Alberto Kopittke
É preciso olhar o
atual ataque que a oposição político-midiática-financeira está fazendo
ao Governo Dilma para além da onda de ódio disseminada em setores da
classe média para que se compreenda os seus reais motivos.
As razões para um
ataque tão virulento, beirando ilações de apoio a um Golpe de Estado,
obviamente não estão na indignação do PSDB, da Rede Globo, da Veja, ou
do capital financeiro em relação a corrupção, com a qual sempre
conviveram tranquilamente, quando lhes convinha.
O que a oposição
percebeu é que, após atravessar mais um ou dois semestres com
dificuldades econômicas, os últimos três anos do Governo Dilma podem ser
o ápice do atual projeto nacional-desenvolvimentista, iniciado em 2002.
A partir do segundo
semestre do ano que vem, o Governo começará a inaugurar as grandes
obras dos Governos Lula e Dilma, como a transposição do Rio São
Francisco; as Hidrelétricas de Belo Monte (a terceira maior do mundo),
de Jirau e de Santo Antônio; a expansão e construção de pelo menos 6
metrôs que estão em obras e dezenas de BRTs; pontes, como a de Laguna
(SC) e a segunda Ponte do Guaíba (RS); grandes trechos da Ferrovia Norte
Sul; ampliação e modernização dos maiores aeroportos do país;
plataforma de petróleo; refinaria Abreu e Lima, que será a mais moderna
do país; entre muitas outras.
A Petrobrás que nos
últimos anos fez muitos investimentos para se preparar para o pré-sal,
volta a se capitalizar a partir de 2016 e as extrações de Petróleo
quadruplicam nos próximos três anos.
Além disso, a
inflação tende a recuar e a economia voltar a crescer, gerando mais
alguns milhões de empregos. E, de quebra, a Presidenta ainda inaugura a
Cidade Olímpica e o Parque Olímpica e recepciona as Olimpíadas e as
ParaOlimpíadas de 2016, em um megaevento que tende a ser 6 vezes maior
que a Copa do Mundo.
Neste cenário, dá
para entender o desespero da oposição e seu desatino golpista. Eles
sabem que tudo o que foi plantado nos últimos 12 anos, será colhido nos
próximos quatro.
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