sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ESSE É O serra!!



retirado da agência assaz atroz (http://santanadoipanema.blogspot.com/)

Caso 1 – Serra e o PSDB, os verdadeiros terroristas

Em 8 de junho de 2002, o megaespeculador húngaro naturalizado norte-americano George Soros, afirma: “O Brasil está condenado a eleger José Serra ou mergulhar no caos assim que um determinado governo Luiz Inácio Lula da Silva se instalar”. Poderia ser um palpite qualquer, mas não podemos esquecer que o megaespeculador era o patrão de Armínio Fraga, então presidente do Banco Central do governo FHC.

Mais pra frente, a “grande” atriz Regina Duarte fatura uns trocados na campanha de Serra, morta de medo de uma possível vitória do candidato da oposição, nosso querido presidente Lula. Medo de perder a estabilidade conquistada. O Serra, dizia ela que conhecia, que fez os genéricos e o combate a AIDS. “Isso dá medo na gente...” dizia ela.

Lula transformaria o Brasil numa “Argentina”, mas quem destruiu a Argentina foi o grande amigo de FHC, Carlos Menem, com a falsa paridade entre o dólar e o real, política adotada por FHC por todo o 1º mandato, prometendo mantê-la no 2º mandato, embora não tenha cumprido.

“Em outubro de 1998, o presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, foi reeleito para o cargo por um único motivo: tinha estabilizado o valor da moeda brasileira e, portanto, contido a inflação. Na verdade, não tinha. O real brasileiro estava ridiculamente supervalorizado. Mas com a aproximação das eleições, sua taxa de câmbio contra o dólar simplesmente desafiava a gravidade. Esse milagre levou Cardoso à linha de chegada com 54% dos votos. Mas não existem milagres. Quinze dias depois da posse de FHC, o real despencou e morreu. Seis meses depois da eleição, ele tinha aproximadamente a metade de seu valor no dia da eleição. A inflação aumentando e a economia implodindo. A taxa de aprovação de Cardoso, que se revelou um incompetente e uma farsa, caiu para 23% do eleitorado. Tarde demais. Ele já havia colocado a presidência no bolso”. Greg Palast, jornalista da BBC em entrevista à Revista Carta Capital em 10 de março de 2004.

Em 7 de novembro de 2004, FHC critica a estratégia do medo usada por Bush contra Kerry, esquecendo-se que essa foi a estratégia usada por ele contra o Lula, (radicalismo e perda da estabilidade do Real), e posteriormente adotada por Serra (nos exemplos citados acima).

Caso 2 - Não foi Serra quem criou o programa de combate a Aids

O Programa Nacional de Combate à AIDS foi criado no governo de José Sarney. A distribuição gratuita de AZT, foi uma providência do então Ministro da Saúde, Adib Jatene, no governo Collor. Os governos que sucederam deram força ao programa, mas foi o Dr. Adib Jatene, outra vez Ministro da Saúde, desta vez já no governo FHC, que possibilitou que o Brasil produzisse o AZT. Cadê o Serra?

Caso 3 - Serra não criou os medicamentos genéricos

Em 5 abril de 1993, o decreto 793 de autoria do Ministro da Saúde Jamil Haddad no governo Itamar Franco cria os medicamentos genéricos no Brasil. Jamil Haddad denunciou à imprensa, mas por motivos óbvios, não foi ouvido. Segundo Haddad, Serra provocou retrocesso na lei dos Genéricos, e suavizou para a indústria Farmacêutica.

Caso 4 - Serra mente quando afirma ser economista

O professor José Carlos de Assis, PhD em Física pelo MIT, escreveu no Jornal do Brasil em 17 de outubro de 2002: “Mas, paradoxalmente, falta também explicar uma questão muito estranha: por que ele (Serra) permitiu tantas ironias ao Sr. Lula, por não ter diploma de curso superior, apesar de ter profissão bem definida? O candidato ao governo, pasme leitor, não tem profissão: não é engenheiro nem economista. Custa muito acreditar”. Esse é apenas um de diversos depoimentos que nunca foram desmentidos.

Caso 5 - Serra pede que não votem nele

Em 31 de agosto de 2004, no debate da TV Record na campanha para a prefeitura de São Paulo, José Serra se compromete a cumprir os 4 anos de mandato e pedir que não votem mais nele caso renuncie antes da hora. Renunciou para se candidatar ao governo do Estado, portanto, se temos vergonha na cara, o mínimo que podemos fazer é não votar nele!!!

