No segundo trimestre, País cresce mais que o dobro dos índices de Estados Unidos e Inglaterra; 1,5% alcançados aqui deixam para trás Alemanha, Portugal, Espanha e Itália; apenas a China fez melhor diante da crise; por que Dilma não teria motivos para sorrir?
Comparar é entender.
Para deixar mais clara a importância do resultado de 1,5% de crescimento
da economia brasileira no segundo trimestre, o Ministério da Fazenda
fez um levantamento bastante amplo sobre os resultados alcançados por
outras importantes economias do mundo no mesmo período.
Os números fizeram parte
da apresentação feita pelo ministro Guido Mantega, em Brasília, nesta
sexta-feira 30. E ele tinha mesmo bons motivos para cotejar o resultado
local frente ao de gigantes globais. Afinal, a economia que Mantega
pilota sofrendo caneladas distribuídas pela mídia tradicional, torcida
organizada, na mídia estrangeira, pela sua queda, e sustos diários em
razão da volatilidade imposta pela própria crise, bateu a de todos os
demais países ocidentais. No globo, perdeu em crescimento, no período,
apenas para a da China, que marcou 1,7% sobre o período anterior.
Em recuperação, com
números ainda tímidos, mas mais saudáveis do que os de meses atrás, a
economia dos Estados Unidos não fez frente para o PIB brasileiro. O 0,6%
marcado pelo PIB americano é mais de duas vezes menor que a marca do
Brasil entre abril e junho. Na mesma conta cabe o da Inglaterra, que
cresceu 0,7%. No continente europeu, a Alemanha, que produziu o melhor
índice, chegou apenas a 0,8%.
No restrito clube dos
países que marcaram acima de 1% estão, além do Brasil e China, Coréia do
Sul e Portugal, cada um deles com 1,1%. Itália e Espanha,
respectivamente com – 0,2% e – 0,1%.
Se você não acredita que
existe uma crise econômica mundial lá fora, essas comparações podem não
fazer muito sentido. No entanto, quem está por dentro do que se dá pelo
mundo nos últimos dois anos sabe que o cotejamento mostra que o Brasil,
com seu conjunto de políticas anti-cíclicas, continua obtendo
resultados que mostram os benefícios dessa resistência.
A presidente Dilma
Rousseff, em viagem à Europa, disse que a melhor maneira de enfrentar a
crise não é pela contenção, mas pelo crescimento. Ela se mantém coerente
a essa afirmação e está colhendo os resultado que muita gente não
esperava.
Abaixo, as telas da apresentação do ministro Guido Mantega sobre o PIB:
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