Monica Bergamo
O STF acolheu argumentos da defesa do amigo e padrinho de Aécio banqueiro
André Esteves e determinou que ele saia da prisão. A tendência do
tribunal foi antecipada nesta quinta (17) pela coluna.
A informação é do advogado dele, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que acompanha o julgamento na Corte. Esteves, amigo e padrinho de Aécio, poderá ir para casa e não precisará sequer usar tornozeleira.
"O ministro foi muito criterioso, viu que não era mais necessário manter
a prisão. André Esteves deve ir para casa hoje", diz o advogado.
O ministro do Supremo Teori Zavascki, no entanto, determinou algumas
medidas restritivas: ele não poderá voltar à direção do banco BTG, não
poderá manter contato com outros investigados na mesma operação, terá
que se apresentar a cada 15 dias à Justiça, terá de entregar passaporte
para não viajar ao exterior.
Esteves foi preso há algumas semanas porque foi citado pelo senador
Delcídio do Amaral (PT-MS) em uma conversa em que o parlamentar
negociava com familiares do ex-diretor Nestor Cerveró a fuga do
ex-diretor da Petrobras para fora do país.
O ministro manteve a prisão do senador Delcídio do Amaral, do seu chefe de gabinete Diogo Ferreira e do advogado Edson Ribeiro.
A decisão foi monocrática, do ministro Teori.
Ele considerou que, como buscas e apreensões já tinham sido feitas,
depoimentos já foram finalizados e a denúncia do Ministério Público já
foi apresentada ao Supremo, não havia mais sentido Esteves permanecer
preso.
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