quarta-feira, 26 de março de 2014

Turma da Petrobrax por trás dos ataques à Petrobrás



NOTA DA FUP
Não deixaremos sangrar a Petrobrás no ringue das disputas eleitorais
Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma.
Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.
Os mesmos PSDB e DEM, que quando governaram o país fizeram de tudo para privatizar a Petrobrás, trazem de volta à cena política antigas denúncias sobre refinarias adquiridas pela empresa no exterior e tornam a atacar as que estão em fase final de construção no Brasil. Quem acompanha a nossa indústria de petróleo sabe da urgência de reestruturação do parque de refino da Petrobrás, que, durante o governo do PSDB/DEM, foi sucateado e estagnado, assim como os demais setores da empresa.
Quando exercia o papel de governista (dos anos 90 até 2002), a oposição demo-tucana quebrou o monopólio estatal da Petrobrás, escancarou a terceirização, privatizou alguns setores e unidades da empresa, reduziu drasticamente os efetivos próprios, estagnou investimentos em exploração, produção e refino e ainda tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax. Foi nessa época que a empresa protagonizou alguns dos  maiores acidentes ambientais do país e o afundamento da P-36.
São os mesmos neoliberais que insistem em atacar a gestão estatal que desde 2003 iniciou o processo que fará da Petrobrás uma empresa verdadeiramente pública e voltada para os interesses nacionais.
Vamos aos fatos: em 2002, a Petrobrás  valia R$ 30 bilhões, sua receita era de R$ 69,2 bilhões, o lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e os investimentos não passavam de R$ 18,9 bilhões. Uma década depois, em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bilhões, a receita subiu para R$ 281,3 bilhões, o lucro líquido para R$ 21,1 bilhão e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bilhão.
Antes do governo Lula, a Petrobrás contava em 2002 com um efetivo de 46 mil trabalhadores próprios, produzia 1 bilhão e 500 mil barris de petróleo por dia e tinha uma reserva provada de 11 bilhões de barris de óleo. Após o governo Lula, em 2012, a Petrobrás quase que dobrou o seu efetivo para 85 mil trabalhadores, passou a produzir 2 bilhões de barris de óleo por dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bilhões de barris de petróleo.
Apesar da crise econômica internacional e da metralhadora giratória da mídia partidária da oposição, a Petrobrás descobriu uma nova fronteira petrolífera, passou a produzir no pré-sal e caminha a passos largos para se tornar uma das maiores gigantes de energia do planeta. Não aceitamos, portanto, que esse processo seja estancado por grupos políticos que no passado tentaram privatizar a empresa e hoje, fortalecidos por novos aliados, continuam com o mesmo propósito.
Se confirmados erros e irregularidades na gestão da Petrobrás, exigiremos que sejam devidamente apurados pelos órgãos de controle do Estado e pela Justiça. A FUP e seus sindicatos acompanharão de perto esse processo, cobrando transparência na investigação e responsabilização de qualquer desvio que possa ter ocorrido. No entanto, não permitiremos que sangrem a Petrobrás em um ringue de disputas políticas partidárias eleitorais, como querem os defensores da CPI. Reagiremos à altura contra qualquer retrocesso que possa ser imposto à maior empresa brasileira, alavanca do desenvolvimento do país.
DIREÇÃO COLEGIADA DA FUP
Rio de Janeiro, 25 de março de 2014

