terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Carter enaltece diplomacia de Lula. O PiG (*) discorda

Carter celebrou o acordo entre o Egito e Israel


Jimmy Carter é tudo o que Fernando Henrique jamais será: um bom ex-presidente.

Quando deixou a presidência dos EUA, em 1981, assumiu o papel de negociador da paz, juiz de eleições em democracias novas e obras de benemerência.

O Carter Center na cidade de Atlanta, na Georgia, tornou-se um ponto de referência dos que buscam a paz e defendem os direitos humanos.

O Instituto Fernando Henrique Cardoso, como se sabe, é um centro de peregrinação para o culto à personalidade do Farol de Alexandria.

Carter foi o primeiro líder político americano a defender, ao mesmo tempo, a criação do Estado da Palestina e o fim da ocupação de Israel.

Hoje, depois de perceber que o governo americano jamais contrariará Israel, Carter defende uma solução na ONU, com a pressão de muitos países sobre a diplomacia americana e israelense.

Hoje, na página A20 da Folha (**), Carter diz “Brasil pode ser um dos líderes do processo de paz no Oriente Médio”.

Ele não só defende a decisão do Governo Lula de reconhecer as fronteiras do Estado Palestino, como considera que o Brasil pode ser um dos líderes desse processo.

E por que ?

Porque o Brasil tem muita influência nos países em desenvolvimento.

E porque o Brasil tem muita influência com os EUA, também.

Ah, como esse PiG (*) é provinciano !

Ah, como a “política externa” da campanha do Padim Pade Cerra era ridícula !

O PiG (*) e o Cerra cabem dentro de uma casca de amendoim que o Carter cultiva no campo da Georgia.


Paulo Henrique Amorim

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