Pensões de até R$ 18,7 mil por mês do 
Legislativo paulista beneficiam políticos como Alberto Goldman e Plínio 
de Arruda Sampaio, ex-ministros como Alberto Goldman e Almir Pazzianoto,
 o presidente da CBF José Maria Marín e até a viúva do ex-governador 
Mário Covas, Dona Lila; benefícios custam R$ 33 milhões/ano ao governo 
paulista.
A Lei de Acesso à Informação permitiu que o jornal Estado de S. Paulo 
abrisse uma caixa-preta da política brasileira: o destino do montante 
gasto pela Assembleia Legislativa de São Paulo com pensões vitalícias – o
 que custa R$ 33 milhões por ano ao governo paulista. Essas pensões 
beneficiam quem contribuiu com a carteira previdenciária dos 
ex-deputados paulistas, instituída em 1976 e extinta em 1991.
Os ganhos mensais vitalícios não são nada desprezíveis. Variam de R$ 
10.021 a R$ 18.725 e serão reajustados, no teto, para R$ 20.042. Os dois
 ex-ministros que recebem o benefício são Almir Pazzianoto, que foi do 
Trabalho, no governo Sarney, e Wagner Rossi, ex-Agricultura, com Lula e 
Dilma.
Ambos são ex-deputados, assim como Alberto Goldman, ex-governador de São
 Paulo e ex-presidente do PSDB, que também recebe um extra de R$ 12.025 
mensais. "Nem discuto essa questão", afirma. Outro ex-parlamentar 
beneficiado com a aposentadoria pública é José Maria Marín, que recebe 
R$ 16.033 da Assembleia, além dos R$ 160 mil mensais na CBF e dos outros
 R$ 110 mil no Comitê Organizador da Copa.
A farra da Assembleia beneficia também políticos que jamais foram 
deputados estaduais. É o caso, por exemplo, de Plínio de Arruda Sampaio,
 que justifica o ganho de R$ 10.021 por mês como custeio por sua 
"militância política". Também recebe a pensão Dona Lila Covas, que foi 
casada com o ex-governador Mario Covas, outro político que jamais foi 
deputado estadual.

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