terça-feira, 17 de maio de 2016

“ministro do apagão” de FH vai para a Petrobras

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Os jornais noticiam como certa a nomeação de Pedro Parente, ex-ministro da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso e, o que poucos deles destacam, ex-ministro do Apagão do tucano.
Pois há exatos 15 anos, Parente era chamado para “segurar” o desastre que juntou  falta de planejamento, falta de investimentos e privatização do setor elétrico que nos levou à crise energética de 2001, aliás por contade uma estiagem menor e menos prolongada do que a que tivemos nos últimos três anos.
A nomeação de Parente, para que não se diga que é má-vontade deste blog, que assim a Folha noticiou:
O governo descobriu ontem que a crise de energia, que vai gerar apagões no país a partir de junho, é grave. Para monitorar o problema, o presidente Fernando Henrique Cardoso afastou temporariamente o ministro Pedro Parente da chefia da Casa Civil. Ele vai coordenar o ‘ministério do apagão’.
A Petrobras, para onde provavelmente vai Parente, pagou parte do pato desta crise elétrica.
Como era preciso trazer rápido capital estrangeiro para montar plantas de geração termelétrica, a Petrobras foi forçada a assumir a obrigação de compra da energia a ser gerada a preços altíssimos. Com a volta das chuvas, estes preços, então, foram ao nível da loucura.
Tanto que saiu mais barato para a Petrobras, já no governo Lula, comprar as térmicas do que lhes pagar o que os contratos previam.
Embora imenso, será nada perto do prejuízo que se preparam para causar ao país, “apagando” a Petrobras do papel que ela deve(ria) ter de grande ferramenta de desenvolvimento, usando as jazidas do pré-sal para impulsionar a indústria nacional, e ciência, a tecnologia e a educação.
Vai ser coisa de deixar os canalhas como Paulo Roberto Costa reduzidos aos anões que são – embora milionários – diante da grandeza da Petrobras.
Apagar a Petrobras é tirar a luz deste país.

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