Como a Dinamarca regula sua mídia

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A mídia britânica, nos últimos 60 anos, tem sido auto-regulada, como a brasileira. O escândalo do News of the World – que chocou a opinião pública depois que se soube que o tabloide de Murdoch invadira a caixa postal de uma garota de 13 anos sequestrada e morta – mostrou os limites da auto-regulação.
Para usar uma palavra, a auto-regulação fracassou miseravelmente na Inglaterra.
Os ingleses entraram em 2014 dando os toques finais num novo sistema de monitoramento da mídia.  O ponto principal é que a auto-regulação será substituída por um modelo em que o órgão fiscalizador é independente das empresas jornalísticas. E também — vital — dos partidos políticos e do governo.
O Brasil, cedo ou tarde, e quanto mais cedo melhor, vai ter que enfrentar a mesma realidade:  a falência da auto-regulação na mídia e, consequentemente, a necessidade de dar um passo adiante. O maior obstáculo reside nas grandes empresas de jornalismo, que por obtusidade ou má fé, ou uma mistura de ambas as coisas, rechaçam discussão preliminarmente sob o argumento, aspas, de que se trata de “censura” para a “imprensa livre”.
A não ser que consideremos a mídia acima da sociedade, o Brasil não poderá ficar acorrentado eternamente a uma auto-regulação que, como na Inglaterra, é nociva ao interesse público.
Os candidatos à presidência parecem estar querendo fingir que o problema não existe, para evitar problemas com as famílias que controlam a imprensa brasileira num ano eleitoral. Mas o problema existe, e não é certo que o interesse de milhões de brasileiros fique subordinado ao de quatro ou cinco famílias.
Há um modelo bom no qual se espelhar, e não estou falando da Lei de Meios da Argentina, que já nasce no seio de uma guerra entre o governo Kirchner e o Clarín. É melhor olhar para a Dinamarca do que para a Argentina. Os ingleses fizeram isso.
Sempre surge a Escandinávia, como o DCM tem afirmado exaustivamente, quando se trata de identificar ações de uma sociedade realmente avançada.
Os dinamarqueses encontraram uma forma de, preservada a liberdade de imprensa, controlar os excessos prejudiciais à sociedade como um todo.
O Brasil deveria estudar o caso aplicadamente.
Vigora, lá, uma “co-regulação”. Um comitê, presidido por um juiz da suprema corte, é formado por um grupo composto por 12 pessoas. Seis são designadas pela indústria da mídia, e seis pelo governo. (Nenhum destes seis últimos é funcionário do governo, mas pessoas que as autoridades entendem que dominam o assunto, contribuem para o debate e são independentes da indústria.)
O comitê tem um orçamento anual de cerca de 700 mil reais, bancados pelos jornais. Estes se comprometem a acatar as decisões.
Em 2012, foram encaminhadas ao conselho 157 queixas. Quarenta e duas foram consideradas legítimas. Os jornais que cometeram infrações publicaram, como sempre ocorre, o parecer do comitê na íntegra.
Retificações por erros cometidos, na Dinamarca, têm que ser visíveis. Devem estar na primeira página, com destaque. Recentemente, por exemplo, uma enfermeira foi erradamente citada como cúmplice num esquema de pedofilia. A correção veio na primeira página de quem cometeu o erro.
O conselho não estipula indenizações. Isso fica a cargo da justiça comum.
O Brasil, como a Inglaterra está fazendo, poderia olhar para o exemplo dinamarquês de “co-regulação” da mídia. Deveria. É muito mais avançado do que o que existe no Brasil – como, aliás,  quase tudo que diga respeito ao modo de operação da sociedade escandinava.
O sistema dinamarquês não coíbe a livre imprensa — e sim a aperfeiçoa. E o Brasil precisa de uma mídia melhor do que a que temos, muito mais apegada a seus próprios interesses do que aos do país.

sábado, 22 de março de 2014

Jamais será mostrado no 'Jornal Nacional'.


Pra frente, Brasil!

Os últimos tempos têm sido pródigos em manifestações violentas contra os rumos que o Brasil tem tomado sob a orientação trabalhista.
Ao mesmo tempo, os indignados com a "ditadura lulodilmopetista" levantam bandeiras para salvar o país do destino ingrato a que foi condenado desde 2003, quando o "apedeuta" e seu bando concluíram o assalto ao Palácio do Planalto.
Essas bandeiras são inúmeras, pois são desfraldadas por variadas tripulações em busca do tempo perdido. 
Há de tudo nessas naus de insensatos: fascistas, neonazistas, fanáticos religiosos, homofóbicos, preconceituosos de todos os tipos, pré-capitalistas, psicopatas, sociopatas, agiotas, especuladores, malandros, vigaristas, políticos profissionais...

