sábado, 30 de julho de 2011

PETROBRAS IMPLEMENTA O MAIOR PLANO DE INVESTIMENTOS DO MUNDO'


PETROBRAS INVESTE US$ 224 BILHÕES E IMPLEMENTA O MAIOR PLANO DE NEGÓCIOS DO MUNDO'

“Com o governo Dilma Rousseff, a Petrobras dá continuidade ao cronograma de investimentos iniciados em 2003 com o governo do PT e aliados e vai investir US$ 224 bilhões entre este ano e 2015, constituindo o "maior plano de negócios do mundo".

A informação foi dada pelo presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, em entrevista publicada na edição do jornal “Valor Econômico” de ontem, sexta-feira. "Esse plano é mais do que o governo americano teve de orçamento em dez anos para levar o homem à lua, mais do que os aliados investiram durante a Segunda Guerra Mundial", afirmou o executivo.

O “Plano de Negócios 2011-2015” prevê a aplicação de 95% dos investimentos (US$ 213,5 bilhões) nas atividades desenvolvidas no Brasil e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do exterior, contemplando total de 688 projetos. Em relação ao total dos investimentos, 57% se refere a projetos já autorizados para execução e implementação.

Para efeito de comparação, o governo do PSDB e DEM (ex-PFL), no segundo mandato de FHC (1999-2002), assegurou à Petrobras investimentos de apenas US$ 31,2 bilhões. O governo FHC também privatizou parte da empresa, oferecendo [para estrangeiros] cerca de um terço das ações da estatal em bolsas de valores no exterior.

Com 688 projetos acima de US$ 25 milhões com maturidades diferentes, o plano mantém o horizonte mais longo até 2020. Muitos dos projetos serão cimentados apenas no fim da década, incluindo o início da produção em grande escala no pré-sal, quando a companhia planeja pular dos atuais 2,1 milhões de barris de petróleo/dia para quase 5 milhões de barris/dia em 2020, dos quais 2 milhões de barris no pré-sal. Esse processo vai exigir extraordinário esforço de construção de sondas, plataformas de produção de diversos tipos e barcos de apoio. É, também para 2020, que Gabrielli aponta ao defender as novas refinarias.

"Sem as [novas] refinarias, a importação [do país] seria de 40% do mercado. E a Petrobras não é suicida. Não vamos perder 40% do nosso mercado", enfatizou.

Gabrielli mostra números que justificam o plano que, segundo ele, não teve nenhum atraso, apesar de ter sido apresentado três vezes ao conselho de administração. "É pura intriga. Não tem ‘o vai e vem’. Estamos falando no maior plano de negócios do mundo. Ninguém vai aprovar sem olhar com cuidado o que está fazendo. O processo de aprofundamento naturalmente tem aproximação entre diretoria e conselho de administração, que estão sempre interagindo. Estamos com um plano grande, depois de crescer muito."

O executivo falou, também, sobre os efeitos, na Petrobras, da política industrial que o governo promete divulgar em breve, lembrando o tamanho da frota de embarcações que a estatal vai ter em 2020. Cita, por exemplo, as encomendas de 65 sondas de perfuração em águas profundas, acima de 2 mil metros de lâmina d´água, quando, atualmente, a frota mundial é de 70 sondas do tipo. E diz que quem tem uma escala desse tamanho pode, e deve, abrir e expandir a indústria nacional. No total, a empresa vai adicionar 658 embarcações, de porte e complexidade diversos, à frota até 2015 e, em 2020, esse número terá aumentado para 810 embarcações.

O executivo ressalta, ainda, o "potencial gigantesco" de produção no pré-sal e as vantagens trazidas pelo salto na produção para a companhia desenvolver um parque de fornecedores nacionais. "

FONTE: site “Liderança do PT/Câmara”.

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