Califato Anglo−Sionista−EUA versus os BRICS
Por Peter Koenig, no "The Vineyard of the Saker", com o título “The Zionist−Anglo−Saxon caliphate vs the BRICS”. Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu e postado no "Pátria Latina"
"Dividir
para governar é precisamente o que o califato ocidental pretende fazer
com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em
campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a
economia do Brasil.
Resumo
da história, o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os
patrões da imprensa−empresa de propaganda deram jeito de apresentar
índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal
ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro,
parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que
o califato de Washington mais deseja!
A
partir do momento em que os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul) manifestaram sua união-coligação e falaram de formar um
Banco de Desenvolvimento conjunto (em Durban, África do Sul, dia
27/3/2013), o califato anglo-saxão-sionista só faz trabalhar para
dividir o grupo. Os BRICS são quase 45% da população mundial e perto de
30% do PIB global. A “ideia−BRICS” é lançar moeda conjunta alternativa,
completamente separada do dólar e da economia norte-americana da
ganância.
Enquanto isso, vários outros
países se integrarão aos BRICS, inclusive Argentina, Venezuela, Irã,
Mongólia, Malásia e outros, que reunidos constituirão cerca de 1/3 da
produção econômica e metade da população do planeta.
Isso
dá aos países BRICS um perfil de força que ultrapassa as de EUA e Europa
somadas. Só a China já é, não só a maior economia do mundo, como também
domina o mercado asiático de cerca de 4,2 bilhões de pessoas, 60% de
toda a população somada do mundo e PIB de cerca de US$ 25 trilhões, se
se compara com o poder de compra da economia baseada do dólar, de cerca
de US$ 17 trilhões. A Ásia registrou taxa média de crescimento de quase
8% ao longo dos últimos anos; o mundo “ocidental’”engatinhou em torno de
1%.
BRICS - alguns números
Os países BRICS não têm por que temer a interferência dos EUA – dividir para governar – se conseguirem solidificar sua união, com solidariedade – solidariedade política e monetária, além de políticas de comércio comum – e se tiverem vontade política para realmente separar suas economias do dólar, ação é que chave para o sucesso dos BRICS.
Sir Obama – aqui também designado como “o califato ocidental” –
tem muitas capacidades autodeclaradas. Vive a criar neocalifatos a
serviço dele, como o Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIL); na
sequência, põe-se a bombardear a própria criatura, fazendo o mundo crer
que seriam inimigos; assiste à degola de jornalistas ocidentais e
clandestinamente mantém, com dinheiro e armas sua cruzada no Oriente
Médio à caça de energia e de dominar o mundo – uma cruzada que o ISIS/ISIL leva avante, em nome do supremo califato na Casa Branca.
O
califato de Washington também tem seu pequeno exército de ‘nações
mártires” que lutam e sofrem por ele, como os 28 membros da União
Europeia, liderada (só rindo) por um grupo de sionistas neoliberais
submissos a Washington e de pensamento assemelhado, fantoches
cristãos−sionistas. Fazem o que Washington diz. A maioria deles são
também membros pro-forma da máquina de guerra comandada pelo Califato da
Casa Branca conhecido como "Organização do Tratado do Atlântico Norte" −
OTAN, e macaqueiam os gritos de guerra do Fog(h)−da−Guerra−Rasmussen, o
fantoche−em−chefe de Obama para a Europa.
Anders Fogh Rassmussen e Barack Obama
Claro,
o califato está sempre pronto, com sanções à mão contra os que não se
comportem bem, especialmente sanções que ricocheteiam sobre terceiros.
As mais recentes sanções contra a Rússia vieram depois de campanha de
propaganda de mentiras e invencionices “jornalísticas” que custou um
bilhão de dólares, de demonização de Vladimir Putin e da Rússia.
Interessante: as “sanções” impostas contra a Rússia pelo guerreiro
supremo de Washington – acompanhado na ação sancionatória, subservientemente, pelos servos−asseclas
europeus, receberam imediata retaliação dos russos, que bloquearam
grande parte dos negócios do agrobusiness com a Europa. E assim
aconteceu que fazendeiros europeus lá estão com colheitas inteiras de
frutas e legumes apodrecendo – e perdas estimadas em um bilhão de dólares, muitas vezes superiores a perdas que tenha causado à Rússia.
