção funcionários e engenheiros da Petrobras, todo cuidado é pouco. Alguém pode estar “plantando” informações mundo afora de que os nossos poços de petróleo marítimos são inseguros e alimentando um zum-zum-zum de que, eventualmente, estariamos sujeitos a ter de interromper o ritmo de perfuração e de expansão de nosso petróleo.

Eu não maldei, quando na segunda-feira, um repórter da Agência Bloomberg vei me fazer perguntas sobre isso. Devo, aliás, registrar que ele foi absolutamente correto ao registrar o que disse, e que está publicado aqui.

Hoje, a mesma Boomberg publica outra matéria, dizendo que a Petrobras é a empresa mais sujeita a riscos de acidentes como o ocorrido com a plataforma da British Petroleum no Golfo do México, cujas dimensões quase todo dia são reavaliadas para pior. O argumento, algo simplório, é o de que a Petrobras responde por 20% de toda a extração de óleo em águas produndas, sendo a líder mundial neste segmento. Por tirar mais, seu risco seria maior.

Acontece que isso não se mede assim, mas pelas práticas de segurança de cada empresa. E a própria imprensa americana reconhece que o Brasil - e a Noruega – são muito mais exigentes nesta matéria que os Estados Unidos. Quem quiser ler sobre os cuidados de segurança adotados pela empresa, por ler mais aqui.

Não há, repito, nada de errado com o trabalho de reportagem feito pela Bloomberg, do qual tenho muito boa impressão.

Mas é bom ficarmos ligados, porque vem aí a capitalização da Petrobras, um jogo financeiro pesado, que vai envolver perto de US$ 60 bilhões e que, se tudo der ceto, vai permitir à União retormar uma parte do capital da empresa, criminosamente vendido por Fernando Henrique Cardoso.

E isso está deixando muitos interesses contrariados.

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