Caso 6 - Serra não quebrou patente de remédio algum, como afirma

O Serra de fato ameaçou quebrar a patente do anti-retroviral Efavirenz, mas foi um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 4 de maio de 2007 que quebrou de fato a patente do medicamento, representando uma economia ao país de US$ 30 milhões/ano.

Caso 7 - Serra plagiador

Em 25 de abril de 2008, Vitor Frederico Kümpel, Juiz de Direito, condena o PSDB em ação movida por Hilton Acioli, autor do jingle de campanha política ‘Lula lá’, usado sem autorização na campanha de José Serra em 2002, ao pagamento da quantia de R$ 112.500,00 (para confirmar a notícia: http://espacovital.com.br/busca.php, busca pelo nome do autor Hilton Acioli.

Caso 8 - Serra mente que entende alguma coisa de saúde, embora tenha sido Ministro... da Saúde

Em 2 de maio de 2009, José Serra explica a Gripe A-H1N1: "Ela é transmitida dos porquinhos para as pessoas só quando eles espirram. Portanto, a providência elementar é não ficar perto de porquinho algum".

Caso 9 - Serra faz propaganda mentirosa da Sabesp no exterior, com dinheiro dos paulistas

Em sua coluna na Folha de São Paulo e em O Globo em 3 de maio de 2009, Elio Gaspari comenta a propaganda da SABESP na revista internacional "Foreign Policy", um encarte de 16 páginas sobre as "maravilhas" da administração tucana de São Paulo sob o título "Sweet smell of sucess". A propaganda de José Serra afirma que cuidam da boa qualidade da água e que esse serviço "continua na estação de tratamento de esgotos, afinal, reciclar a água é uma questão de honra para a Sabesp, honra e respeito”. Gaspari desmente e afirma que a SABESP despeja esgoto in natura em 6.670 pontos de rios e córregos de São Paulo. Propaganda cara e enganosa, paga pelo contribuinte.

Caso 10 - Serra é desmentido

Em 4 de junho de 2009, Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Ratings, contesta o governador de SP José Serra, que acusou a agência de estar “comprada” por especuladores, por rebaixar o rating de SP, perguntando quem a teria comprado. Para o economista, Serra deveria se ater à íntegra do relatório antes de emitir qualquer comentário, e que a avaliação diz respeito à emenda constitucional (que ele se empenhou para aprovar) que cria um teto para pagamento de precatórios, vista como uma oficialização do calote. É o caso de pessoas que processam o Estado, ganham na justiça mas morrem antes de receber.

Caso 11 - Serra mente para os pernambucanos.

Ele pensa que nordestino é burro!

Em 3 de agosto de 2009, Assis Ângelo, o biógrafo de Luiz Gonzaga desmente José Serra, que em visita (campanha) a Exu (PE), cidade onde Gonzaga nasceu, afirmou ter sido amigo do compositor. Assis Ângelo afirma que Gonzaga nem conheceu e muito menos foi amigo de Serra.

Caso 12 - Serra mente até pra crianças

No dia 15 de setembro de 2009, Vandson Lima (Valor Econômico) fala sobre o evento promovido pelo PSDB, quando na saída, José Serra foi abordado por 2 meninos que foram cobrá-lo por uma promessa não cumprida: Serra garantiu aos garotos que lhes daria pipas e peões. Para demonstrar simpatia, Serra perguntou onde moravam, e a resposta não poderia ter sido mais constrangedora: “na rua, aqui na [Avenida] Rebouças, pertinho. Mora bastante gente lá”. O governador sacou algumas notas do bolso, e deu aos meninos.

Caso 13 - Serra é privatista. Doou a Vale e vai doar o pré-sal

Em 29 de novembro de 2009, FHC dá entrevista a Augusto Nunes, para a revista (não)Veja, onde declara que relutou muito em vender a Vale do Rio Doce e que José Serra foi um grande incentivador.

Poderia continuar essa lista das “enganações” do Serra, que não abragem o choque de “jestão” (alagão, etc), o “incino” (livros errados, impróprios, etc), os contratos com farta distribuição de verbas para o “imprensalão”, mas achei que 13 era uma ótima sugestão para acabar de vez com essa fanfarronice.

PS: Não consigo nomear a origem de tudo que está citado acima (exceto as já indicadas), tantas foram as consultas feitas, mas não seria honesta se não nomeasse a grande jornalista Conceição Lemes, autora de diversos textos que li para extrair muitas das informações.


Sonia Montenegro colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz

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