Em comum eles têm o objetivo de destruir, arrasar, exterminar todos os avanços que o Brasil teve nesses últimos anos, tanto social quanto econômica e culturalmente.
Para não dizer que exagero, vai aí abaixo uma pequeníssima amostra do que pregam esses notáveis renovadores, esses impolutos profetas dos novos tempos, muitos com títulos pomposos da Academia, incensados, louvados e glorificados pela imprensaempresa que nos mostra o mundo sob a óptica dos alucinados:
- Redução da maioridade penal para 12 anos
- Instituição da pena de morte
- Fim do Bolsa-Família
- Fim das cotas raciais na educação
- Criminalização das relações homossexuais
- Introdução de aulas obrigatórias de religião nas escolas
- Fim dos direitos trabalhistas
- Redução das alíquotas do Imposto de Renda para quem ganha mais
- Privatização da Petrobras
- Privatização do Banco do Brasil
- Privatização da Caixa Econômica Federal
- Saída do Mercosul
- Esfriamento das relações diplomáticas e comerciais com a Venezuela, Argentina e outros países sul-americanos, com a China, Rússia, Índia, Irã e países africanos
- Rompimento de relações diplomáticas com Cuba, Irã e outros países do "Eixo do Mal"
- Fechamento de partidos políticos "corruptos" (o PT, óbvio) e prisão de políticos "traidores" - seja lá o que for isso...
- Internet sob controle das teles
- Desregulamentação total do setor de telecomunicações
- Fim de todo diálogo com os movimentos sociais e os sindicatos
- Fortalecimento das Polícias Militares
- Fim do aumento anual do salário mínimo
- Extinção da Previdência Social - ou congelamento do valor dos benefícios
É pouco?
Aguardo, ansioso, dos leitores, mais "medidas" propostas para modernizar o país e apagar todos os "malfeitos" dos "petralhas".
Dá para imaginar o Brasil nas mãos dessa turma?
Vade retro, satanás!

sexta-feira, 21 de março de 2014

DILMA, PASADENA E OS ATAQUES ESPECULATIVOS À PETROBRAS





Por MIGUEL DO ROSÁRIO 
no "O Cafezinho"

"A Petrobras tem sido a empresa que mais tem encontrado novas reservas. Não ver isso é fazer o jogo sujo de especuladores que usam a mídia para baixar o preço de uma empresa com objetivo de comprar barato suas ações

A história da refinaria de Pasadena, adquirida pela Petrobrás em 2006 não é um assunto novo.

O então presidente da Petrobrás, José Gabrielli, já participou de audiência pública no Senado, em agosto do ano passado, explicando a decisão. Segundo Gabrielli, foi um negócio normal, segundo os parâmetros e cenários disponíveis à época.

Não podemos esquecer o contexto. Em primeiro lugar, a decisão favorável à compra da refinaria se deu em fevereiro de 2006. Apenas ao final de 2006, teríamos notícias das primeiras reservas gigantes do pré-sal, o que acarretaria numa reviravolta completa dos planos da Petrobrás e do governo. A confirmação destas reservas, e a descoberta de outras, se daria apenas nos anos seguintes.

Uma coisa são erros cometidos por má fé, outra são mudanças de cenário que invalidam uma decisão anterior.

Antes do pré-sal, o foco dos investimentos em energia, por parte do governo e da Petrobrás, era o biodiesel e a construção de refinarias adequadas ao petróleo pesado produzido no país.

De 1999 a 2005, a meta da companhia era ampliar a capacidade de refino no exterior, para ampliar o escoamento do nosso petróleo para os principais mercados consumidores, como os EUA. O mercado americano vinha aumentando, de maneira bastante vigorosa, o consumo de petróleo pesado, gerando uma demanda maior de refinarias. Foi aí que a Petrobrás entrou. Ela tinha um plano de investimento, e dinheiro separado especialmente para aquisição de refinarias no exterior. Quando houve a oportunidade, a Petrobrás não perdeu tempo.

A mídia está distorcendo, por exemplo, os custos da refinaria de Pasadena, porque está incluindo no preço os estoques de petróleo e derivados que vieram juntos na compra, e que foram usados.

Para saber se o preço foi alto ou baixo, é preciso estabelecer uma unidade de comparação. Essa unidade existe, é o preço por barril. Depois se compara outras aquisições no mesmo ano. A Petrobrás adquiriu os 100% da refinaria de Pasadena por US$ 4.860 por barril. No mesmo ano, 2006, o preço médio de refinarias adquiridas na América do Norte foi de US$ 9.734 por barril. Em maio de 2007, um fundo de investidores do Canadá adquiriu a 'Lima Refinery' da Valero, por US$ 11.515 por barril.

