post do escrevinhador.
A reportagem de Luiz Carlos Azenha - que foi foi ao ar na última sexta-feira, na TV Record - revela um singelo "zoológico" da corrupção.
A matéria baseia-se em relatório da Polícia Federal sobre a "Operação Castelo de Areia", que indica: funcionários (?) da Camargo Corrêa teriam utilizado nomes de bichos como código para identificar quem recebeu propina. Não, propina é um nome feio! Vamos falar em "valores não contabilizados".
O avestruz, o hipopótamo, a girafa. A formiga, a abelha, o elefante. Todos eles aparecem nas correspondências e papéis que foram apreendidos pela PF. Alguns bichos foram identificados pela PF. Mas são bichos soltos! A investigação parou por ordem do STJ!
De toda forma, o relatório da PF rende, no mínimo, matérias curiosas - vocês não acham? Assistam o vídeo bem aqui ao lado para conferir - http://www.youtube.com/watch?v=YlCEtw8qnSc&feature=player_embedded
Por isso, volto a perguntar: por que "Veja" e "Época" - ao noticiar o relatório na semana passada - o fizeram de forma tão "seletiva"? Por que não aproveitaram todo o material, incluindo o "zoológico da corrupção"?
"Veja" não vai esclarecer por que um jornalista da casa aparece nas planilhas, ao lado das anotações "Revista A" e "50 mil"? Repito aqui: não é crime jornalista (ou publicação jornalística) receber (ou pedir) dinheiro a empresário. Mas não é estranho esse fato?
E o gambá, o que tem a ver com isso tudo? Num dos emails apreendidos pela PF, há uma frase singela sobre acertos e pagamentos: "não esqueça o gambá".
A pergunta que não quer calar é: afinal, quem é o gambá?
Essa história cheira mal, muito mal...
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