segunda-feira, 11 de julho de 2011
Classe D vai à universidade e estoura bolha da Miriam
A urubóloga agora deu para falar na bolha.
É a antecipação da catástrofe que nao se realizará.
É uma das artimanhas do PiG(*): o mundo vai se acabar.
Quando ?
Só o Ali Kamel sabe.
Se não acabar, cria-se outra crise (ou bolha).
A bolha atual seria a inadimplência da Classe C.
A inadimplência do brasileiro é a menor dos BRICs.
Ou seja, se o mundo se acabar vai acabar antes na China.
E, aí, é melhor fugir para Marte.
A urubóloga já se valeu da estratégia da “antecipação do fim do mundo” com o anúncio do apagão da Dilma, quando a Presidenta era ministra das Minas e Energia.
Este ansioso blogueiro lembra a urubóloga do destino de seu colega no Bom (?) Dia Brasil, o enólogo Renato Machado.
Foi promovido a Rei da Inglaterra, porque a Classe C acha ele um chato.
A urubóloga corre o risco de ser designada para ajudar a Blá-blarina a achar o rumo de casa.
Na floresta.
Este ansioso blogueiro entrevistou Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, uma instituição de pesquisa que se especializou em perscrutar a Classe C.
Na verdade, o Data Popular e o Marcelo Neri da FGV, do Rio, descobriram uma forma de ganhar a vida sendo pagos pela elite brasileira para falar mal da elite brasileira.
Essa elite da “antecipação do fim do mundo”.
A entrevista com o Meirelles vai ao ar nesta terca feira no Entrevista Record, da Record News – que tem o dobro da audiência da Globo News – às 22h15, logo depois do Heródoto Barbero.
Renato vai mostrar que desde 2002, com o Nunca Dantes (que, por isso a elite jamais o perdoará), houve 800 mil novos universitários da classe D.
Classe D , amigo navegante.
Hoje, 100 mil jovens da Classe D – classe D – entram por ano na universidade.
Por culpa desses malditos ProUni e Enem!
Que horror !
E, amigo navegante, agora que o Meirelles estoura a bolha da Miriam:
Para cada ano que um jovem de classe D fica na universidade, o salário dele se torna 15% maior do que o de um jovem que não foi para a faculdade.
Isso é ascensão na veia.
E nao é aquela prosperidade do Plano Real da urubóloga – da dentadura, do frango.
É prosperidade que se torna patrimônio pessoal, irremovível: educação.
Nao é uma bolha.
É conhecimento que torna a pessoa muito mais preparada para se virar numa adversidade.
Se, hoje , a economia dá uma freada de arrumação, não ha nenhum motivo para se imaginar que a bolha (bolha de quê ?) vá explodir na cara da Presidenta.
O jovem filho de cortador de cana que estuda na Escola Técnica de Suape para ser soldador num estaleiro é muito mais esperto do que a urubóloga pensa.
Cuidado, um dia a Classe D vai à forra e manda o Casal 45, com o Ali Kamel , para a Corte do Rei Artur.
Paulo Henrique Amorim
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