Há dois dias, este blog advertiu:
(…)os grandes tubarões brancos sabem que o Brasil é uma das maiores presas em todo o planeta.
O ministro Guido Mantega tem sido o principal anteparo a essas pressões sobre Dilma Rousseff.
É,
portanto, o principal obstáculo a ser removido pela “turma da bufunfa” e
pelos que não aprenderam aquele ditado antigo e impublicável do “quem
muito se abaixa…”
Hoje, o dublê de
comentarista econômico e apresentador de rádio Carlos Alberto Sardenberg
larga a temperança e enfia o pé na jaca, em artigo publicado no Blog do Noblat.
Sugere, com a
arrogância que lhe é peculiar, que Dilma troque o Ministro da Fazenda
por alguém tipo Palocci que teve, segundo ele, a “virtude” de ter
produzido “um superávit primário maior que o obtido no governo de FHC”,
usado para pagar os juros que Henrique Meirelles empurrou lá para cima.
Diz que algo
precisa ser feito, e dá a receita do “algo”:”Esse algo só pode ser um
forte ajuste nas contas públicas — ou seja, corte severo de gastos —
anunciado com credibilidade. Daí a necessidade do Palocci. Ele já fez
isso, já propôs uma política de longo prazo para zerar o déficit geral
do governo e tem a confiança do mercado”.
Mas
admite: ”(o)problema é que Palocci está com a reputação abalada. O
mercado, os agentes econômicos continuam tendo saudades dele. Já no
ambiente político, a rejeição é óbvia”".
E se sai com uma
solução magistral: Mas esse obstáculo também poderia ser driblado. Não
pode o Palocci? Pois arranjem um “tipo Palocci”. E já estando com a mão
na massa, poderiam buscar também um “tipo Meirelles” para o Banco
Central”.
Cuidadoso, diz que não vai citar nomes para não “queimar” os “tipo Palocci”.
Antigamente, era o
Doutor Roberto Marinho quem nomeava ministro. Agora, até o apresentador
da rádio dele quer ditar regras sobre como a presidenta eleita pelos
brasileiros deve escolher seus ministros.
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