Neoliberais
são gente de visão curta. São enceguecidos pela ganância, pela ânsia de
lucro imediato, pelo sonho de uma “doutrina” de Dominação de Pleno
Espectro – o que implica controlar os recursos, o dinheiro e os povos do mundo. Esse,
contudo, é o império do califato que está condenado, porque depende de
invencionices e mentiras, artes que funcionam por algum tempo com parte
das pessoas, mas jamais funcionam todo o tempo para enganar todos. A
verdade é que a maré já está virando – e já se começa a ver um fio de
luz por trás da escuridão que a monstruosa e assassina máquina de
guerra ocidental lançou sobre o planeta.
Os
principais países europeus vassalos do neocalifato de Washington,
Alemanha e França, e alguns dos mais vassalos mais recentes, Polônia,
Hungria e República Tcheca, para citar só alguns, já começam a duvidar e
a não confiar cegamente na “solução” das sanções. Estão começando a
sentir o ardor da volta do chicote sobre o lombo do chicoteador.
A imprensa-empresa anglo-saxônica-sionista
O
califato anglo−saxão−sionista precisa de conflitos e guerras para
sobreviver. Há toda uma cadeia econômica baseada na produção de armas e
na destruição. Um mundo em paz seria “o colapso” daquela ordem mundial
pró-guerra.
Para alcançar seu objetivo, o califato ocidental está usando aquela sabedoria de milhares de anos: dividir para governar.
Servindo-se da imprensa−empresa global e de campanha multibilionária de
propaganda e disseminação de mentira, Obama e seus lambe−botas europeus
primeiro confundem os povos, em todos os países e continentes,
distorcem o bom−senso, na sequência implantam cunhas entre eles, entre
aliados, entre vizinhos, entre culturas comuns, entre famílias – e
convertem amigos em inimigos.
Não esqueçam: o dólar é dinheiro inventado, que já não vale o papel em que é impresso. É
produzido à vontade e já é chamado de “alívio quantitativo” (?!) [orig.
'Quantitative Easing' (QE)], expressão selecionada cuidadosamente
justamente porque nada significa, um eufemismo usado para designar uma
dívida que os tesouros nacionais acumulam como se fossem reservas
monetárias, em todo o planeta.
O
mesmo acontece com o financiamento da máquina de guerra eterna. Imprimir
dinheiro à vontade passou a ser o passatempo que justifica todas as
guerras e morticínios para conquistar os recursos físicos e humanos do
planeta. O processo prosseguirá enquanto o resto do mundo permitir que
prossiga. Mas já é fenômeno que começa a fenecer. Há 10, 15 anos, cerca
de 90% das reservas mundiais eram denominadas em dólares
norte-americanos. Hoje, essa porcentagem já encolheu para cerca de 60%.
Um BANCO para os BRICS
Dividir
para governar é precisamente o que o califato ocidental pretende fazer
com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em
campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a
economia do Brasil.
Acusa-se
o Brasil de corrupção e nepotismo, e a economia brasileira é “alertada”
contra o risco “mortal” de uma suposta dívida privada que já chegaria a
80% do PIB. Mas as campanhas de difamação “jornalística” não explicam
que, graças ao aumento da dívida privada, o PIB do Brasil cresceu cerca
de 30% na última década. Ninguém explica que a dívida externa do Brasil
mantém na proporção de menos de 47% do PIB; nos EUA essa proporção é de
quase 101,5%; na Alemanha, de 82%.
Resumo
da história, é que o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas
os patrões da imprensa−empresa de propaganda deram jeito de apresentar
índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal
ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro,
parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que
o califato de Washington mais deseja!
Imagine
um concurso real, baseado em resultados econômicos, entre o califato
ocidental governado por Washington, e os BRICS. Com um PIB de cerca de
30% de tudo que o mundo produz, com mais da metade da população do
planeta, os BRICS mantêm a proporção entre o PIB e a dívida, em média,
abaixo de 45% (estimativas de 2014): Brasil, 56,8%; Rússia, 13,4%;
Índia, 67,7%; China, 22,4%, África do Sul, 46,1%. EUA, com 101,5% nessa
relação, e a Eurozona com 92,6%, perdem, longe.
