É a História que o definiu: "o candidato derrotado"
publicado
30/08/2016
O Pentágono anunciou que os EUA estão prontos para abater aviões sírios e russos que o Pentágono entenda que ameaçam conselheiros militares norte-americanos que, nos termos da lei internacional, operam ilegalmente no norte da Síria.
Na 6ª-feira, o porta-voz do Pentágono Capitão Jeff Davis disse que jatos norte-americanos tentaram interceptar aviões sírios para proteger conselheiros norte-americanos que operam (ilegalmente) com forças curdas na Síria, depois que o governo sírio bombardeou áreas de Hasakah, quando a polícia curda iniciou ataque contra a Força de Defesa Nacional.
"Continuaremos a avisar o regime sírio para que se mantenha bem longe dessas áreas. Defenderemos nosso pessoal em campo e faremos o que tiver de ser feito para defendê-los" – disse Cook aos jornalistas.
Pressionado para oferecer mais informações sobre a Rússia, Cook deixou bem claro que os EUA atacarão também jatos russos que operam legalmente em território sírio, por convite do governo sírio, com sua aprovação e em ação coordenada com os sírios.
"Se ameaçarem forças dos EUA sempre temos o direito de defender nossas forças" – disse Cook.
"a Agência de Inteligência de Defesa (AID) e o Comando do Estado Maior das Forças Conjuntas dos EUA, então [no verão de 2013] lideradas pelo general General Martin Dempsey, avaliavam que a queda do regime de Assad não era desejável, porque levaria ao caos e, potencialmente, à tomada da Síria por extremistas jihadistas, praticamente o mesmo que então estava acontecendo na Líbia."
"Os relatórios da AID, disse [Flynn], 'sofreram terrível rejeição' do governo Obama. 'Senti como se não quisessem ouvir a verdade'."
Depois de mais de dois anos de crescimento econômico cada vez menos satisfatório e com a economia lutando contra taxas de juros de 10,5% do banco central, que tornam virtualmente impossível que novos créditos estimulem o crescimento, o presidente russo Vladimir Putin afinal rompeu um impasse interno, entre dois blocos de especialistas.
Dia 25 de julho, deu ordens para que um think tank de economistas, o Stolypin Club, prepare propostas para estimular o crescimento do país, a serem apresentados ao governo no 4º trimestre do ano em curso.[1]
Ao fazê-lo como o fez, Putin rejeita e desautoriza duas influentes facções de economistas liberais e/ou neoliberais, que, com sua ideologia ocidentalizante a favor do que chamam de 'livre mercado', levaram a Rússia à recessão politicamente e economicamente perigosa em que o país se debate hoje.
É movimento de enorme importância, que eu pessoalmente já esperava, desde que tive oportunidade de trocar ideias com colegas economistas em junho passado, no Fórum Econômico Internacional anual, em São Petersburgo.
"O Relatório do Clube Stolypin aconselha a aumentar investimentos, bombear dinheiro do orçamento do Estado para a economia e emissão de moeda pelo Banco da Rússia. Ao contrário disso, o conceito do Centro para Pesquisa Estratégica (Alexei Kudrin) sugeria que os investimentos teriam de ser privados e caberia ao Estado apenas garantir estabilidade macroeconômica, inflação baixa e baixo déficit no orçamento."
"Proponho que comecemos hoje a trabalhar com as fontes de crescimento para a economia da Rússia, com vistas à próxima década (...) A dinâmica atual mostra que as reservas e recursos que serviram como forças motrizes de nossa economia no início dos anos 2000 já não estão produzindo os efeitos que então produziam. Já disse no passado e quero reforçar o mesmo ponto hoje: o crescimento econômico não é processo que se ponha em andamento por si mesmo. Se não encontrarmos novas fontes de crescimento, veremos o PIB crescer zero ou perto de zero; nesse caso, nossas possibilidades no setor social, de defesa e segurança nacional e em outras áreas serão consideravelmente inferiores em relação ao que têm de ser, para que consigamos levar o país a desenvolvimento real e a real progresso."