Os preços das refinarias continuariam crescendo até a eclosão da crise de 2008, considerada a maior já vivida pelo capitalismo mundial desde o 'crash' de 1929. A partir daí, o consumo de petróleo pesado pelos EUA começa a declinar. A 'Astra Oil', então, premida pela crise, resolve sair de seu negócio em Pasadena, repassando sua parte à Petrobrás.

Surgem variáveis novas no mercado do petróleo: descoberta do pré-sal no Brasil, com petróleo ultraleve; início das operações com xisto nos EUA; crise financeira mundial, reduzindo consumo de petróleo e fazendo as cotações da commodity despencarem nas bolsas.

Gabrielli observa, no entanto, que a refinaria de Pasadena não é um negócio perdido. Ela continua extremamente bem localizada, próxima ao golfo do México e com acesso privilegiado aos grandes corredores de abastecimento dos EUA.

Independente das investigações sobre os problemas na Petrobrás, é certo que há uma guerra especulativa contra a empresa, e que agora ganha contornos políticos e eleitorais. O colunista Elio Gaspari publicou hoje um texto, por exemplo, violentíssimo contra a gestão da Petrobrás. Na mesma página, editorial do Globo adota linha igual, e critica a política de compra de conteúdo nacional da empresa, os 30% que a lei do petróleo garante à Petrobrás em todo o pré-sal, e pede “visão empresarial”, o que, no contexto do artigo, equivale a defender a privatização da companhia.

Gaspari inicia o artigo informando, em tom de denúncia, a ação da Petrobrás valia R$ 29 no início da gestão de Dilma e hoje vale R$ 12,60. É uma afirmação mistificadora, porque o petróleo é a 'commodity' mais volátil no mundo. O preço da ação da Petrobrás pode voltar a R$ 29 em pouco tempo. Para isso basta, por exemplo, uma nova guerra na Crimeia, que prejudique o fluxo de petróleo vindo da Rússia, hoje a maior exportadora do planeta.

A Petrobrás tem sido a empresa que mais tem encontrado novas reservas, e uma das que mais tem investido, com sucesso, em produção e refino. É um dos pilares centrais da indústria e do desenvolvimento científico no país. Não ver isso é fazer o jogo sujo de especuladores que usam a mídia para baixar o preço de uma empresa com objetivo de comprar barato suas ações."

FONTE: escrito pelo jornalista Miguel do Rosário no seu blog "O Cafezinho". Transcrito no "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/133809/Dilma-Pasadena-e-os-ataques-especulativos-%C3%A0-Petrobras.htm) e (http://www.ocafezinho.com/2014/03/20/a-historia-de-pasadena-que-a-midia-nao-contou/)

COMPLEMENTAÇÃO 1

Presidente da Editora Abril ["Veja"] também endossou compra da refinaria

Do "Jornal GGN"

"A então Ministra das Minas e Energia Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da Petrobras, quando autorizou a compra da refinaria Pasadena, nos Estados Unidos.

Mas faziam parte do Conselho, também, Fábio Coletti Barbosa, atual presidente da Abril S/A ["Veja"], Jorge Gerdau Johanpetter, Silas Rondeau e outros.

O quadro de conselheiros e diretores era o seguinte:



FONTE da complementação 1: "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/presidente-da-editora-abril-tambem-endossou-compra-da-refinaria).

COMPLENTAÇÃO 2

Jorge Gerdau defende Conselho da Petrobras no episódio Pasadena


COMUNICADO:

"Jorge Gerdau Johannpeter, membro do Conselho de Administração da Petrobras, gostaria de esclarecer que, ao aprovar em 2006 a operação de compra de 50% de participação na refinaria Pasadena, não tinha conhecimento, como os demais Conselheiros, das cláusulas contratuais 'Marlim' e 'Put Option'. O Conselho de Administração da Petrobrás baseou-se em avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a validade e a oportunidade do negócio, considerando as boas perspectivas de mercado para os anos seguintes. Entretanto, a [posterior] crise global de 2008 alterou drasticamente o potencial de crescimento do mercado nos anos subsequentes.

Jorge Gerdau, assim que teve conhecimento das cláusulas contratuais, posicionou-se a favor da desistência do negócio, assim como os demais membros do Conselho."


