sábado, 11 de janeiro de 2014

Livro afirma que Gilmar Mendes favoreceu banqueiro Daniel Dantas ( NÂÂÂO!! SERÁ?? )


override-if-required
Chega hoje à praça um livro que examina os bastidores da operação policial que investigou os negócios do banqueiro Daniel Dantas em 2008 e divulga pela primeira vez alguns dos documentos recolhidos durante as investigações.
Batizada pela Polícia Federal de Satiagraha, expressão em sânscrito que significa “busca da verdade”, a operação fez barulho ao provocar a prisão temporária de Dantas e outros 23 envolvidos, mas depois foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça por causa de ilegalidades cometidas nas investigações.
Escrito pelo jornalista Rubens Valente, da Folha, ”Operação Banqueiro” oferece um relato minucioso do caso e uma visão crítica da atuação de autoridades que impediram que ela avançasse.
De acordo com o livro, Amaral enviou várias mensagens a ajudantes de ordem de Fernando Henrique para se comunicar com ele.
Mensagens obtidas por Valente sugerem que Dantas tinha como aliado no governo o atual ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, então chefe da Advocacia-Geral da União.
Em 2008, quando Mendes estava no Supremo e Dantas estava preso, o ministro concedeu habeas corpus para libertá-lo e fez críticas públicas à maneira como as investigações foram conduzidas.
O material inédito inclui e-mails obtidos pela PF na casa do consultor Roberto Amaral, que trabalhou para Dantas entre 2001 e 2002, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Segundo o livro, as mensagens sugerem que Dantas pediu ajuda ao ex-presidente e a outras autoridades para barrar investigações que o Ministério Público conduzia sobre seus negócios na época.
Dantas, que controla o grupo Opportunity e administra recursos de investidores brasileiros e estrangeiros, adquiriu participações em várias empresas privatizadas no governo FHC, em especial no setor de telecomunicações.
Boa parte do dinheiro administrado pelo Opportunity na época pertencia a um fundo sediado nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal no Caribe, e as autoridades sempre suspeitaram que políticos e investidores brasileiros participavam desse fundo, o que as leis brasileiras proibiam.
Saiba Mais: Folha

Nenhum comentário:

Postar um comentário

se não tem nada a contribuir não escreva!