sexta-feira, 18 de julho de 2014

O banco dos BRICs e a bomba atômica

Quem disse ao mundo que o Brasil queria ser vira-latas para sempre ?

Nao vai haver BRICs


O Brasil será o responsável pelo cargo de “Presidente de turno”, presidirá a diretoria executiva do Banco dos BRICs.

É uma função estratégica, honrosa.

Daqui a cinco anos, pelo sistema de rotatividade de todos os cargos, será sucedido pela Rússia.

Mas, o PiG (*)  tentará transformá-la numa derrota retumbante, do tipo “não houve BRICs.”

Poderá dizer que o Brasil perdeu a Presidência, como já diz o portal do Globo, a maior vítima do sucesso retumbante da Copa.

O Brasil conquistou aquilo que cabia no seu tamanho.

O tamanho de uma bomba atômica.

Porque, como dizia um chinês famoso, o poder está na ponta de uma baioneta

Quem tem mais bomba atômica, entre os BRICs ?

A Russia.

É dela a Presidência.

Depois, quem tem mais bomba atômica ?

A China.

A sede será em Xangai.

Depois, quem tem mais bomba atômica ?

A Índia (que, aliás, tem menos que o Paquistão e, talvez, menos que Israel).

Logo, coube à India a Presidência do banco.

Quem assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares – o TNP – e avisou ao mundo que o Brasil que queria ser, para sempre, um vira-latas ?

O Fernando Henrique Cardoso.

Simples, meu caro Mao.

Paulo Henrique Amorim

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