Decálogo do Eleitor

1) Não vote em parentes, é o caminho mais rápido
para ser deserdado, ou pra descobrir, amargamente,
que você é um filho da puta (ou puto, literalmente)!
2) Não vote em amigos, principalmente as onças…
3) Não vote em conhecidos, é garantia de ser ignorado,
quando o cara é eleito.
4) Não vote nos bunitinhos, lembre-se do Collor, do zôio azul do Campos, e compreenda, não existe pilantra maltrapilho,
desdentado, antipático ou grosso. Todo pilantra se
apresenta muiiito bem.
5) Não vote em religiosos fanáticos, nem Deus acredita neles…
6) Não se influencie pelo bacharelismo (a velha mania
do diploma) lembre-se que FHChado, diplomado, quebrou
o Brasil 3 vezes, e Lula, o apedeuta, elevou o Brasil à
6ª economia mundial. 
Muitas vezes aquele candidato
que fala nóis vai, nóis vein,
está mais preocupado em trabalhar de sol a sol,
do que te enganar com palavras doces,
de efeitos amargos.
7) Não vote sempre no mesmo candidato para
os cargos legislativos (vereador, deputado, senador).
Política, mesmo sendo vocação, não é profissão.
8) Não vote em branco, eles já mandam nesse país há
mais de 500 anos e vejam a merda que fizeram.
9) Não vote nulo, principalmente se você já elegeu
algumas das nulidades que andam por aí
10) Não vote em mim, que eu não sou candidato a nada!

O fim da civilização ocidental está próximo: por que a NASA está sendo chamada de comunista

terra

A civilização ocidental está à beira do colapso e só há duas saídas: a preservação da natureza e políticas para reduzir a desigualdade social.
Sem muita novidade, certo? A não ser o fato de que essa é a conclusão de um novo estudo da NASA que analisou o fim de outras civilizações, como os romanos e o povos da Mesopotâmia — que também não viram sua própria extinção chegar.
“Duas características importantes aparecem em todas as sociedades que entraram em colapso”, diz o documento. “O esgotamento de recursos naturais e a estratificação econômica da sociedade entre elites e massas”.
Numa prova de que a histeria ultradireitista é moda não apenas no Brasil, a NASA já está sendo classificada de comunista por uma vastidão de paranóicos. “Para além de qualquer coisa, esse levantamento prova que precisamos ficar atentos à implantação do socialismo nos Estados Unidos”, escreveu Suzanne Hamme do site Freedom Outpost. Para uma líder de um grupo de evangélicos fundamentalistas, “a cada dia que passa nosso Caro Líder se parece menos e menos com um progressista ingênuo e mais como alguém determinado a destruir nosso país”.
Para a NASA, em sociedades desiguais, “é difícil evitar o colapso. Elites crescem e consomem muito, resultando em fome entre populações pobres”. Como a classe trabalhadora tem recursos limitados, os ricos, isolados do problema, continuam a consumir de forma desigual, “agravando o problema”.
Os pesquisadores usaram uma fórmula para chegar a suas conclusões. Ela leva em conta fatores como taxas de natalidade e renda para criar uma equação matemática. Para quem acha que nós somos imunes ao que destruiu Roma, uma breve observação do que aconteceu ali demonstra como “sociedades complexas e poderosas são suscetíveis a entrar em colapso”.
Qual a salvação? O fim pode ser evitado se a população chegar a um estado de equilíbrio, se a taxa de esgotamento da natureza for reduzida a um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos de forma equitativa.
Como apontou o jornal Guardian, as conclusões a que a agência espacial chegou devem servir como um alerta para que governos, corporações e consumidores reconheçam que fazer as coisas como sempre não é uma atitude sustentável e que mudanças estruturais são urgentes.
O fim está próximo. E nem o pessoal da Marcha da Família vai se salvar porque Deus está ocupado com Marina Silva.
Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

terça-feira, 11 de março de 2014

DEPOIS DA UCRÂNIA E VENEZUELA, SERÁ O BRASIL




Prof. Moniz Bandeira


Entrevista via skype com o Professor Moniz Bandeira

Depois da Ucrânia e Venezuela, o Brasil poderá ser a nova vítima do imperialismo mundial.

Entrevista do "CafenaPolítica" com Prof. Moniz Bandeira e o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães sobre a interferência do Império norte-americano nas turbulências políticas na Ucrânia e na Venezuela.