Presidenta Dilma Rousseff
É claro que os BRICS nada têm a temer do califato ocidental – e de qualquer sempre provável chuva de sanções. Mas – e essa é a questão chave –
o império sionista−anglo−saxão controla o atual sistema monetário
ocidental. O FED, Wall Street, o Banco Central Europeu e o FMI, extensão
do Tesouro dos EUA e do FED, assim como o Banco de Compensações
Internacionais [orig. Bank for International Settlements (BIS)], o
banco central dos bancos centrais, principal manipulador privado do
ouro e das moedas nacionais – mantêm as economias ocidentais como
reféns. Esse império sionista−anglo−saxão financia a máquina de guerra
de EUA/OTAN.
O
sistema financeiro ocidental controlado pelo império
sionista−anglo−saxão tem o mesmo objetivo que a “doutrina” da "Dominação
de Pleno Espectro", como define Obama, supremo califa e
assassino−em−chefe, que atualmente presta serviços à oligarquia da
indústria de armas e da indústria bancária.
É,
portanto, mais que boa hora para os BRICS fazerem realmente acontecer
sua prometida moeda alternativa, completamente separada do dólar e do
sistema de lavagem de dinheiro montado em Wall Street. A viabilidade
econômica desse sistema alternativo é entre 2 e 3 vezes superior à do
dólar norte-americano.
Mas
pode ser necessária uma medida intermediária, para deter o bulldozer
ocidental. Rússia e China e vários outros países já concordaram em
negociar em suas respectivas moedas e, em particular, em negociar gás e
petróleo em dinheiro não−dólar, medida que reduzirá consideravelmente a
demanda pela moeda dos EUA, reduzindo, é claro, a viabilidade do dólar
como moeda de reserva. Rússia e China preparam-se para lançar moeda
comum, uma cesta de moedas às quais se podem acrescentar outras, de
outros países que desejem livrar-se dos caninos mortais do califato
monetário ocidental.
A reunião da OTAN em Newport, Gales, gerou protestos por toda a Europa
Dias 3
e 4 de setembro de 2014, a OTAN, braço militar do califato ocidental,
reuniu-se em Gales, Reino Unido, para discutir sua 'raison d’être'. A
própria OTAN admite que foi a mais importante reunião desde o colapso da
URSS. Participaram 60 chefes de estado, incluídos os 28 países membros
da OTAN. Como se esperava, a “aliança ocidental” dedicou-se a demonizar a
Rússia – país chave dos BRICS – com mentiras e sandices de tal ordem
que não encontram rival na história da farsa “jornalística” mundial. O
relatório final da reunião, é uma fiada de acusações sem qualquer
fundamento, só provocações – semelhantes às que Fog(h) da Guerra Rasmussen vive a macaquear – e que a Rússia sequer se deu o trabalho de desmentir. As declarações da OTAN sucumbem sob o peso das próprias mentiras.
É
claro, depois de 65 anos de existência e desastres por todo o mundo, a
OTAN precisa de nova identidade, de uma nova Guerra Fria, ou, melhor de
tudo, nova guerra diretamente contra a Rússia – pela “segurança” da Europa. Assim
sendo, o califa Obama, no que, esperemos, será um de seus últimos e
mais desavergonhados movimentos, está pedindo que os europeus “mexam-se”
e aceitem doar pelo menos 2% dos respectivos PIB para manter a OTAN; e
que aprovem legislação que permita que o complexo industrial militar
meta mais armas nas bases da OTAN na Europa. É o mesmo que dizer que
Obama está expondo a Europa a ataques militares da defesa russa; mais
uma vez, o califato anglo−sionista norte−americano está expondo os povos
europeus na linha de fogo. Líderes [só rindo] europeus, fingem que aí
não haveria perigo algum para seus cidadãos.
Mas... há esperança. Como Pepe Escobar escreveu em “OTAN ataca”:
"(...) o
negócio realmente sério nesse mês de setembro (2014), o que realmente
interessa, não é a OTAN. É a reunião de cúpula da Organização de
Cooperação de Xangai. Aguardem as proverbiais agitações de placas
tectônicas na próxima reunião da OCX – mudanças de tão longo alcance
quanto as que se viram quando o império Otomano fracassou às portas de
Viena em 1683".
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